Visitando a cidade maravilhosa [p1]

Abaixo estarei colocando o relato da viagem que fiz com a Luciana para a região de Copacabana, no Rio de Janeiro, entre os dias 02 e 05 de Abril de 2015.


Fomos de excursão pela São José Viagens, que é uma excelente agência de turismo de Belo Horizonte. Confira agora como foi essa viagem.

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Minhas impressões do Rio de Janeiro [ano de 2015]:

Quem é de Minas Gerais, especialmente da região metropolitana de Belo Horizonte, pode ter algum receio ou talvez um pouco de medo de visitar o Rio de Janeiro por conta das inúmeras notícias da violência urbana que assistimos nos noticiários ao longo dos últimos anos e por conta de informações ultra sensacionalistas e sem nenhuma profundidade, acaba que muitas pessoas por essas bandas possuem uma imagem errônea e muito negativa do Rio de Janeiro, chegando a acreditar que o Rio é um local muito inseguro, violento e com o crime totalmente descontrolado o tempo todo, mesmo nos principais pontos turísticos e cartões postais da cidade.

Por aqui em minhas redondezas, na zona metropolitana de Belo Horizonte, já cansei de ouvir pessoas dizendo que nunca queriam ir ao Rio de Janeiro - E ao perguntar para elas se já foram até lá diziam que nunca foram e nunca queriam ir - Mal sabem o engano que estão cometendo!

Por conta disso sempre tive um grande receio em ir para o Rio de Janeiro e também me deparar com a violência [minha ideia como viajante é visitar ao menos uma ou duas cidades de cada estado do Brasil ao menos uma vez durante minha vida - e também alguns países do exterior - e estava quase excluindo o Rio de Janeiro desse processo], mas acabou que pudemos aproveitar uma promoção muito em conta para ficar por lá durante a semana santa pela empresa Rumo Certo Turismo [fui totalmente convencido a fechar esse pacote pelo nosso agente de viagens], que nos ofereceu o passeio através da empresa São José Viagens - que opera em Belo Horizonte, e eu, mesmo com certa insegurança, resolvi realizar este passeio com minha namorada, a Lu (Luciana).

- Ainda bem que fomos! Achei a "cidade maravilhosa" realmente maravilhosa. Tanto que pretendo até voltar mais uma ou duas vezes no futuro porque com os poucos dias que ficamos não deu pra fazer tudo que queríamos. E como havia obras por toda parte na cidade devido aos jogos olímpicos de 2016, acredito que esse lugar que já é especial ficará ainda mais incrível.

- Ficamos principalmente na área da Orla de Copacabana, onde realizamos um Bus Tour pela parte principal da cidade, demos uma passada na Pedra do Arpoador, subimos no Cristo Redentor e no Pão de Açúcar, andamos de ônibus anfíbio saindo próximo do Pão de Açúcar, percorrendo a praia até a Marina da Glória e chegamos a praia de Copacabana pelo mar.

Atravessamos a Ponte Rio-Niterói, conhecemos um pouquinho da cidade de Niterói e ainda realizamos algumas compras na Feira de São Cristóvão [que é a maior feira Nordestina fora do próprio nordeste], fizemos um programa (quase) de carioca curtindo a orla da praia de Copacabana e ainda exploramos alguns dos restaurantes da região.

A impressão que tive dos lugares que fomos foi a seguinte:

Que o Rio é muito arborizado, bonito, o clima é muito gostoso e as águas são maravilhosas. Que os pontos turísticos são muito interessantes e há opções de lazer para todos os tipos de pessoas.

Com apenas 4 dias não foi possível conhecer tudo que o Rio nos oferece e que quem for vai ter aquele gostinho de querer voltar lá outra(s) vez(es). Além de ser uma completa mistura de povos, pois avistamos por lá turistas de diversas regiões do mundo como americanos, alemães, latinos (aos montes), japoneses e povos de outras línguas que não conseguíamos entender e nem identificar o idioma que falavam ou de onde eram. 

Foram poucos os lugares em que não me senti seguro, pois a paisagem mudava de belíssima para lugares um pouco feios de uma vez - talvez por isso eu tenha estranhado - principalmente perto da Feira de São Cristóvão - que tinha muitas pichações e achei o ambiente externo meio sombrio, mas assim que entramos na feira esse receio se dissipou totalmente e voltamos ao clima normal que senti por toda a cidade.

