Sabará, Riqueza das Gerais [p1]
No início de agosto eu e a Lu fomos ao SESC-MG e agendamos duas excursões.
Após realizar uma viagem para Capitólio (MG), ao invés de me acalmar e ficar de boas por algum tempo aconteceu o contrário comigo, minha vontade de passear e ir pra algum lugar diferente se aguçou ainda mais do que antes.
Caso queira ver como foi nossa viagem para Capitólio clique no link abaixo:
Link AQUI.
Pra piorar, esse ano de 2019 foi bem pesado financeiramente e eu praticamente não tinha muito dinheiro disponível pra fazer qualquer tipo de passeio, em especial os um pouco mais longos, então fui na aba de Recomendações de Agências de Turismo desse próprio blog e fiquei bisolhando os passeios que estavam disponíveis por ali apenas para matar o tempo e me desestressar um pouquinho.
Recomendações disponíveis no blog no ano de 2019. |
Nessa hora só pude fechar o passeio para Sabará porque os outros dois só seriam liberados para o restante do público apenas a partir da segunda-feira, e passado o domingo, a Lu aproveitou que teve de ir em BH com sua mãe e fechou mais um pacote, dessa vez para o de Belo Vale, já que o de Ipoema tinha ficado com as vagas esgotadas.
As condições de pagamento do pacote por fim ficaram assim:
[Crédito] Passeio Sabará - SESC-MG - [2 parcelas de R$ 67,00] {Valores de 2019}
[Crédito] Passeio Belo Vale - SESC-MG - [4 parcelas de R$ 81,00] {Valores de 2019}
* Notas: Eu estava tão pobre nesse mês que sequer tinha dinheiro pra pagar um pacote barato como esse à vista. Na verdade fiquei praticamente zerado desse jeito desde o início do mês assim que havia acabado de pagar as contas do mês de agosto.
E o tempo foi passando, apareceu mais uma oportunidade de passeio pelo caminho, dessa vez para o Solar do Engenho, em Sete Lagoas...
Caso queira ver como foi nossa viagem para o Solar do Engenho clique no link abaixo:
Link AQUI.
... Até que finalmente chegou o dia de realizarmos o nosso passeio. Acompanhe agora tudo que aconteceu desde quando saímos até quando voltamos pra casa após realizar essa viagem.
Sem mais delongas, vamos ao relato...
Sábado [09 de Novembro de 2019]
Acordamos às 6:00h, nos arrumamos e às 6:55h fomos até o ponto de ônibus próximo da nossa casa. Ali esperamos um pouco e pegamos um coletivo, que nos levou até o centro de Belo Horizonte.
Por uma falha de planejamento percebemos que havíamos descido bem longe do Sesc Palladium e como já eram 8:00h e o ônibus da viagem partiria às 8:30h, tivemos de apressar um pouco o passo e atravessar vários quarteirões pra chegarmos na hora correta.
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Sabará, MG
Fonte Pesquisada:
http://www.sescmg.com.br
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Às 9:17h, já em Sabará, descemos do ônibus e seguimos para o primeiro ponto turístico que conheceríamos nesse dia, a Igreja Nossa Senhora do Ó.
------------------ fotos da internet abaixo ------------------
O coro sobre a entrada e detalhe do teto pintado. |
Detalhe do teto da capela-mor, com uma imagem mariana. |
Vista da diminuta nave da igreja. |
Detalhe de um dos painéis "chineses", podendo-se observar também a sofisticação da talha. |
Detalhe do altar-mor com a imagem de Nossa Senhora do Ó (ou da Expectação). |
A igreja nasceu do desejo de devotos de Nossa Senhora da Expectação erguerem um templo à sua padroeira. Datada de 1717, a Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Sabará (MG), é considerada uma das mais ricas representações do barroco em Mina Gerais.
Nossa Senhora do Ó é um nome alternativo para Nossa Senhora da Expectação do Parto ou do Bom Parto. O nome "do Ó" surgiu do hábito de se cantar antífonas na véspera da comemoração do seu dia festivo, que iniciavam com uma exclamação ou suspiro, Oh
Esta devoção chegou ao Brasil procedente de Toledo, na Espanha, trazida por Duarte Coelho, que fundou em Olinda, no estado de Pernambuco, uma igreja dedicada à Virgem do Ó. Teria chegado a Sabará através dos bandeirantes paulistas que fundaram a cidade.
