Visita técnica ao Museu de Artes e Ofícios [Parte 01]
Nesse relato estarei contado como foi o meu passeio ao Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte (MG).
Fiz esse passeio, pois estava ajudando o Projeto Universitários da Igreja Universal e além de mim levei mais três pessoas: o Deivid, o Maurício e sua mãe, a Samara.
Sem mais delongas, vamos ao relato...
Sábado [14 de Janeiro de 2023]
Deivid. |
Três das jovens que participaram deste passeio. Obs.: Uma delas disse que já tem 20 anos. |
Pessoal enquanto ainda estava apenas aguardando o ônibus:
Momento Selfie antes de entrar no busão:
Foto legal tirada assim que o ônibus partiu:
Brinde legal que recebemos assim que entramos no ônibus:
Aqui o grupo ficou bem maior do que antes porque também juntou o pessoal da região de Belo Horizonte. Então entramos no museu, guardamos as mochilas e coisas pesadas e fomos divididos em cinco grupos diferentes, sendo que cada um teria visita guiada por diferentes partes do museu para não ficar tumultuado e facilitar no nosso deslocamento.
Naquele tempo ainda não possuíam anestesia, então, para aliviar a dor, a pessoa tomava muita cachaça para amenizar os efeitos da dor, como ao arrancar algum dente, por exemplo.
Dali entramos para a segunda sala:
Aqui a guia falou que neste tempo, mais em específico, no Século XIX, as pessoas mais pobres não costumavam viajar, pois os custos eram muito altos e as viagens eram muito longas.
Também existiam pedágios desde antigamente e o próprio governo não gostava muito que as pessoas saíssem para viajar, pois assim teria a oportunidade de controlá-las melhor.
Algo bem curioso que vi aqui foi a pedra abaixo com uma cara super feia:
Isso se chama Carranca e usavam como símbolo para proteger as pessoas que andavam de barco. Além dessa que vi aqui existiam várias outras espalhadas por todo o museu, nos mais diferentes tamanhos e formatos - todas com uma única coisa em comum: eram super feias!
Mal saímos dali e já vimos outra coisa bem interessante:
Ali ficavam nus e o senhor de escravos, isto é, aquele que compraria esses homens para torná-los seus, observava seus portes físicos e suas cargas dentárias para determinar a saúde e o valor destes seres humanos.
Essa foi uma realidade triste, que perdurou por muitos séculos, tanto em nosso país quanto em boa parte do resto do mundo.
Outro ofício interessante que vimos mais bem explicadinho foi o de Carregador:Durante os meus dias de trabalho, às vezes me deparo e reparo nela quando estou prestes a chegar na estação central para ir trabalhar, mas de tudo que tem nesse museu a única coisa que enxergo de lá de dentro do metrô é essa canoa e nada mais. Acho estranho e curioso não conseguir ver mais nada de dentro daqui, sendo que passo perto desse lugar praticamente todos os dias.
Por mais que não se pareça, isso é bem resistente e era usado para se transportar as cargas de uma distância para outra. Depois daqui descemos um lance de escadas, passamos por um corredor e subimos outro lance de escadas para chegar em outra parte do museu.
Mal chegamos nessa área e a primeira coisa que a guia nos mostrou foi um vídeo mostrando um pouco do processo de como se faz o fubá.
Mais um pouco dessa área:
Além do processo relacionado ao moinho de fubá, ela também mostrou outras coisas, como por exemplo uma pequena parte de como era processada a hoje super valiosa cana-de-açúcar, que era e ainda é também utilizada para se fazer a rapadura.
Vídeo 02:
Enfim, a partir desta sala, viramos à esquerda e entramos numa área denominada de Jardim das Energias, que ficava na parte de fora da construção.
Aqui nós observamos algumas das máquinas que eram utilizadas antigamente.
O moinho de cana [foto abaixo], por exemplo, se utilizava de bois ou escravos para funcionar:
Outras máquinas e veículos interessantes usados antigamente:
Atravessamos esse jardim e passamos por uma sala que possuía um alambique gigante.
Até para o próprio sapateiro, ainda que ele trabalhasse com esse tipo de material, era super normal que ele também não tivesse sapatos, pois para obter um único par, ele deveria se abster de ter rendimentos por praticamente um mês e isso faria com que ter acesso aos seus próprios sapatos fosse algo verdadeiramente inviável.
Atravessamos mais essa sala e entramos em outro jardim que tinha mais algumas coisinhas.
Clicar: [Parte 02]
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