Um pedido em Campos do Jordão [p1]

Como o ano de 2016 foi muito difícil e puxado e praticamente não viajamos, resolvi começar 2017 com uma viagem especial para Campos do Jordão, em São Paulo.


Fomos na baixa temporada, já que ainda era início de janeiro e a alta temporada por aqui costuma ser em meados de junho. Mesmo assim o passeio foi muito especial. Confira como foi o passo-a-passo dessa incrível viagem.

E antes de seguir com o relato, no final das contas meu roteiro ficou assim:

Meu Roteiro

DIA 01 - Quarta, 04 de Janeiro de 2017

[Parte da Noite] Viagem de ônibus do Terminal Turístico JK (Belo Horizonte) para Campos do Jordão, SP.

DIA 02 - Quinta, 05 de Janeiro de 2017

[Início da Manhã] Chegada em Campos do Jordão (SP);

[Parte da Manhã] Visita ao Palácio Boa Vista;

[Início da Tarde] Visita ao Auditório e Museu Felícia Leirner;

[Parte da Tarde] Compras nas galerias próximas à Ducha de Prata;

[Parte da Noite] Passeando pelo Centro Comercial da Vila Capivari.

DIA 03 - Sexta, 06 de Janeiro de 2017

[Manhã e Tarde] Visita a Aparecida (SP), onde conhecemos os seguintes lugares: Teleférico, Torre do Mirante, Galerias, Cine Aparecida e Museu de Cera;

[De volta a Campos do Jordão]

[Parte da Tarde] Missão Fondue!

[Parte da Noite] Missão Pastel do Maluf!

DIA 04 - Sábado, 07 de Janeiro de 2017

[Parte da Manhã] Visita aos Jardins Amantikir com direito a pedido de casamento;

[Parte da Tarde] Compras na Galeria Vila Capivari e na Vila do Artesanato;

[Final da Tarde] Ida ao Parque dos Elefantes e Mirante do Morro do Elefante;

[Ainda no Final da Tarde] City Tour na parte residencial de Campos do Jordão em um trenzinho da Alegria;

[Quase no Início da Noite] Visita a parte de baixo do Morro do Elefante, incluso suas galerias.

DIA 05 - Domingo, 08 de Janeiro de 2017

[Parte da Manhã] Visita ao Portal da Cidade;

[Restante do dia] Viagem de volta de ônibus para Belo Horizonte;

[Quase no Início da Noite] Chegada no Terminal Turístico JK, em Belo Horizonte (MG).

Dito o que precisava, vamos começar com o devido relato...

DIA 01 - Quarta-feira [04 de Janeiro de 2017]

Indo de BH até São Paulo de ônibus:

Ainda em meados de Junho de 2016 a Lu tinha me mostrado uma super promoção da São José Viagens, que achei bem em conta, pois teríamos a oportunidade de conhecer Campos do Jordão, um lugar frio de São Paulo que possui um chocolate super gostoso [foi isso que ela ouviu dos outros, então resolvemos ir lá pra conferir]. Achei o preço tão bom que paguei o pacote inteiro à vista pra nós dois.

E o tempo passou, passou mais e ... finalmente... no dia 04 de Janeiro deste ano [2017], com nossas malas já arrumadas partimos pra Belo Horizonte, rumo ao Terminal JK, que é um dos pontos de partida da empresa.



Às 19:30h partimos da minha casa e pegamos um coletivo que foi tranquilamente até o Terminal JK.

Chegamos ali próximo das 20:20h, fizemos o check-in e ficamos aguardando dar o horário. Deu tempo até de comer alguns deliciosos biscoitos de queijo comprados no Carrefour.

Parece que houve algum tipo de desorganização na hora da compra, e muitos turistas tinham chegado antes das 19:00h, já que o passeio estava marcado com horário errado para eles, por isso estava um alvoroço e o pessoal estava realmente estressado, mas nada que fosse nos atrapalhar.

Luciana toda estilosa esperando a nossa vez de entrar no ônibus!