Do lado de fora, as linhas rudes da arquitetura remetem a uma singela capela. Lá dentro, a riqueza de elementos barrocos dá status de catedral à pequena igreja. Há apenas um altar, mas os detalhes surpreendem como os arcos concêntricos e as colunas torcidas ornamentadas por cabeças de dragão no lugar dos tradicionais anjos.
Esses motivos orientais refletem a influência de Macau, então colônia portuguesa, no trabalho dos entalhadores e pintores lusitanos da época. Os sete painéis do arco-cruzeiro também exibem nítidos traços orientais, reforçados pelas cores predominantes nas obras: vermelho, azul e dourado. Perto do altar, uma sequência ilustra a circuncisão do Menino Jesus, cena de um ritual judaico pintada em plena igreja católica. A autoria é desconhecida.
Fontes Pesquisadas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_%C3%93_(Sabar%C3%A1)
https://www.feriasbrasil.com.br/mg/sabara/igrejadenossasenhoradoo.cfm
Ficamos um bocadinho dentro dessa igreja, já que, apesar de pequena, boa parte do nosso grupo era bem esperta e perguntavam muitas coisas para a guia. A Luciana ficou por pouco tempo dentro da igreja porque reclamou que o ambiente estava muito fechado e o cheiro do lugar estava incomodando o seu nariz.
Ao sair dali a guia aproveitou e tirou uma boa foto com o pessoal reunido na escadaria dessa igreja.
Enquanto o pessoal descia do bus e se organizava tentei tirar as primeiras fotos desse lugar, mas não deu muito certo porque essa igreja era enorme e não coube em apenas uma única foto.
------------------ fotos da internet abaixo ------------------
Vista da nave. |
A capela-mor, com a grande imagem de Nossa Senhora da Conceição. |
Um altar lateral. |
A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição é um templo católico da cidade brasileira de Sabará, no estado de Minas Gerais. Tem grande tradição e é um importante exemplar da arte colonial brasileira, com rica decoração interna. É monumento tombado em nível nacional pelo IPHAN.
Está situada na parte baixa da cidade, próxima à Igreja de Nossa Senhora do Ó, na autêntica parte velha que hoje na realidade, tem aspecto mais novo do que a região central de Sabará. É popularmente chamada de "Igreja Nova" ou "Grande", tradição que vem desde a época da sua construção em substituição da capela primitiva existente no mesmo local.
É uma das mais antigas igrejas do estado de Minas Gerais, rivalizando em antiguidade com a Matriz de Raposos e a Sé de Mariana, mas a data precisa de sua construção não é conhecida, pois a documentação que sobrevive é muito escassa. Tampouco se sabe quem foi o autor do projeto. A primeira capela foi erguida em algum momento entre 1701 e 1710.
Em 1714 já aparecem referências à Igreja Nova, em 1718, conforme carta do governador Dom Pedro de Almeida ao Rei de Portugal, ela já estava bem adiantada, inclusive no que diz respeito à decoração, pois ele refere que em Minas só havia duas igrejas em condição "decente", a de Ouro Preto [provavelmente se referindo à Matriz do Pilar] e a de Sabará. Em 1720 já é chamada de Igreja Grande ou Matriz.
No século XIX a Matriz sofreu intervenções que desfiguraram suas características originais, especialmente sua talha dourada, que foi recoberta de uma espessa camada de tinta branca. Devido ao seu alto valor histórico e artístico, a Matriz foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938. Contudo, ela sofreu extensos danos com o tempo.
Em 1964‐1965 foi realizado um primeiro restauro em profundidade, removendo a tinta branca da talha. Em 2007 foi a vez da imagem da padroeira e diversos elementos decorativos da nave. Passou por novas obras de recuperação em 2013. Durante os últimos trabalhos foram descobertas pinturas ocultas por intervenções posteriores, e alguns elementos importantes, como a grande estátua da padroeira, tiveram suas cores originais reveladas.
O interior é o ponto alto do conjunto. Aqui, contrariando a austeridade da fachada, há bastante diversidade de referências, sendo considerada pelo IPHAN como uma das mais ricas igrejas das Minas Gerais.
Fonte Pesquisada:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Matriz_de_Nossa_Senhora_da_Concei%C3%A7%C3%A3o_(Sabar%C3%A1)
Ficamos por aqui por mais de uma hora e saímos mais uma vez para retornarmos ao micro-ônibus do SESC. Dessa vez aproveitei pra tirar mais fotos com a igreja em um ângulo diferente dos anteriores e também do que estava a frente dela.
