Aniversário no Solar do Engenho [p1]

Confira agora como foi o nosso passeio para um Hotel Fazenda em Sete Lagoas...


...e veja o que conseguimos fazer no incrível Solar do Engenho.

Inicialmente, meu planejamento para o mês de outubro seria apenas de aproveitar uma parte das minhas férias e descansar um pouco, mas eis que surge uma colega da Luciana, a Larissa, e encaminha para ela uma mensagem muito interessante:


Ao ler a mensagem a Lu achou interessante e a encaminhou para mim, que também curti a ideia e já de cara me organizei para que também pudéssemos ir pra lá assim que desse a devida data.

Foto da Larissa, a aniversariante.

Achei isso super interessante, porque é um modo divertido, prazeroso e gostoso de se comemorar uma data especial, tendo o custo diluído entre os participantes da comemoração, sem ter trabalho desperdiçado em festas pomposas que muitas vezes o próprio aniversariante ou família da pessoa aproveita muito pouco e que ainda têm que dedicar um tempo enorme para limpar toda a bagunça da festa no mesmo dia ou no dia seguinte.

Após conversar um pouco mais com a Lu e entender melhor quais seriam os gastos...


... e ver que ela também estava interessada confirmamos que faríamos esse passeio e que no dia 06/10 [domingo] iríamos com o pessoal pra Sete Lagoas pra comemorar o aniversário de sua colega.

Antes de começar com o relato, saiba mais sobre o lugar que fomos conhecer:

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Solar do Engenho, Sete Lagoas (MG)

A caminho da cidade de Sete Lagoas/MG, às margens da BR 040, a cerca de 65 km de Belo Horizonte está localizado o Hotel Fazenda Solar do Engenho, que possui um cenário bucólico com paisagens e clima de fazenda que realmente encanta.

Comida mineira, pesque e solte e outros atrativos como tirolesa, passeio a cavalo e curral são parte do que é oferecido por aqui e traz recordações a muitos dos passeios de infância na roça, raízes do interior de Minas Gerais.

Seja em família, em casal ou grupo, passar o dia no Restaurante Solar do Engenho inspira momentos peculiares de lazer, turismo e comunhão. Um lugar capaz de agradar sobretudo, as crianças.

Seu restaurante com decoração rústica dispõe de um menu com diversas iguarias e ampla área verde, sendo uma atração ideal para quem gosta de apreciar a natureza e comer bem. Cercado de natureza, lagos e animais. Há um equilíbrio harmonioso do local entre os elementos naturais e gastronômicos.

O Solar do Engenho trabalha com uma proposta muito interessante que é o Day Use, um sistema de utilização diária, para passar o dia e desfrutar dos atrativos do local.

É cobrado um valor único por pessoa, que inclui um café da manhã “básico” a partir de 07:30 até  às 10:00h [horários de outubro de 2019], almoço self-service no fogão a lenha [incluindo churrasco, comida mineira, vários tipos de sobremesas, sorvete e bebidas não alcoólicas], tirolesa, pesque e solte com vara de bambu e ração em dois lagos, playground, passeio a cavalo e outros atrativos. Para a pescaria no lago profissional é cobrado um valor a parte.

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Chegado o dia, vamos começar com o devido relato.

Domingo [06 de Outubro de 2019]

Acordei bem cedo, às 6:00h e a Lu levantou ainda um pouco mais cedo do que eu. Escovei os dentes, passei protetor solar no rosto, no pescoço e na nuca [dessa vez fiquei mais esperto porque sou muito vulnerável ao sol forte e posso me queimar facilmente] e fiquei esperando a Larissa dar um toque no WhatsApp da Lu pra que a gente pudesse sair.

Eu, Thiago.

Eu, Thiago.

Fujin, nosso cão carente que ficou cuidando da casa enquanto realizamos o passeio do domingo.

A Luciana chegou até a bicar alguma coisa, mas preferi esperar pra comer depois, somente quando chegasse ao Solar do Engenho. Às 6:55h ela recebeu a mensagem da Larissa e nesse mesmo momento já ouvimos a buzina da van que iria nos buscar.