Às 22:00h entramos no ônibus da São José, mas ele não saiu na hora prevista porque outro turista do nosso grupo atrasou demais. Ao que parece ele [ou eles] estavam vindo de Ipatinga e agarraram no trânsito, e o bus só partiu mesmo às 22:20h com destino a São Paulo.

A mãe da Lu fez até umas excelentes almofadas de pescoço pra nos desgastar menos nessa viagem.


DIA 02 - Quinta-feira [05 de Janeiro de 2017]

Demos nossa primeira parada às 1:00h em algum Graal da beira da estrada, que não consegui descobrir qual era ao certo porque estava chuviscando de leve e não queria molhar a câmera ou o meu óculos.



Nesse lugar a parada foi bem rápida, menos de meia hora, apenas pra usar o banheiro e esticar um pouco as pernas. O legal é que o estabelecimento ainda estava decorado com algumas coisas de natal. Assim que o pessoal voltou continuamos nossa viagem de ônibus.

Passado mais algum tempo, às 4:00h da manhã fizemos nossa segunda e última parada do percurso até Campos do Jordão (SP). Dessa vez até que eu tinha conseguido dormir bastante no ônibus.




Havia até um pequeno laguinho com alguns peixinhos que infelizmente tinham um espaço muito limitado pra ficar nadando. O Graal Bela Vista é muito grande, mas eu e a Lu nos limitamos apenas a ficar um pouco sentados no banco de fora porque ela já estava com as pernas doendo de tanto ficar sentada no ônibus sem poder esticar os pés.


E partimos novamente depois de mais algum tempo.

Chegando no Hotel:

Chegamos pouco depois das 8:00h no Parque Hotel, de Campos do Jordão (SP), que por sinal é muito bonito por fora e por dentro, e ainda por cima está numa excelente localização.

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Campos do Jordão, SP

Campos do Jordão está localizada no interior do estado de São Paulo, mais precisamente na Serra da Mantiqueira e fica à altitude de 1.628 metros, sendo portanto, o mais alto município brasileiro.

Possui uma população de pouco mais de 50.000 habitantes e está a 173 km da cidade de São Paulo, a 350 km de distância do Rio de Janeiro e a aproximadamente 500 km de Belo Horizonte. Sua principal via de acesso é a rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro.

A partir da década de 50 Campos do Jordão começou a consolidar-se como um dos principais destinos de inverno do Brasil e passou a ser apelidada por muitos de "a Suíça paulista".



Fonte Pesquisada:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Campos_do_Jord%C3%A3o

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Nosso quarto estava localizado no terceiro andar e para chegar até lá a gente sempre preferia subir pelas escadas estilosas do hotel, que iam afinando aos poucos conforme a pessoa chegava perto das pontas.

Para quem possui dificuldades de locomoção não há problema, pois o hotel conta também com um elevador para os hóspedes. Nosso quarto era lindo, organizado e bem espaçoso, contava ainda com cobertores para os dias mais frios [que não precisamos usar] e o colchão era muito bom. Então conseguimos ter boas noites de sono em todos os dias.

Outra coisa boa era que tanto o chuveiro quanto a pia do banheiro tinham opção para água quente e fria. A única coisa que não gostei do Parque Hotel é que o WiFi só ficava disponível na área da recepção e não tinha nenhuma internet nos quartos, e a TV também era bem pequetita [nada importante, já que quem veio aqui deve é passear fora do hotel mesmo!]. Essa era a vista da janela de nosso quarto:

Nosso roteiro do dia seria um pouco extenso. Então só tivemos tempo de lanchar e de nos arrumar, pois dentro de pouco tempo já sairíamos novamente.

O restaurante do hotel contava com uma boa diversidade de coisas para se comer, mas que se repetem ao longo da semana, então acabou que na maioria dos dias a gente comia praticamente as mesmas coisas em nosso lanche matinal, e como o primeiro dia não estava incluso no passeio, tive que pagar a bagatela de R$ 40,00 [R$ 20,00 para cada um - valores de 2017], somente para esse lanche.

[Notas do Autor: Algo que com certeza aprendemos por aqui é que comer em Campos do Jordão é algo que sempre saía bem caro para o nosso bolso!]

