Desbravando o incrível Parque Estadual do Ibitipoca [p1]
Enfim, chegou a vez de realizar o meu segundo passeio do ano.
Dessa vez meu destino foi o incrível Parque Estadual do Ibitipoca, onde encarei muitas trilhas e tive uma boa chance de contemplar um pouco mais da linda e encantadora natureza de Minas Gerais.
Passado pouco tempo da viagem que fiz para São Thomé das Letras (MG) chegou a vez de conhecer um novo destino pela Minas Ecoturismo, o Parque Estadual do Ibitipoca, em Lima Duarte, também em Minas Gerais.
Caso queira ver como foi a minha viagem até São Thomé das Letras (MG) clique no link abaixo:
Link: [AQUI]
Sem mais delongas, vamos ao relato...
DIA 00 - Quinta-feira [20 de Maio de 2021]
Apesar de estar mais de Home Office [em uma espécie de trabalho mais remoto em casa] por conta da pandemia, durante essa semana eu tinha recebido uma demanda enorme para o setor de reprografia e por isso tive de trabalhar presencialmente desde a segunda-feira e com isso saía bem cedo de casa e acabei pegando muito frio.
O tempo estava mudando de outono para inverno e com isso a madrugada fica muito fria e com ventos cortantes, o que ajuda, e muito a pegar a gripe. Como estava começando a ficar gripado e isso pode ser um dos sintomas do coronavírus, tive medo de passar a doença para alguém, então, após sair do trabalho, jantar e tomar um banho, segui até uma farmácia próxima e fiz um teste rápido para diagnóstico de COVID, pois caso estivesse muito gripado ou com corona não poderia realizar meu passeio e deveria ficar confinado em casa.
Apesar do exame ser super invasivo, caro [tive de pagar R$ 120,00 nos valores de 2021 - isso porque tenho plano de saúde da Unimed, senão deveria pagar R$ 160,00 por este único exame] e horrível de se fazer, afinal, apesar de ser rápido, é muito incômodo ter um cotonete gigante sendo enfiado em cada uma de suas narinas, ao ponto de quase tocar na garganta e ainda fazer a gente gofar e arder os olhos, por sorte foi constatado que não tinha nada e com isso pude me focar somente na gripe.
Comprei uma caixa de Naldecons pra aliviar um pouco mais os sintomas e descansei até o próximo dia.
DIA 01 - Sexta-feira [21 de Maio de 2021]
Acordei de madrugada, peguei um Uber até o metrô e segui da Estação Eldorado [Contagem (MG)] até o centro de Belo Horizonte (MG). De lá peguei um MOVE até a região da Pampulha, onde trabalho, e fiquei lá até terminar toda a demanda que precisava.
Saí às 13:31h e segui para o centro de Belo Horizonte novamente, caminhei até onde costumo pegar o busão e segui de volta para Contagem (MG).
Desci próximo a um supermercado e ali retirei um pouco de dinheiro que usaria para esse passeio, caminhei mais um pouco e em outro supermercado comprei uma água para usar no passeio e uma lasanha de peito de peru e uma latinha de Pepsi Twist para ser a minha janta do dia.
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| Lupita. |
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| Canelinha. |
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| Fujin. |
Quando deu 22:10h me despedi dos cachorros e solicitei um Uber, que me levou até o Terminal JK, no centro de Belo Horizonte (MG).
Cheguei no terminal às 22:45h e avistei o Adriano, aquele mesmo guia do passeio passado, conversei um pouco com ele e fiquei esperando o pessoal chegar.
Às 23:42h entramos no micro-ônibus, que partiu às 23:58h.
DIA 02 - Sábado [22 de Maio de 2021]
Fizemos nossa primeira parada num estabelecimento chamado Nosso Pão de Queijo às 2:55h em Alfredo Vasconcelos, distrito de Barbacena (MG). Lanchei dois pães de queijo com uma latinha de Coca-Cola.
Ao voltar para o ônibus senti muito frio porque parece que baixou a famosa síndrome do polo-norte no motorista, isto é, por mais que já estivesse frio ele deixou o ar numa temperatura baixa e isso me incomodou um pouco. Partimos dali às 3:29h.
O veículo continuou com seu caminho, até que às 4:49h fizemos uma parada bem rápida apenas para beber água e ir no banheiro no Graal Silvio's [em Juiz de Fora (MG)].
Partimos às 5:11h. Até esse momento eu dava umas cochiladas e voltava a acordar, mas a partir daqui apaguei geral e só me dei por mim mesmo às 6:23h. Até tentei voltar a cochilar, mas não consegui porque o veículo estava passando por uma estrada estreita e muito sinuosa, toda de terra, com muitas curvas e acabava que o veículo balançava muito.
Às 6:56h avistei uma plaquinha informando que havíamos adentrado em Conceição da Ibitipoca [Lima Duarte (MG)]. Algo legal que vi pelo caminho foram as mais diversas plaquinhas de pousadas e outros estabelecimentos e muitas deles tinham o nome iniciando como Ibiti alguma coisa, por exemplo: Ibitipão, Ibitilua e por aí vai...
Chegamos em frente a pousada às 7:03h e seguimos para guardar nossas coisas no devido alojamento. Nessa viagem estava marcado para eu ficar no mesmo quarto que o guia e mais duas outras pessoas, mas depois o Adriano nos informou que ele ficaria em uma hospedaria próxima dali, junto com o motorista, que aliás, também era o mesmo do meu passeio passado.
Segui até a área da lanchonete e comi algumas coisinhas.
Voltei para o quarto, escrevi o que havia feito até esse momento no meu caderninho e deixei o celular carregando ao menos um pouquinho em uma das tomadas.