Como de praxe, entramos no bus, andamos uns minutinhos pela cidade e chegamos em frente ao próximo ponto turístico que visitaríamos nesse dia.
Após comer resolvemos sair dali e perambular um pouquinho pelo centrinho de Sabará [de todo o passeio, provavelmente essa foi a hora que a Luciana mais aproveitou o dia].
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Festival da Jabuticaba, Sabará - MG
Entre os dias 17 e 19 de novembro, a cidade de Sabará sediará seu tradicional Festival da Jabuticaba, que chega à sua 31ª edição. Neste ano, a festa acontecerá no centro histórico e alia o fruto queridinho do público e suas derivações às atrações culturais, que vão desde feiras de artesanato a shows de música e dança.
O espaço do circuito será montado nas praças Melo Viana e Santa Rita, interligadas pela rua Dom Pedro II. Os amantes da jabuticaba poderão se deliciar com a fruta fresca ou em formas trabalhadas, como licor, geleia, sorvete, vinho e molhos, além de pratos preparados na hora por chefs de cozinha. O preço das iguarias varia entre R$ 3,00 e R$ 40,00 [valores de 2019].
Fonte Pesquisada:
https://www.soubh.com.br/agenda/eventos/festival-jabuticaba-sabara
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Finalmente de volta a praça, terminamos de tomar o restinho dos nossos sorvetes, compramos água e esperamos o pessoal da excursão retornar.
Vista de perfil dessa igreja:
Vista de frente:
O coro. |
O forro da capela-mor. |
Um dos atlantes de Aleijadinho. |
Pintura do forro da nave com a representação do profeta Elias subindo aos céus em um carro de fogo. |
A capela-mor e os altares do cruzeiro. Os altares vestidos de roxo pelo tempo da Quaresma. |
A Igreja de Nossa Senhora do Carmo de Sabará, no estado brasileiro de Minas Gerais, é um importante exemplar da tradição artística barroca e rococó no país, sendo um bem tombado em nível nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). É particularmente notória por ter recebido a contribuição do mestre Aleijadinho em vários elementos de sua decoração, e a irmandade que a governa ainda preserva tradições seculares.
A Igreja nasceu por vontade da Ordem Terceira do Carmo, que contratou o mestre Tiago Moreira para fazer o projeto. A pedra fundamental foi lançada em 16 de junho de 1763, e as obras seguiram com bastante celeridade. Em 1767 já havia sido entronizada a padroeira Nossa Senhora do Carmo. Porém, a irmandade decidiu alterar o traçado da fachada no ano seguinte, e novamente em 1771, encarregando o mesmo Moreira das adaptações.
Os trabalhos de alvenaria se desenrolaram entre 1771 e 1774, com Aleijadinho responsabilizando-se pelos relevos esculpidos no frontispício e na portada. As obras de talha dourada dos altares se devem a Francisco Vieira Servas, com a colaboração de Joaquim Fernandes Lobo no altar-mor, se estendendo de fins da década de 1770 até o início do século XIX.
Aleijadinho e sua equipe participaram novamente na decoração do interior, realizando entre 1779 e 1781 a escultura dos púlpitos, do coro e das balaustradas, e criando as estátuas de São João da Cruz e São Simão Stock, instaladas nos altares do arco cruzeiro.
A pintura e douramento da talha e a pintura no forro são obra de Joaquim Gonçalves da Rocha, trabalhando entre 1812 e 1816, mas ao que parece em época posterior foram realizadas algumas outras intervenções. Em 1828 o terreno no entorno foi aplainado para evitar a infiltração de água, e iniciou-se a construção das catacumbas do cemitério, consagrado em 1847.
Fonte Pesquisada:
De início a Lu me disse que não entraria nessa igreja, mas acabou que após algum tempo vi ela lá dentro. Aqui, como das outras vezes, a guia nos contou a história da construção, mostrou muitos dos santos católicos e ainda relembrou de coisas que aconteciam nesse período. Em dado momento um funcionário da igreja até chegou a abrir um dos caixões [agora vazios] em que enterravam os mortos debaixo do piso da igreja.
Dessa vez ficamos no local por uns 40 minutos e às 14:03h voltamos para o bus novamente. Diferentemente da parte da manhã, de tarde a Luciana estava um pouco melhor e tinha deixado de ficar com a cara fechada e de tédio.
Clique AQUI para ir para a Parte 2 desse relato.
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