Passeando na Chapada

Confira agora como foi o nosso passeio para Chapada, um belo distrito de Ouro Preto, em Minas Gerais.


Infelizmente a chuva nos atrapalhou um pouco, mas conseguimos chegar ao menos em uma das cachoeiras desse destino, que aliás, tinha um acesso bem complicado.

Em novembro de 2019 estava eu folheando o Facebook e observando alguns pacotes de viagem oferecidos pela empresa BH Ecoturismo, que chamaram muito a minha atenção, e eis que encontrei um passeio de um dia para Chapada (MG) com o preço de singelos R$ 90,00 por pessoa [valores de 2019].


Não deu outra! Não perdi tempo e entrei em contato com a empresa para ver se geravam um boleto para mim. Como me informaram que trabalhavam com outros métodos de pagamento, em especial a transferência bancária, me acalmei um pouco e esperei até que chegasse dezembro para pagar tudo à vista.

Ao receberem a confirmação de pagamento entraram em contato comigo pelo WhatsApp e perguntaram se tínhamos alguma preferência de assentos.


E a Lu, que não é boba nem nada, já descreveu pra mim direitinho os lugares que ela tinha preferência dentro do ônibus:


Não adiantou muito e como a preferência dela era diferente da que estava disponível pela empresa no momento, a BH Ecoturismo enviou pra nós as opções de assentos que ainda estavam disponíveis:

Em vermelho estão as vagas já ocupadas e em verde as que ainda estavam livres.

Após passar mais algumas informações nos enviaram o voucher confirmando o pagamento do pacote e também ficamos de preencher e escanear o contrato do passeio com eles, o que foi feito poucos dias depois.

E o tempo foi passando, até que finalmente chegou o dia da nossa viagem, e também o primeiro passeio deste ano [2020]. Sem mais delongas, vamos ao relato...

Domingo [02 de Fevereiro de 2020]

Acordei próximo das 5:20h, mas voltei a dormir novamente porque a Lu me falou que já tinha arrumado seu cabelo lá pelas 3:30h da manhã. Então mudei o despertador para umas 5:50h e fui dormir mais um pouco. Mal pisquei os olhos e o despertador estava tocando outra vez.

Agora sim levantei de verdade. Arrumei minhas coisas, fiz a barba e às 6:25h ambos estávamos prontos. Chamamos um Uber às 6:30h e partimos de casa rumo ao Terminal JK, no centro de Belo Horizonte.


Fomos conversando por todo o caminho com uma mulher, que era muito simpática e cheia de assuntos. Descemos no terminal às 6:57h e logo a Lu avistou o micro-ônibus com os funcionários da BH Ecoturismo.


Dentro do bus ainda aproveitamos pra tirar uma foto nossa juntos:


Como o veículo ainda estava desligado e faltava algum tempo pra sair [a tolerância deles estava marcada para até 7:20h] descemos do ônibus e ficamos conversando um tempinho no terminal JK. Passado mais algum tempo chegou mais um pessoal e voltamos para o veículo, que partiu às 7:23h.





O ônibus prosseguiu por seu caminho sem maiores problemas, até que em certo momento começou a fazer muitos desvios e retornos. Próximo das 9:40h chegaríamos ao que seria a nossa primeira cachoeira, mas o pessoal da organização da empresa teve de mudar seus planos porque o ponto que eles combinaram em fazer a parada estava fechado.

A guia até tentou combinar com uma pousada próxima para ver se o pessoal do ônibus poderia ao menos utilizar os banheiros de lá para podermos ir direto para a cachoeira, mas teve sua proposta recusada. Então ela pensou rapidamente e decidiu que o bus deveria fazer um retorno para voltar para próximo da Vila de Chapada, local que estava planejado para pararmos apenas no horário do almoço.








Chegamos na Vila de Chapada (MG) às 10:00h, descemos do ônibus e passamos algum tempo nesse restaurante, pois todo mundo estava doido pra usar os banheiros e dar aquela devida aliviada básica. Como no passeio haviam mais mulheres, elas fizeram longas filas e demoraram um bocado pra poder usar o banheiro do lugar.

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Chapada, MG

Chapada é um subdistrito de Ouro Preto, em Minas Gerais. Fica localizada a 17 km de Ouro Preto, entre as serras do Trovão e da Chapada, que dá nome à localidade. A vila tem acesso pelas rodovias BR-30, BR-443 e mais estrada de terra, ou pela rodovia BR-356 e mais estrada para Santa Rita de Ouro Preto com mais um percurso de via de terra. Sua população abriga cerca de 1.000 habitantes.

A localidade teve origem em meados do século XVIII, com objetivo minerador, mas foi consolidado no século seguinte, como confirma a construção da Capela em 1883. A mineração foi substituída pela agricultura e hoje a economia tenta se fortalecer com o turismo.