Eu tava de boas achando que poderia tirar uma foto da Lu dormindo, mas...

... na verdade ela estava acordada e me pegou no pulo. Pelo menos após isso tiramos uma foto bem legal juntos...


Além de nós e da Larissa, também estavam presentes a irmã dela, seu pai, sua mãe, seu namorado e a família dele e mais algumas pessoas.

Pai e mãe da Larissa e o bebê do cara fortão que estava na van.

Uma vez fizemos um passeio para Sete Lagoas, mais especificamente, para o Roteiro das Grutas de Peter Lund, onde conhecemos a Gruta do Rei do Mato [nesse mesmo passeio também visitamos a Gruta de Maquiné e ainda demos uma passada na pequena cidade de Cordisburgo - MG].

Caso queira ver como foi esse passeio clique no link abaixo:

Link: [AQUI]


Assim que comecei a pensar que estávamos na metade do caminho, agora às 7:50h avistamos a placa de entrada do Solar do Engenho.



Ao estacionar a van, o Roberto [o motorista do veículo] juntou todo mundo para tirarmos uma foto e depois tirou uma selfie conosco.




Vista de onde estávamos:


Dali andamos um bocado, atravessamos uma área muito bonita entre duas lagoas e continuamos até entrar num restaurante rústico, não tão longe da entrada.






O local era enorme, realmente grande, mas estava super mega blaster abarrotado de gente e nosso grupo se dispersou um pouco ao procurar algum lugar livre pra sentar. Acabou que uma parte ficou na área de baixo enquanto outra [a que eu e a Lu estávamos] ficou mais bem localizada nesse restaurante.

Outro ponto negativo foi que a disposição dos alimentos estava muito bagunçada. Ao invés de haver uma grande mesa central, como é mais comum na maioria dos restaurantes, por aqui existiam várias pequenas áreas espalhadas pelo restaurante [algumas para se pegar suco] e outras com coisas diferentes como canjica, pãozinho com salsicha picada ou ovo, mingau [ou algo do tipo], broas, dentre outras coisas [infelizmente também não possuíam pão de queijo].

Preferi não tirar nenhuma foto do ambiente nessa hora. Comi pão com salsicha picada e canjica.



Após comer, saímos do restaurante e fomos até uma mesinha da parte de fora. Dali pensamos no que fazer e o grupo se dispersou novamente. Nessa hora a Luciana passou muito mal e sentiu um enjoo bem forte.

Após ela melhorar um pouco pegamos as varas de pescar no "Pesque e Solte" [no local também é possível pescar para comer os peixes, mas para esse caso é necessário pagar uma taxa adicional para ter acesso a uma lagoa própria para isto] e voltamos até aquele local entre os dois laguinhos [a Larissa e sua família também foram pescar, mas ficaram em uma área diferente da gente, um pouco antes de onde nós dois resolvemos tentar a sorte].






Primeiro tentei no lago em que o grupo da Larissa estava, depois no outro lago que estava mais vazio e nada, sequer cheguei a ver o menor sinal de algum peixe [por sorte nasci no século XX e nunca precisei fazer isso na vida, pois, se dependesse da pescaria para sobreviver eu tinha morrido de fome a muito tempo!].

Eu "tentando" pescar:


Todo mundo tinha direito a uma vara como essa e um pouquinho de ração para peixe. Tentei algumas peripécias, como jogar um bocado de ração para ver se atraia a atenção de algum peixe distraído e até mesmo colocar uma raçãozinha no anzol [como ela era circular, tipo uma rosquinha dava pra fazer isso], mas nada que fiz deu certo, o máximo que consegui foi pescar um pedaço de grama após todo o meu esforço.


Às 9:15h paramos de pescar e voltamos até onde estava o grupinho da Larissa.





Eu, a Lu, a Larissa e sua irmã resolvemos seguir até onde supostamente seria a área para desafiar a tirolesa, enquanto seus pais e seu namorado preferiram continuar onde estavam.




