Comprando em Congonhas [p1]

Depois de alguns meses sem conhecer nenhum lugar novo, uma colega da Dona Graça [mãe da Luciana, minha noiva] reuniu um pessoal pra fazer um passeio em Congonhas.


Dito isto, aqui estou eu contando como foi o relato desse passeio para essa interessante, surpreendente e mega-abarrotada cidade histórica de Minas Gerais.

Eu e a Lu combinamos assim: ela viria da casa dela junto com a sua mãe, a Lorayne [sua cunhada] e o Lolô [seu sobrinho], enquanto eu e minha mãe esperaríamos em frente ao ponto do Carrefour, que fica razoavelmente próximo a minha casa.

Por esse motivo tivemos de arrumar tudo no sábado, pois sairíamos bem cedo no dia seguinte. Custei a dormir porque por algum motivo acordei várias vezes no meio da noite [não sei se é impressão minha, mas direto isso acontece quando estou para fazer algum passeio interessante - talvez seja um pouco de ansiedade].

Domingo [11 de Setembro de 2017]

Acordei bem cedo, às 5:30h e me arrumei totalmente, subi e fui para chamar a minha mãe, que já estava totalmente arrumada e até usando cachecol e toca de frio [a gente achava que a cidade seria bem fria].



Aproximadamente às 6:50h estávamos totalmente prontos, então nos despedimos do meu pai e seguimos andando a pé até chegar ao ponto do Carrefour. Dali a Lu me avisou pelo celular que às 6:10h o pessoal já tinha se reunido e a van estava partindo do bairro de lá.

Pouco tempo depois entramos na van e seguimos nossa viagem rumo a Congonhas.




Fomos numa van escolar bem simples, mas confortável. O caminho era quase todo reto e havia poucos carros no trânsito, então não tivemos nenhum problema para nos locomover durante o percurso. Aproveitei até para comer alguns biscoitos.

Pode parecer o buraco mágico do mundo dos biscoitos, mas na verdade é a sacola dos biscoitos aberta no colo da Lu: E diga-se de passagem, estava super gostoso!

Depois de sair do centro de BH à nossa volta havia muito mato, algumas construções que víamos pelo caminho e também algumas lagoas.





O motorista parou apenas uma vez para pagar o pedágio e dali seguimos direto até Congonhas (MG).





Às 8:00h chegamos na cidade, mas como ela estava muito lotada de carros o motorista ficou na dúvida de onde parar, e após conversar com o guarda do local resolveu nos deixar na parte em que descemos para que continuássemos o restante a pé enquanto o motorista procurava por algum lugar para estacionar.

Além de nós ainda tinham mais umas 6 pessoas e o grupo resolveu se dividir em dois. No meu estavam os meus conhecidos: Eu, a Luciana, minha mãe, a Dona Graça, a Lorayne, o Lolô e a Aninha, uma vizinha da Lu.

Esse foi o morro que nós subimos.

Seguimos a orientação da mãe da Lu porque ela já tinha visitado Congonhas umas duas ou três vezes, por isso resolvemos subir o morro para ir direto para uma das igrejas principais da cidade, e dali seguiríamos com o nosso passeio.

Orientações:

Quem visita Congonhas deve ficar atento ao tipo de calçado que está utilizando, jamais venha para essa cidade utilizando salto alto ou algum sapato que dificulte o movimento, porque por aqui o que mais existem são ladeiras, ladeiras e mais ladeiras, todas cravadas em pedra cascalho.

Também não esqueça do protetor solar e de levar bastante água. Existem vendedores por todos os cantos, mas se já tiver algo de beber é possível fazer ao menos uma pequena economia.

[Notas: Eu e minha mãe somos muito brancos, não usamos protetor solar e ficamos expostos ao sol durante quase todo esse dia, com isso ficamos bem avermelhados. Mais um pouco e até poderíamos ter pego uma insolação.]

Voltando ao relato...

Subimos...

Vista do que estava a nossa frente.

Vista do que estava para trás.

Subimos mais.




Subimos mais um pouco.



A dona Graça até parou para fazer uma pose!


E chegamos nas proximidades da Igreja do Bom Senhor Jesus, lugar que virou uma de nossas principais referências por aqui.



Eu ainda estava um pouco desorientado e sem saber o que fazer, então a Dona Graça perguntou o que o povo queria e resolvemos subir para ir nas barracas da feira, que por sinal nessa cidade são quase infinitas. A quantidade de vendedores era tanta que chegava a ser praticamente incontável.

Até antes de chegar a essa igreja não parecia que a cidade estava tão cheia, mas a partir desse momento percebemos que na verdade ela realmente estava super-mega-blaster abarrotada de gente.

Minha mãe que é esperta não perdeu tempo e tirou uma foto sua junto a essa igreja que é um dos marcos da cidade.


Como eu tinha reservado algum dinheiro para as compras antes de vir até aqui a gente pôde comprar bastante coisa [na verdade eu comprei pouquíssima coisa para mim, já a Lu fez a festa e o que ela via e gostava estava levando mesmo].











Em Congonhas havia todo tipo de coisas a venda: flores, vestuário em geral [normal, religiosos e de times], coisas para o lar [como talheres, copos, panelas], bijuterias de todos os formatos e tipos, artigos religiosos como terços, cruzes, santos e por aí vai, além de centenas de brinquedos de todos os tipos e até coisas mais diferentes, como uma raquete para matar pernilongos, por exemplo.


O Lolô que é criança não resistia, via as coisas e ficava doido, o que ele mais gostou mesmo foi do caminhão do bombeiro.


