Sabará, Riqueza das Gerais [p1]

No início de agosto eu e a Lu fomos ao SESC-MG e agendamos duas excursões.


Confira agora como foi o nosso passeio para Sabará (MG).

Após realizar uma viagem para Capitólio (MG), ao invés de me acalmar e ficar de boas por algum tempo aconteceu o contrário comigo, minha vontade de passear e ir pra algum lugar diferente se aguçou ainda mais do que antes.

Caso queira ver como foi nossa viagem para Capitólio clique no link abaixo:

Link AQUI.

Pra piorar, esse ano de 2019 foi bem pesado financeiramente e eu praticamente não tinha muito dinheiro disponível pra fazer qualquer tipo de passeio, em especial os um pouco mais longos, então fui na aba de Recomendações de Agências de Turismo desse próprio blog e fiquei bisolhando os passeios que estavam disponíveis por ali apenas para matar o tempo e me desestressar um pouquinho.

Recomendações disponíveis no blog no ano de 2019.

Ao navegar pela internet fui passando de agência em agência até que me deparei com vários passeios de apenas um dia com valores super baratos realizados pelo SESC-MG, e pensei assim: Por que não? É melhor do que ficar apenas em casa sem fazer nada ué! E eis que encontrei três opções que à primeira vista foram muito interessantes para mim:


Por mais que o valor aumente um pouco pra quem não é um comerciário filiado ao SESC-MG, os valores estavam baratos demais e ainda assim compensaria, e muito, realizar ao menos essas três excursões com eles, e não deu outra, no sábado [dia 03/08/2019] fui com a Luciana até o SESC Serviços do centro de Belo Horizonte pra fechar essas viagens.

Nessa hora só pude fechar o passeio para Sabará porque os outros dois só seriam liberados para o restante do público apenas a partir da segunda-feira, e passado o domingo, a Lu aproveitou que teve de ir em BH com sua mãe e fechou mais um pacote, dessa vez para o de Belo Vale, já que o de Ipoema tinha ficado com as vagas esgotadas.

As condições de pagamento do pacote por fim ficaram assim:

[Crédito] Passeio Sabará - SESC-MG - [2 parcelas de R$ 67,00] {Valores de 2019}

[Crédito] Passeio Belo Vale - SESC-MG - [4 parcelas de R$ 81,00] {Valores de 2019}

* Notas: Eu estava tão pobre nesse mês que sequer tinha dinheiro pra pagar um pacote barato como esse à vista. Na verdade fiquei praticamente zerado desse jeito desde o início do mês assim que havia acabado de pagar as contas do mês de agosto.

E o tempo foi passando, apareceu mais uma oportunidade de passeio pelo caminho, dessa vez para o Solar do Engenho, em Sete Lagoas...

Caso queira ver como foi nossa viagem para o Solar do Engenho clique no link abaixo:


Link AQUI.

... Até que finalmente chegou o dia de realizarmos o nosso passeio. Acompanhe agora tudo que aconteceu desde quando saímos até quando voltamos pra casa após realizar essa viagem.

Sem mais delongas, vamos ao relato...

Sábado [09 de Novembro de 2019]

Acordamos às 6:00h, nos arrumamos e às 6:55h fomos até o ponto de ônibus próximo da nossa casa. Ali esperamos um pouco e pegamos um coletivo, que nos levou até o centro de Belo Horizonte.



Após descermos, entramos na primeira lanchonete limpa e organizada que vimos pelo caminho e pedimos um salgado com suco pra cada um.


O lugar era super apertadinho e tivemos de comer em pé, mas estava realmente gostoso.

Por uma falha de planejamento percebemos que havíamos descido bem longe do Sesc Palladium e como já eram 8:00h e o ônibus da viagem partiria às 8:30h, tivemos de apressar um pouco o passo e atravessar vários quarteirões pra chegarmos na hora correta.


Um funcionário do SESC-MG chegou até a ligar pra mim para confirmar se nós iríamos mesmo nesse passeio. Informei pra ele que já estávamos quase chegando e após alguns minutos, agora às 8:25h finalmente conseguimos avistar o micro-ônibus em que faríamos a nossa viagem.