Visita ao Palácio Boa Vista:

Ás 9:00h entramos no ônibus da São José e seguimos até o Palácio Boa Vista, que é considerado como a residência oficial de veraneio do governador de São Paulo, e está localizado no Alto da Boa Vista, ainda dentro de Campos do Jordão.




Andamos um pouco de ônibus pela cidade e enquanto isso tanto o guia da São José, o Adilson, quanto a guia da cidade explicavam algumas coisas interessantes da cidade para gente. Como o fato da cidade já ter ficado com -8ºC de temperatura, chegando a ter uma leve geada, e só não nevou porque o clima dessa região é bem seco.

Mostraram um pouco da parte pobre da cidade e citaram sobre alguns de seus problemas, mas nos informaram que o lugar não era perigoso ao ponto da pessoa entrar e não sair com vida, como se acontece em algumas favelas do Rio de Janeiro.

E ainda sobre algumas lendas locais, como a das árvores canadenses. As pessoas acreditam que se uma folha cair em sua cabeça você poderá se tornar milionário [mas claro, não vale retirar a folha da árvore à força e colocá-la em sua cabeça!]. Essas árvores foram plantadas na cidade como um símbolo do frio dessa região.

E chegamos. De longe percebia-se que o lugar mais se parecia com um castelo por fora, mas por dentro era realmente um palácio.



Tivemos que esperar realmente um bocado na fila antes de poder entrar no palácio, e como eles não deixavam tirar fotos ou fazer gravações lá de dentro tivemos de guardar todas as nossas coisas num guarda-volume da entrada. Ao procurar pela internet essas foram as únicas fotos que encontrei desse local:

- - - Fotos da Internet [abaixo] - - -


Por dentro o palácio é super luxuoso e interessante. Possui o piso totalmente revestido em madeira. Conta com dezenas de salões e todos eles com móveis luxuosos, alguns até importados de outros países e em sua grande maioria os objetos são bem antigos, datando das décadas de 60, 40, e até mesmo contando com algumas peças do Século XVIII.

Existiam espelhos de origem belga, alguns móveis folheados a ouro, outros de latão dourado e muitas, muitas obras de arte espalhadas por todos os cômodos, que iam desde estátuas e obras antigas a diversos quadros nas paredes, com destaque especial para a artista Tarsila do Amaral.

- - - Fotos da Internet [acima] - - -

Essa mulher foi uma grande pintora e desenhista brasileira e era uma das figuras centrais da primeira fase do movimento modernista no Brasil, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro, "Abaporu" [essa coisa de pernas grandes na foto acima] inaugurou o movimento antropofágico nas artes plásticas brasileira.

Eu, em especial, não sou tão fã nem de artes nem de história. Mas achei interessante passear um pouco por esse local e a visita até que foi bem rápida. Quando saímos aproveitamos e tiramos mais algumas fotos do pátio interno, onde ainda deixavam que as pessoas tirassem fotos.




Capela de São Pedro:

Saindo dali fui na Capela de São Pedro, que estava praticamente do lado do palácio, já a Lu não quis entrar nesse local. É uma estrutura íntegra de concreto armado, com as paredes de vidro, que permite que se visualize a paisagem da região. Entrei rapidamente apenas para tirar fotos dessa capela.










Se afastando um pouco dali e descendo a rua ainda existia uma lojinha, e juntos aproveitamos pra dar uma olhadinha no que havia ali, mas acabou que não compramos nada.


Bem ao ladinho havia um jardim e mirante muito bonito, então aproveitamos pra dar uma olhada neles também.


Essas flores são chamadas de hortênsias e são um dos símbolos da cidade. Para praticamente qualquer lugar que se olhe em Campos do Jordão nessa época do ano é possível ver ao menos algumas flores destas. Outro ponto interessante é que a cor delas muda de acordo com o PH da terra, por isso elas existem em cores variadas por toda a cidade.

 E voltamos novamente para o ônibus da São José para continuarmos o nosso passeio.

Estarei continuando com o relato no próximo post.

Clique AQUI para ir para a Parte 2 desse relato.

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