Algo bem legal do Solar do Engenho é que em diversos locais eles disponibilizam alguma coisa interessante para se distrair, como uma mesa de totó, por exemplo, e também espaços onde era possível tomar água de graça [tudo, praticamente tudo por aqui, com exceção da cerveja faz parte do Day Use e não é preciso pagar nada a mais por isso].

Dessa vez andamos um bocado.





Atravessamos um restaurante realmente enorme [muito maior do que o outro que a gente tinha ido antes]...





... e continuamos seguindo até chegar a uma espécie de casinha com um pequeno lago com uma cascatinha ao fundo.





O ponto mais forte do Solar do Engenho é de longe a inúmera quantidade de atrações interessantes para as crianças. Balanços, uma espécie de parabólica que fica girando para que alguma criança possa cair numa área macia, lona com água jorrando pra que elas possam deslizar e brincar e muito mais é visto com a maior facilidade em praticamente todas as áreas da fazenda.

Ao olhar pro alto de onde estava essa casinha já dava pra ouvir o barulho das pessoas descendo de tirolesa.


Fiquei distraído com o que havia por perto e aproveitei para tirar umas fotos junto a Luciana.



Dali segui sozinho para verificar o que existia pelos arredores. Tirei mais algumas fotos da lagoinha, circulei um pouco, vi a estátua de um leão que ficava rugindo [não consegui tirar fotos dele porque o mesmo estava na pontinha da entrada de uma das cavernas, de modo que ficou escuro e minha câmera não conseguiu captar a imagem] e segui por outra que tinha acesso para os pedestres pra descobrir o que havia por ali.







O túnel era bem estreito e só consegui ver alguma coisa porque as pessoas que estavam atravessando com a gente também usavam a luz da lanterna do celular pra iluminar alguma coisa. O outro lado era ainda mais interessante, como uma espécie de chafariz jorrando água em um pequeno rio com aquela lona preta que deslizava e fazia a alegria geral da criançada.



A vista daqui também era bem interessante:


Daqui resolvi finalmente ir para a tirolesa. Minha ideia inicial era ter ido direto pra lá para pegarmos a fila ainda no início, mas como acabei me distraindo com as atrações que existiam por aqui acabou que fui pra lá mais tarde do que havia planejado. A Lu preferiu ficar com o resto do pessoal em outro local.







Ao chegar na área onde pegávamos as pulseirinhas [para ficar liberado para participar da atração] perguntei a moça como era o processo e após explicar tudo ela me perguntou se eu já tinha colocado o meu nome na lista, ao dizer que não é que percebi a quantidade enorme de pessoas que estavam na minha frente.




De praxe, como um bom brasileiro, fui até o final da fila e fiquei esperando pacientemente, enquanto a funcionária pesava e colocava a pulseira no pessoal. A fila andava bem devagar, mas pouco a pouco ia andando e assim continuei esperando um bocadinho, até que chegou a nossa vez [o moço fortão do grupo da van estava atrás de mim nessa hora].

Para ser liberado a pessoa deveria pesar entre 40 e 120 kg. Passei com tranquilidade, pois na minha vez deu 101 ponto alguma coisa quilos. Já meu colega passou na tampa da beirada, pois no dele deu 117 ponto alguma coisa quilos. Por pouco ele não poderia ir, pois o pessoal costuma ser bem rígido com as regras nesse tipo de atração.

Recebemos a pulseira da tirolesa...


... e tivemos de subir um morro bem íngreme, de terra, bem puxado e cansativo, que sujou totalmente os nossos sapatos. Teve gente que chegou sujar a blusa e a calça, principalmente na parte de trás.








Ao chegar no topo reencontramos a Larissa e a Lorena, sua irmã [que haviam partido antes da gente] e nos juntamos a elas, pegamos uns banquinhos e ficamos conversando enquanto esperávamos, esperávamos, esperávamos, esperávamos ainda mais e mais.

O que aconteceu a seguir estarei contando com detalhes no próximo post, já que esse ficou bem carregado e extenso.

Clique AQUI para ir para a Parte 2 desse relato.

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