Circundado pela Serra do Trovão, apresenta uma natureza exuberante e repleta de cachoeiras. O principal atrativo natural é a Cachoeira do Castelinho.

Com o grande aumento do fluxo turístico em Lavras Novas nos últimos anos, o vilarejo de Chapada tem sido uma nova opção de comodidade para os visitantes. Atualmente, o turismo é a principal atividade econômica do povoado, com o aluguel de casas para fins de semana e retorno para o comércio local. Cada vez mais turistas visitam a localidade para conhecer sua importância histórica, sua beleza cênica, seus pratos típicos, suas cachoeiras, a simplicidade do povo e ainda caminhar pela imponente Serra do Trovão.

Entre 26 a 29 de julho é realizada a Festa da Padroeira Santa Ana. É realizado também, a Cavalgada no local. Alguns dos principais pratos típicos da região são a batata recheada e a pinga na cobra.

Fonte Pesquisada:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chapada_(Ouro_Preto)

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Enquanto a Lu estava agarrada na fila dei uma saída rápida do restaurante e aproveitei para tirar algumas fotos dos arredores. Esse centrinho era bem rústico, com casinhas daquele estilo antigo, sem muros, com um espaço enorme onde havia uma cruz ao fundo.




Aproximei um pouco dessa cruz e tirei minha primeira selfie nessa cidade:


De onde eu estava dava pra ver o restaurante e uma igrejinha, que estava próxima desse local.


Enquanto voltava ainda tirei outra foto do restaurante, dessa vez de outro ângulo:


Ali me encontrei novamente com a Luciana e comemos uma empada cada um, pra matar de vez a fome.

A Lu nem comeu direito, acabou me dando o resto da sua empada.

Finalmente, às 10:00h, após tudo estar em ordem, a guia do passeio foi esperta e nos informou que iria inverter a ordem de visita das cachoeiras. Ao invés de fazermos todo aquele percurso de volta para chegar àquele ponto em que tivemos o problema na ida, ela decidiu nos guiar agora até a cachoeira que seria visitada apenas no período da tarde.

Antes de prosseguirmos até a cachoeira ela ainda juntou tudo mundo pra que pudéssemos tirar uma boa foto em frente àquela igrejinha que eu tinha avistado antes.


Nem precisamos entrar no ônibus dessa vez, apenas seguimos ela e começamos a nos dirigir para a trilha que dava acesso a nossa primeira cachoeira do dia.





Rapidamente, saímos do vilarejo e passamos a seguir uma estradinha que hora ficava de concreto, hora de terra.








Andamos um bocado, muito mais do que eu sequer havia imaginado, já que enquanto escolhia esse passeio pelo site tinha lido que o acesso era fácil e pra mim me pareceu que a cachoeira estaria relativamente próxima.

Continuamos andando até o momento em que o pessoal a nossa frente começou a se aglomerar. Ao perceber isso a guia avisou pra todos que o trajeto continuaria assim que passássemos por essas casinhas e prosseguimos no devido caminho.






A gente nem imaginava, mas tudo que passamos antes foi a parte mais fácil dessa trilha. A partir de agora, em determinados momentos, a dificuldade aumentaria bastante e precisaríamos de muito mais atenção pra não se machucar durante o trajeto, pois o caminho era bem íngreme, perigoso e cheio de partes escorregadias.





Exemplo de ponto de atenção: Área escorregadia devido ao pequena poço d'água em nosso caminho.







Exemplo de ponto de atenção: Muitas vezes precisávamos nos apoiar em alguma coisa pra não cair. Nesta última foto, por exemplo, a Luciana poderia tropeçar e cair nessa pequena vala que estava atrás dela.




Após andar tanto, finalmente ouvimos o som da água da cachoeira e pudemos avistá-la ao longe.


Exemplo de ponto de atenção: Em algumas áreas era necessário abaixar-se completamente pra obter apoio com ao menos uma das mãos porque a descida ficava muito íngreme para se descer normalmente [o que ocorreu na foto acima].

Em um desses pontos uma turista do grupo nos informou que acabou tropeçando, caindo, rolando e ainda atingindo outra pessoa. Elas não se machucaram muito, mas tomaram um baita susto e ficaram com alguns arranhados espalhados pelo corpo.






Exemplo de ponto de atenção: De toda a trilha, pra mim o trecho desta última foto foi o mais perigoso de todos até o momento. Diferentemente das outras áreas, para passar por aí era necessário descer primeiro para uma pequena pedra, pra só depois voltar para a trilha normal e sair dessa área de risco.

Nessa hora a guia até me ajudou dando sua mão pra que eu pudesse passar nessa área com apoio. Pelo menos agora faltava bem pouco para chegarmos ao acesso da cachoeira.