O primeiro ele não usou muito porque infelizmente a escada era fixa e não podia ser movida, já o segundo ele apaixonou para valer, já que além da escada ser móvel o caminhãozinho ainda podia andar sozinho e fazia o barulho da sirene dos bombeiros. Aquele ele não largou de sua mão até que terminou o passeio.

E continuamos a subir, tinha hora que ficava difícil até de andar devido a enorme quantidade de pessoas que estavam visitando a cidade nesse dia.


Eu já tinha começado a sentir um pouco de fome e queria comer algum salgado, mas a maioria dos ambulantes que passavam estavam vendendo água, vela ou algum doce. Até cheguei a encontrar um lugar facilmente, mas a fila estava muito abarrotada e desorganizada, por isso preferi seguir mais pra frente pra ver se achava algum outro lugar melhor para comer.



E claro, se a gente encontrasse alguma coisa legal ou que servisse para a nossa nova casa [que ainda estou reformando] já adicionávamos para a nossa lista de coisas compradas em Congonhas.

Como dito por diversas vezes, o que não falta aqui são opções de compras dos mais variados tipos.










Eu e minha mãe fomos até uma padaria que avistamos no caminho e compramos um salgado com refrigerante [R$ 7,00 - Valores de 2017]. Se tivéssemos comprado com algum ambulante o preço subiria ao menos para uns R$ 10,00 [valores de 2017].


Depois da padaria em diante a medida que subíamos a quantidade de gente no caminho ficava menor, o que facilitou bastante na locomoção. Já a quantidade de barracas e ambulantes permaneceu mais ou menos estável por boa parte do caminho.










Panelas, bandejas, raladores e coisas do tipo eram coisas que não podiam chegar aos olhos da Luciana que ela comprava para a nossa casinha. [E ela ainda foi muito esperta, pois quando ficou pesado entregou tudo pra eu levar - Rammmmmmm - Mulheres!!!]


Para quem precisa realizar o número 1 [xixi] não tem problema, em diversos pontos estratégicos de Congonhas existem esses banheiros químicos que podem realizar suas necessidades. Já para o número 2 [cocô], o ideal é pagar cerca de R$ 2,00 [valores de 2017] e utilizar o banheiro de algum morador que disponibilize esse serviço.

Para mim, algo que faltou e fez muita falta por aqui foram as lixeiras. Em toda cidade haviam pouquíssimas lixeiras para a enorme quantidade de pessoas, o que fazia com praticamente todas as ruas ficassem muito sujas de lixo.



A gente demorava para se deslocar porque sempre tinha de encontrar algum perdido pelo caminho que estava em alguma barraca. Só paramos de subir a rua às 9:50h, quando a Dona Graça nos disse para parar, porque mais para frente teriam mais residências dos moradores do que lojas.

Então imediatamente começamos a descer tudo de novo, dessa vez entrando em menos barracas, mesmo assim a locomoção estava terrível porque em alguns momentos tudo ficava ainda mais lotado do que durante a ida.









Mais ou menos às 10:00h conseguimos voltar para onde estava aquela igreja que usávamos de referência. Dali todo mundo foi para a área sanitária, já que não havíamos usado o banheiro nenhuma vez durante todo o percurso.



Algo curioso desse dia [não sei se é sempre assim] é que havia uma quantidade consideravelmente maior de mulheres se comparada a de homens, por isso consegui utilizar o banheiro rapidamente enquanto as companhias femininas do meu grupo demoraram um bocado, pois a fila para elas estava realmente longa.

E seguimos mais um pouco até chegar a praça, e logo uma coisa chamou bastante a nossa atenção: as estátuas humanas.


O Lolô não conhecia isso e ficou curioso, então a Luciana deu alguns trocadinhos para o homem para ele ver o que acontecia.

Vídeo:


Infelizmente eu dei bobeira e o mais legal eu não gravei! O moço começou a brincar com o Lolô e fez alguns sons bem legais, como se estivesse tímido, ficou bem interessante.


Mas mesmo com todo o esforço do homem quem estava faturando mesmo era a santa, que a todo momento recebia alguns trocados, agradecia com um gesto e entregava para a pessoa um papelzinho. De acordo com algumas pessoas que conversei por lá, eles me informaram que essa moça viaja por todo o Brasil realizando esse mesmo trabalho.




Seguindo mais a frente era possível ir a uma área chamada Romaria, que tinha a sede da prefeitura da cidade e também uma ampla praça de alimentação.




Mas preferimos não almoçar ali porque também estava muito lotada. Já à nossa esquerda haviam apenas árvores e mato, e à direita [sentido cidade] tinha ainda mais barracas dos vendedores que ainda não havíamos visitado.



Dessa área da direita era possível ver toda a cidade de forma bem panorâmica, então aproveitamos para tirar algumas fotos com o pessoal reunido.


Mulheres do grupo: Faltou a Lorayne que estava cuidando do Lolô nessa hora.

Luciana e a Dona Graça:


Eu e a Lu:


Já um pouco descansados, descemos a escadaria e seguimos pela rua para ver se a gente encontrava um bom lugar para almoçar.






Um lugar que chamou a nossa atenção foi esse escrito Restaurante Paladar, um restaurante caseiro que funcionava no porão de uma casa. 



Apesar de simples, a comida era bem gostosa e muito barata, então valeu a bem a pena. Terminamos de almoçar às 11:35h, e o pessoal decidiu que enquanto uma parte iria esperar na praça, a outra [eu, a Lu e a Lorayne] iríamos até onde a van estava estacionada para guardar o excesso de coisas que a gente [a Lu] tinha comprado.

Como o relato já está ficando muito longo, resolvi separá-lo em mais partes.

Clique AQUI para ir para a Parte 2 desse relato.

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