Pouco depois que entramos no bus apareceu mais algum pessoal e às 8:30h o ônibus partiu, conforme o planejado inicialmente. Seguimos com destino a Sabará (MG).









Infelizmente, nessa parte da manhã, em especial enquanto seguíamos até o SESC Palladium e dentro do ônibus a Luciana permaneceu de cara fechada e bem mau-humorada. Pra piorar ainda havia uma pequena leva de pernilongos dentro do veículo, o que contribuiu para estressá-la um pouco mais e a incomodou bastante, impedindo com que ela pudesse dormir durante o caminho, como gosta de fazer habitualmente.

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Sabará, MG


No período colonial do Brasil, Sabará, ou Sabarabuçu como era inicialmente conhecida, atraía expedições atrás de suas pedras preciosas e ouro. Surgiu inicialmente como uma vila de bandeirantes, sendo a mais antiga das cidades históricas da Rota do Ouro. A cerca de 23 km de Belo Horizonte, hoje a cidade é destaque pela arte barroca mineira.

Fonte Pesquisada:

http://www.sescmg.com.br

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Às 9:17h, já em Sabará, descemos do ônibus e seguimos para o primeiro ponto turístico que conheceríamos nesse dia, a Igreja Nossa Senhora do Ó.





Aqui a guia do SESC-MG, que era super simpática e conhecia muito de história nos explicou bastante coisas sobre essa igreja, o período barroco e também sobre Sabará. Notas: Como tanto nessa quanto nas outras igrejas da cidade não é permitido tirar fotos ou gravar vídeos, estarei deixando aqui algumas fotos pegas da internet:

------------------ fotos da internet abaixo ------------------

O coro sobre a entrada e detalhe do teto pintado.

Detalhe do teto da capela-mor, com uma imagem mariana.

Vista da diminuta nave da igreja.

Detalhe de um dos painéis "chineses", podendo-se observar também a sofisticação da talha.

Detalhe do altar-mor com a imagem de Nossa Senhora do Ó (ou da Expectação).

------------------ fotos da internet acima ------------------

A igreja nasceu do desejo de devotos de Nossa Senhora da Expectação erguerem um templo à sua padroeira. Datada de 1717, a Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Sabará (MG), é considerada uma das mais ricas representações do barroco em Mina Gerais.

Nossa Senhora do Ó é um nome alternativo para Nossa Senhora da Expectação do Parto ou do Bom Parto. O nome "do Ó" surgiu do hábito de se cantar antífonas na véspera da comemoração do seu dia festivo, que iniciavam com uma exclamação ou suspiro, Oh

Esta devoção chegou ao Brasil procedente de Toledo, na Espanha, trazida por Duarte Coelho, que fundou em Olinda, no estado de Pernambuco, uma igreja dedicada à Virgem do Ó. Teria chegado a Sabará através dos bandeirantes paulistas que fundaram a cidade.

Do lado de fora, as linhas rudes da arquitetura remetem a uma singela capela. Lá dentro, a riqueza de elementos barrocos dá status de catedral à pequena igreja. Há apenas um altar, mas os detalhes surpreendem como os arcos concêntricos e as colunas torcidas ornamentadas por cabeças de dragão no lugar dos tradicionais anjos.

Esses motivos orientais refletem a influência de Macau, então colônia portuguesa, no trabalho dos entalhadores e pintores lusitanos da época. Os sete painéis do arco-cruzeiro também exibem nítidos traços orientais, reforçados pelas cores predominantes nas obras: vermelho, azul e dourado. Perto do altar, uma sequência ilustra a circuncisão do Menino Jesus, cena de um ritual judaico pintada em plena igreja católica. A autoria é desconhecida.

Fontes Pesquisadas:

http://www.ipatrimonio.org/sabara-igreja-de-nossa-senhora-do-o/#!/map=38329&loc=-19.88196571363507,-43.80126714706421,15

https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_%C3%93_(Sabar%C3%A1)

https://www.feriasbrasil.com.br/mg/sabara/igrejadenossasenhoradoo.cfm

Ficamos um bocadinho dentro dessa igreja, já que, apesar de pequena, boa parte do nosso grupo era bem esperta e perguntavam muitas coisas para a guia. A Luciana ficou por pouco tempo dentro da igreja porque reclamou que o ambiente estava muito fechado e o cheiro do lugar estava incomodando o seu nariz.