Vista à esquerda da rua onde estava a nossa pousada:
Vista à direita da rua onde estava a nossa pousada:
Às 10:00h nos reunimos em frente ao micro-ônibus e às 10:13h subimos nele e seguimos rumo ao Parque Estadual do Ibitipoca, o grande objetivo de nossa viagem.
Chegada:
Chegamos na entrada do Parque às 10:23h e esperamos o guia conseguir as devidas liberações. Nesse meio tempo aproveitei para tirar uma foto da via de acesso, da plaquinha do parque e também da entrada do mesmo.
Via de acesso:
Eu e a plaquinha do Ibitipoca:
Entrada do Parque:
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Parque Estadual do Ibitipoca, Lima Duarte (MG)
O Parque Estadual do Ibitipoca é um parque florestal localizado no município de Lima Duarte, em Minas Gerais. Com uma área de 1.488 hectares, está situado a três quilômetros do distrito de Conceição da Ibitipoca, que se sustenta com o turismo atraído pelo parque.
"Ibitipoca" é um termo de origem tupi que significa "montanha estourada", "serra fendida", através da junção dos termos ybytyra [montanha] e pok [estourar]. Esse termo faz alusão aos raios e trovões caídos na serra de Ibitipoca.
Suas principais atrações são as grutas, montanhas e cachoeiras. O ponto mais alto do parque é conhecido como Pico da Lombada e está a 1.784 metros em relação ao nível do mar.
Alguns dos pontos turísticos do parque são: Janela do Céu, Cachoeirinha, Pico do Pião, Cruzeiro, Lago dos Espelhos, Cachoeira dos Macacos, Cachoeira da Pedra Quadrada, dentre outros.
O passeio no parque é caracterizado por longas caminhadas - o passeio de ida e volta até a Janela do Céu, por exemplo, totaliza cerca de 18 km. A Cachoeirinha fica a 7 km da área de camping.
O Pico da Lombada tem uma característica interessante: dele, consegue-se ter visão para o horizonte de 360 graus. Em qualquer direção que se olhe, será visualizado o horizonte, pois nenhuma montanha ao redor faz barreira à visão.
Fonte Pesquisada:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Estadual_do_Ibitipoca
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Tivemos de andar bastante para avistar a primeira construção do lugar.
A parte da frente parecia mais ser um museu ou algo do tipo, mas estava fechado [acredito que por conta do coronavírus]. Numa das laterais havia uma espécie de lojinha de souvenires e outros artesanatos.
Mural da construção principal:
Vista da parte de fora da loja:
Vista da parte de dentro da loja:
Andamos mais um bocado, até chegar numa área onde havia uma pequena lanchonete e estruturas de banheiros para os visitantes.
Enquanto o pessoal se ajuntava e se organizava aproveitei para comprar uma coxinha com catupiry [que aliás, estava super cara, cobraram R$ 7,00 por esse salgado de tamanho pequeno - Valores de 2021].
Relógio:
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| Mais à noite, nesse dia, consegui comprar um souvenir desse relógio para representar o Parque Estadual do Ibitipoca. |
Selfie com a serra ao fundo:
Passado pouco tempo nos reunimos e começamos com o nosso passeio, onde conheceríamos a Prainha, um dos pontos turísticos do famoso Circuito das Águas.
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Circuitos do Parque Estadual do Ibitipoca
No Parque Estadual do Ibitipoca são três as principais trilhas da região [aqui chamadas de Circuitos].
- Circuito Janela do Céu;
- Circuito das Águas;
- Circuito Pico do Pião.
Circuito Janela do Céu:
O Circuito Janela do Céu é considerado o mais famoso do Parque Estadual. São exatos 16 km de trilha entre ida e volta. Ou seja, é bom mesmo se preparar para a longa caminhada. Grande parte do trecho é de subida e não tem sombra ou abrigo para se proteger do sol, chuva, vento ou neblina.
Leva em torno de três horas para subir e quase o mesmo tempo na descida. O percurso é mesmo muito cansativo, mas as atrações que você vai encontrar no meio do caminho compensam todo o esforço.
Algumas das atrações que você encontrará pelo caminho são: Cruzeiro, Gruta da Cruz, Gruta dos Fugitivos, Gruta dos Três Arcos, Gruta do Moreira e Pico da Lombada [o ponto mais alto da trilha].
Mas o grande atrativo é a bela cachoeira, que dá nome ao circuito: a Cachoeira Janela do Céu. Ela fica bem no alto de um despenhadeiro e possui 7 quedas d’água que caem do seu topo, formando uma moldura natural entre as montanhas e a vegetação.
Circuito das Águas:
Com 5 km de extensão, esse percurso exige menos esforço se comparado aos outros, já que não há tantas subidas para se conhecer as atrações. Ele também possui o caminho mais curto, podendo ser feito por pessoas de qualquer idade.
A maioria das atrações do Circuito das Águas são cachoeiras e piscinas naturais, mas também é possível se surpreender com belos mirantes, grutas e paredões rochosos.
Circuito Pico do Pião:
Apesar de ser o menos conhecido, o Circuito Pico do Pião oferece cenários fantásticos para quem se propõe a percorrer os 11 km de trilha com bastante subida pelo caminho. Notas: Como não fizemos esse circuito durante nosso passeio não estarei colocando mais informações sobre essa trilha.
Fontes Pesquisadas:
https://emalgumlugardomundo.com.br/o-que-fazer-em-ibitipoca-mg/
https://emalgumlugardomundo.com.br/o-que-fazer-em-ibitipoca-mg/#janela
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Prainha:
Vídeo 01: Vista daqui:
Subimos nessa ponte e no meio dela aproveitei para tirar algumas fotos.
Vista do que estava na frente:
Vista do que estava atrás:
Momento selfie na ponte:
Clique AQUI para ir para a Parte 2 desse relato.
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