Após todo o esforço finalmente chegamos ao local que dava acesso para a cachoeira, mas aqui tivemos outro entrave. Para descer era necessário atravessar umas pedras que estavam bem íngremes, praticamente sem lugar nenhum pra se apoiar e que ainda passava um pequeno córrego, o que aumentava, e muito, a chance de escorregar e se machucar nas pedras logo abaixo.

Como a Luciana não quis ir ali comigo, acabou que só eu explorei a área da cachoeira. Desci com muito cuidado para não escorregar e fui bem devagarzinho, apoiando ao menos uma das mãos sempre que era necessário.






Andei devagarzinho pelas pedras até conseguir enquadrar a cachoeira.


E tirei uma selfie para comprovar que ela foi desbravada por mim!


Dali tentei verificar até onde era possível ir, mas não dava pra fazer muito, pois os caminhos possíveis estavam muito sinuosos e cheios de pedras escorregadias.




Boa parte do nosso grupo estava aqui e aproveitou essa parte da manhã para se banhar no poço. Teve até um pessoal que levou uma daquelas caixas com cerveja congelada, refrigerantes e água por todo esse caminho complicado que nós fizemos.





Fui até o ponto mais extremo onde ainda era possível pisar sem risco e tirei outras selfies da cachoeira, dessa vez em mais dois ângulos diferentes.



E pra fechar minha exploração, tirei a foto do que estava a minha frente, mostrando que seria muito arriscado prosseguir por esse caminho.


Assim que desbravei o que queria e observei os arredores passei por aquelas pedras novamente, subi aquela área perigosa e voltei até a Lu, que nessa hora estava sentada numa colcha, conversando com uma moça de nosso grupo. Ela era uma das pessoas que disse que se machucou durante o trajeto de ida até essa cachoeira.


Vista de onde estávamos:


Ficamos aqui juntos, conversando um pouco. A Lu até aproveitou pra estender sua colcha e se deitar, apoiando sua cabeça em mim. Nesse meio tempo ainda tomamos água gelada e comemos um delicioso fandangos.

Às 12:10h resolvemos voltar tudo de novo. Iríamos eu, a Lu e mais umas três pessoas, mas elas saíram antes de nós porque primeiro tentei avisar a guia, que provavelmente estava atrás de alguma das pedras do acesso da cachoeira observando o pessoal.

Como não consegui vê-la e não queria fazer aquela descida perigosa de novo acabou que subi o caminho todo somente com a Luciana, que nessa hora mostrava sua grande habilidade ao subir pelo caminho e passar pelas pedras.




Nem aquela pedra que achei super perigosa sequer foi um obstáculo para ela!








Não ficamos de bobeira e continuamos com nosso trajeto de subida.








Contrariando a previsão climática da BH Ecoturismo, que contava com um dia de sol e sem chuva, começou a chover no meio do nosso caminho de volta. Por sorte trouxemos um guarda-chuva, que estava na mochila que eu levava nas costas.

Andamos por mais um bocadinho e quando dava eu ficava sob o guarda-chuva com a Luciana para tentar molhar ao menos um pouco menos. Pra ajudar cada gota da chuva ainda estava super gelada!

Seguimos a trilha por mais um tempo, desviando dos buracos, tomando cuidado com a água barrenta e com a chuva, até que avistamos uma interseção e ficamos na dúvida de qual era o caminho correto a ser seguido [acho que é nessa hora que as pessoas costumam se perder quando visitam algumas cachoeiras!].

Como a Lu percebeu que no início tínhamos visto uma casinha resolvemos seguir por ali mesmo e demos sorte, chegamos ao local correto, onde nos abrigamos da chuva e esperamos ela diminuir um pouco.



Como essa casinha possuía funcionários e funcionava como uma espécie de trailer que vendia algumas coisas, entre elas bebidas, aproveitei e pedi uma Coca-Cola pra tomá-la durante o caminho [preço: R$ 6,00 nos valores de 2020 - isto é, quase o triplo do preço normal vendido pelos supermercados]. Acabou que não ficou muito boa porque não estava gelada de verdade.

Ao sair dali com a latinha na mão ainda tirei uma última foto dessa casinha e também da plaquinha que indicava o acesso a cachoeira que estávamos antes.



Agora só faltava mais um bocadinho pra finalmente chegar ao restaurante. Chegamos até a encontrar o pessoal que nos deixou para trás!









Ás 12:40h voltamos àquele restaurante que tínhamos tomado o café da manhã. Aqui tentei convencer a Luciana a fazer de uma vez o seu pedido de almoço, pois daqui há algum tempo o lugar ficaria lotado com os outros turistas do nosso grupo.