Ao sair dali a guia aproveitou e tirou uma boa foto com o pessoal reunido na escadaria dessa igreja.


Após essa foto ainda aproveitei a deixa e tirei uma foto um pouco mais de longe, dessa vez mostrando toda a igreja de perfil.


Essa era a vista da cidade a partir do ponto que eu estava nesse momento:


Às 10:16h voltamos para o micro-ônibus e partimos para o próximo local que conheceríamos nesse dia...






... a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Enquanto o pessoal descia do bus e se organizava tentei tirar as primeiras fotos desse lugar, mas não deu muito certo porque essa igreja era enorme e não coube em apenas uma única foto.



Então segui até a praça que estava logo a frente...


E dessa vez, mais distante, consegui enquadrar a igreja em uma única foto:


Aqui, ainda tirei mais uma foto - sozinho mais uma vez - pois dei azar no dia e a Luciana praticamente não quis tirar nenhuma foto comigo enquanto esteve nessa cidade.


Com o pessoal reunido, entramos na matriz para conhecer mais da história do período colonial barroco, do Brasil e também dessa igreja. Como antes, outra vez não pudemos tirar fotos nem gravar vídeos do que havia por dentro daqui.

------------------ fotos da internet abaixo ------------------

Vista da nave.

A capela-mor, com a grande imagem de Nossa Senhora da Conceição.

Um altar lateral.

------------------ fotos da internet acima ------------------

A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição é um templo católico da cidade brasileira de Sabará, no estado de Minas Gerais. Tem grande tradição e é um importante exemplar da arte colonial brasileira, com rica decoração interna. É monumento tombado em nível nacional pelo IPHAN.

Está situada na parte baixa da cidade, próxima à Igreja de Nossa Senhora do Ó, na autêntica parte velha que hoje na realidade, tem aspecto mais novo do que a região central de Sabará. É popularmente chamada de "Igreja Nova" ou "Grande", tradição que vem desde a época da sua construção em substituição da capela primitiva existente no mesmo local.

É uma das mais antigas igrejas do estado de Minas Gerais, rivalizando em antiguidade com a Matriz de Raposos e a Sé de Mariana, mas a data precisa de sua construção não é conhecida, pois a documentação que sobrevive é muito escassa. Tampouco se sabe quem foi o autor do projeto. A primeira capela foi erguida em algum momento entre 1701 e 1710.

Em 1714 já aparecem referências à Igreja Nova, em 1718, conforme carta do governador Dom Pedro de Almeida ao Rei de Portugal, ela já estava bem adiantada, inclusive no que diz respeito à decoração, pois ele refere que em Minas só havia duas igrejas em condição "decente", a de Ouro Preto [provavelmente se referindo à Matriz do Pilar] e a de Sabará. Em 1720 já é chamada de Igreja Grande ou Matriz.

No século XIX a Matriz sofreu intervenções que desfiguraram suas características originais, especialmente sua talha dourada, que foi recoberta de uma espessa camada de tinta branca. Devido ao seu alto valor histórico e artístico, a Matriz foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938. Contudo, ela sofreu extensos danos com o tempo.

Em 1964‐1965 foi realizado um primeiro restauro em profundidade, removendo a tinta branca da talha. Em 2007 foi a vez da imagem da padroeira e diversos elementos decorativos da nave. Passou por novas obras de recuperação em 2013. Durante os últimos trabalhos foram descobertas pinturas ocultas por intervenções posteriores, e alguns elementos importantes, como a grande estátua da padroeira, tiveram suas cores originais reveladas.

O interior é o ponto alto do conjunto. Aqui, contrariando a austeridade da fachada, há bastante diversidade de referências, sendo considerada pelo IPHAN como uma das mais ricas igrejas das Minas Gerais.