Não adiantou muito, ela não ficou atraída com as variadas opções do cardápio e disse que comeria apenas mais tarde. Como eu estava com fome fiz o pedido com o funcionário do lugar e voltei para a mesa, onde deixamos as nossas coisas e ficamos conversando.



A chuva estava cada vez mais forte e aos poucos avistávamos o pessoal do nosso grupo, que de tempos em tempos chegava nesse restaurante. Alguns dos turistas que tomaram banho da cachoeira utilizaram a ducha externa do lugar para se limpar e retirar a areia e o barro do corpo.

Pouco tempo depois o almoço ficou pronto e tive de perambular por dentro desse estabelecimento, que possuía sua parte externa funcionando como restaurante e uma área da parte de dentro, bem aos fundos, como cozinha.


Ao bater o olho no que havia disponível pra comer percebi que a comida seria muito gostosa [saímos ganhando bastante, porque ficou bem barato, apenas R$ 20,00 pelo self-service - Valores de 2020].

Como ali estava muito muvucado [por conta das pessoas do nosso grupo que não paravam de chegar] voltei tudo e comi naquela mesinha que eu estava antes com a Luciana.


Quando eu já estava quase na metade do meu prato finalmente bateu a fome na Lu, que também resolveu pedir a sua comida. Acabou que ela não conseguiu escolher tudo o que queria porque muita gente foi antes dela e coisas como a mandioquinha já haviam acabado nessa hora.


Enquanto ela estava colocando sua comida um cara do grupo simplesmente arredou nossas coisas e sentou onde ela estava, na tora, sem perguntar nada pra gente [depois descobri que esse fulano era o motorista do nosso passeio]. A chuva continuava a todo vapor e ainda estava de vento, o que incomodava um pouco, já que a gente não tinha pra onde mais se abrigar dela.


Quando a Lu chegou, se sentou ao meu lado e após almoçar conversamos um pouco com um casal de jovens que estava perto de nós. Nesse meio tempo a Lu comprou uma paçoquinha pra ela e balas chita para mim.


[Eu pego de surpresa pela câmera da Lu quando estava quase para cutucar o nariz:]


A chuva não dava nenhuma trégua, sempre ficando mais forte e às vezes até fazendo com que mudássemos um pouco de lugar pra não se molhar. Somente às 15:10h é que parou de chover e a guia nos chamou de volta para entrar no ônibus.

De acordo com ela não seria possível ir para a outra cachoeira do roteiro porque o seu a acesso possuía uma trilha de terra e muito íngreme, que já estava barrenta por conta da chuva e não indo lá se evitaria possíveis acidentes [sem contar que não é aconselhável nadar em rios e cachoeiras durante ou após qualquer chuva].


Partimos às 15:15h, logo depois de uma chamada feita por ela. Após quase uma hora de percurso, às 16:10h tivemos uma parada de cerca de 10 minutos para banheiro e lanche.




Após utilizar o banheiro pedi uma empada de palmito com suco de caju e a Lu um capuchino, que foi preparado com muito capricho.



Detalhes do desenho do capuchino:


A empada estava deliciosa, mas o suco estava bem ruinzinho. Ao pagar as coisas no caixa ainda pedimos um Trento [uma espécie de barrinha de chocolate] pra cada um.


Às 16:32h prosseguimos sem problemas rumo a Belo Horizonte.




Chegamos no Terminal JK às 18:05h e ali ficamos pensando se voltaríamos pra casa de aplicativo ou de coletivo tradicional. Como o ambiente estava muito muvucado, cheio de pessoas aglomeradas, o Uber estava bem caro [quase R$ 30,00 pra voltar pra casa - Valores de 2020] e ainda apareceu um velho nos abordando falando que oferecia serviço de translado [o que achei muito inconveniente e super perigoso. Eu, em pleno centro de BH, jamais entraria em um veículo de alguém que não conheço e que não está cadastrado em nenhum serviço de aplicativo pra evitar um possível assalto ou sequestro], preferimos seguir até um ponto de ônibus próximo, onde seguiríamos rumo a Contagem.


Demos muito azar com o ônibus e tivemos de esperar no ponto até às 19:12h, quando finalmente seguimos de volta para casa.


Chegamos em nossa residência às 19:51h, onde guardamos nossas coisas e finalmente finalizamos essa viagem. Obs.: Como não compramos nada pelo caminho e nem adquirimos nenhum souvenir essa viagem não terá as devidas conquistas da viagem.

Mesmo com todos os problemas que tivemos, acredito que o passeio valeu a pena e a partir de agora nós também poderíamos contar com essa empresa, chamada BH Ecoturismo, que é muito boa, organizada e eficiente para participarmos também de alguma futura excursão.

Boa sorte...


... e até a próxima viagem!

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