Fonte Pesquisada:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Matriz_de_Nossa_Senhora_da_Concei%C3%A7%C3%A3o_(Sabar%C3%A1)

Ficamos por aqui por mais de uma hora e saímos mais uma vez para retornarmos ao micro-ônibus do SESC. Dessa vez aproveitei pra tirar mais fotos com a igreja em um ângulo diferente dos anteriores e também do que estava a frente dela.



Outro ponto interessante que a guia nos explicou, com relação ao "atual período de baixa visitação na cidade" [ano de 2019] ocorre por muitas agências de turismo terem retirado Sabará da rota do circuito de cidades históricas de Minas Gerais para reduzir um pouco os custos das viagens para baratear o valor das mesmas por conta da crise financeira que assola nosso país já a algum tempo.

Como de praxe, entramos no bus, andamos uns minutinhos pela cidade e chegamos em frente ao próximo ponto turístico que visitaríamos nesse dia.



A guia tinha até pensado em prosseguir para esse local, mas o pessoal preferiu adiar um pouco essa visita e pediu a ela que fôssemos pra algum lugar pra almoçar primeiro, e assim voltamos para o bus mais uma vez e poucos minutos depois descemos num lugar que ficava próximo ao restaurante que ela tinha nos indicado.





Foi combinado que todos voltassem numa pracinha próxima de nós daqui a cerca de uma hora. Algumas pessoas se dispersaram e outras, como eu e a Luciana preferimos almoçar no restaurante indicado pela guia mesmo, o que, aliás, foi uma ótima escolha, apesar do preço meio salgado desse restaurante.



Bati um pratão bem gostoso, com picanha de porco, bolinho de feijão, os torresmos mais gostosos que comi na vida e uma comida realmente deliciosa e bem temperada, e como opção de bebida ainda pedi uma Schweppes com limão. A Lu preferiu tomar um suco [preço = R$ 49,90 o kg - ao final pagamos R$ 76,50 pela nossa refeição - valores de 2019 - lembrando que também levamos três barrinhas pequenas de chocolate].

Após comer resolvemos sair dali e perambular um pouquinho pelo centrinho de Sabará [de todo o passeio, provavelmente essa foi a hora que a Luciana mais aproveitou o dia].










Como não poderia deixar de ser, claro, miramos primeiro numa possível lojinha onde eu poderia encontrar ao menos algum souvenir, e aqui tanto eu quanto a Lu compramos algumas coisinhas pra nós e também pra dar de presente pra alguns de nossos familiares.



Em alguns lugares estavam montando barracas para o Festival da Jabuticaba, que aconteceria na semana que vem.

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Festival da Jabuticaba, Sabará - MG

Entre os dias 17 e 19 de novembro, a cidade de Sabará sediará seu tradicional Festival da Jabuticaba, que chega à sua 31ª edição. Neste ano, a festa acontecerá no centro histórico e alia o fruto queridinho do público e suas derivações às atrações culturais, que vão desde feiras de artesanato a shows de música e dança.

O espaço do circuito será montado nas praças Melo Viana e Santa Rita, interligadas pela rua Dom Pedro II. Os amantes da jabuticaba poderão se deliciar com a fruta fresca ou em formas trabalhadas, como licor, geleia, sorvete, vinho e molhos, além de pratos preparados na hora por chefs de cozinha. O preço das iguarias varia entre R$ 3,00 e R$ 40,00 [valores de 2019].

Fonte Pesquisada:

https://www.soubh.com.br/agenda/eventos/festival-jabuticaba-sabara

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Andamos mais um pouco pelo centrinho, até que sentimos um cheiro bem forte de café e entramos num beco que dava para uma lojinha pequena, mas lotada de coisas interessantes.










Nossa ideia era comprar alguma coisa de presente pros meus pais, já que a mãe da Lu não gosta de receber nenhum presente. Por fim, acabamos levando um tipo de queijo com recheio produzido na região e uma cerveja artesanal para os meus pais e para nós, e a Lu ainda levou um tipo de bala bem diferente que também é produzida por aqui. De mochila cheia, continuamos nosso caminho novamente, dessa vez procurando por alguma boa sorveteria.







Nesse dia a temperatura estava muito quente, cerca de 33ºC, com o céu bem limpo e azulinho, então não me espantava nada muita gente ter tido a mesma ideia que a gente. Como não avistamos nenhum lugar pra sentar no caminho [nem dentro nem fora da loja, já que estava tudo ocupado], resolvemos tomar o sorvete enquanto andávamos de volta até o ponto de retorno combinado com a guia.

Finalmente de volta a praça, terminamos de tomar o restinho dos nossos sorvetes, compramos água e esperamos o pessoal da excursão retornar.



Pouco depois o pessoal começou a chegar, a guia apareceu e esperamos o ônibus chegar. Às 13:19h o veículo apareceu e após poucos minutos descemos do bus mais uma vez, agora em frente a Igreja Nossa Senhora do Carmo.




Enquanto o pessoal se organizava e começava a entrar na igreja, aproveitei para tirar mais algumas fotos do local, que como a da outra vez, também era realmente enorme.

Vista de perfil dessa igreja:


Vista de frente:


------------------ fotos da internet abaixo ------------------

O coro.

O forro da capela-mor.

Um dos atlantes de Aleijadinho.

Pintura do forro da nave com a representação do profeta Elias subindo aos céus em um carro de fogo.

A capela-mor e os altares do cruzeiro. Os altares vestidos de roxo pelo tempo da Quaresma.

------------------ fotos da internet acima ------------------

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo de Sabará, no estado brasileiro de Minas Gerais, é um importante exemplar da tradição artística barroca e rococó no país, sendo um bem tombado em nível nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). É particularmente notória por ter recebido a contribuição do mestre Aleijadinho em vários elementos de sua decoração, e a irmandade que a governa ainda preserva tradições seculares.

A Igreja nasceu por vontade da Ordem Terceira do Carmo, que contratou o mestre Tiago Moreira para fazer o projeto. A pedra fundamental foi lançada em 16 de junho de 1763, e as obras seguiram com bastante celeridade. Em 1767 já havia sido entronizada a padroeira Nossa Senhora do Carmo. Porém, a irmandade decidiu alterar o traçado da fachada no ano seguinte, e novamente em 1771, encarregando o mesmo Moreira das adaptações.

Os trabalhos de alvenaria se desenrolaram entre 1771 e 1774, com Aleijadinho responsabilizando-se pelos relevos esculpidos no frontispício e na portada. As obras de talha dourada dos altares se devem a Francisco Vieira Servas, com a colaboração de Joaquim Fernandes Lobo no altar-mor, se estendendo de fins da década de 1770 até o início do século XIX.

Aleijadinho e sua equipe participaram novamente na decoração do interior, realizando entre 1779 e 1781 a escultura dos púlpitos, do coro e das balaustradas, e criando as estátuas de São João da Cruz e São Simão Stock, instaladas nos altares do arco cruzeiro.

A pintura e douramento da talha e a pintura no forro são obra de Joaquim Gonçalves da Rocha, trabalhando entre 1812 e 1816, mas ao que parece em época posterior foram realizadas algumas outras intervenções. Em 1828 o terreno no entorno foi aplainado para evitar a infiltração de água, e iniciou-se a construção das catacumbas do cemitério, consagrado em 1847.

Fonte Pesquisada:

De início a Lu me disse que não entraria nessa igreja, mas acabou que após algum tempo vi ela lá dentro. Aqui, como das outras vezes, a guia nos contou a história da construção, mostrou muitos dos santos católicos e ainda relembrou de coisas que aconteciam nesse período. Em dado momento um funcionário da igreja até chegou a abrir um dos caixões [agora vazios] em que enterravam os mortos debaixo do piso da igreja.

Dessa vez ficamos no local por uns 40 minutos e às 14:03h voltamos para o bus novamente. Diferentemente da parte da manhã, de tarde a Luciana estava um pouco melhor e tinha deixado de ficar com a cara fechada e de tédio.


Nosso objetivo agora seria conhecer o Museu do Ouro, mas isso ficará para o próximo post, já que esse ficou bem extenso.

Clique AQUI para ir para a Parte 2 desse relato.

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