No mapa abaixo coloquei os principais pontos turísticos que exploramos:

Mapa da área que exploramos no Rio de Janeiro.
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Ao chegar no Rio tivemos tantas coisas que podíamos fazer que mudamos muito nosso roteiro original, e acabou que no final ele ficou assim:

DIA 01 - Quarta, 01 de Abril de 2015

[Final da Noite] Viagem de ônibus do Terminal Turístico JK (Belo Horizonte) para o Rio de Janeiro (RJ).

DIA 02 - Quinta, 02 de Abril de 2015

[Parte da Manhã] City Tour de Bus pelo centro do cidade;

[Final da Tarde] Nascer da Lua na Pedra do Arpoador;

[Parte da Noite] Compras na Feira Noturna de Copacabana;

DIA 03 - Sexta, 03 de Abril de 2015

[Parte da Manhã] Cristo Redentor;

[Final da Manhã até Início da Tarde] Pão de Açúcar;

[Parte da Tarde] Passeio de Ônibus Anfíbio.

DIA 04 - Sábado, 04 de Abril de 2015

[Parte da Manhã] Programa (quase) de carioca na Praia de Copacabana;

[Final da Tarde até Início da Noite] Passeio até Niterói;

[Parte da Noite] Compras na Feira de São Cristóvão.

DIA 05 - Domingo, 05 de Abril de 2015

[Parte da Manhã] Última caminhada na Praia de Copacabana;

[Início da Tarde até Parte da Noite] Viagem de volta para Belo Horizonte via ônibus de viagem.

Com todas explicações postas acima e o roteiro definido segue-se agora como foi a nossa viagem:

DIA 01 - Quarta-feira [01 de Abril de 2015]

Nesse dia levantei pouco depois das 5:00h e fui trabalhar. Após 9 horas de trabalho [8 de serviço + 1 do almoço] saí do serviço perto das 16:00h e fui até onde faço a aula de inglês, onde tive aula até às 18:50h.

Dali voltei para onde trabalho novamente, tomei um banho, esperei um pouco e ao sair peguei um ônibus que ia para o centro de Belo Horizonte e em menos de meia hora depois desci onde ficam aquelas estações do MOVE e segui andando até o Terminal Turístico JK, que fica próximo da Praça Raul Soares, em Belo Horizonte.


Ao chegar ali já encontrei a Luciana, que estava me esperando.



Nosso ônibus partiu por volta das 23:00h e seguimos por via rodoviária em direção ao Rio de Janeiro num ônibus leito. Achei muito bom e econômico viajar dessa forma porque a gente pôde dormir sem preocupações enquanto o ônibus seguia seu trajeto.



O ônibus da São José Viagens é muito moderno: possui dois andares, é equipado com ar-condicionado, poltrona reclinável para todos os passageiros e também possui banheiro próprio. Além disso, a empresa foi muito organizada e cuidadosa com as nossas malas. O guia dessa excursão nos ofereceu um pequeno lanche e de vez em quando também entregava água para todos os passageiros.

DIA 02 - Quinta-feira [02 de Abril de 2015]


O ônibus seguiu viagem até chegar na Cabana da Mantiqueira [Barbacena (MG)], onde realizou uma parada rápida.



Após a parada o ônibus continuou seu caminho até que amanhecesse. Finalmente por volta das 7:00h já estávamos chegando ao Rio de Janeiro e pudemos ter a nossa primeira visão de como é a cidade.


O guia da São José nos explicou sobre a questão da violência do Rio e que, como a cidade é conhecida internacionalmente, acaba sofrendo uma exposição muito maior da mídia, pois boa parte do mundo está com seus olhos virados para os acontecimentos dessa cidade. Também nos contou um pouco sobre os lugares em que passamos e já nos adiantou que havia obras por todo o Rio devido as Olimpíadas de 2016.

De um lado da estrada por um bom tempo a gente avistava um manguezal, e do outro uma lagoa gigantesca, que os antigos habitantes acreditavam ser a continuação do mar devido a sua enorme extensão.



A medida em que seguíamos para a capital carioca víamos coisas interessantes, como a imensidão do Complexo do Alemão e o muro que separa esse conjunto de favelas dessa rodovia [chamado por mim carinhosamente de "muro da vergonha"].

Pela janela do ônibus também começamos a ver algumas das obras importantes realizadas pelo governo, como a expansão das linhas de metrô e um pouquinho de como são os prédios do centro do Rio de Janeiro.

Complexo do Alemão.

Muro separando a favela da rodovia [muro da vergonha].

Obras de expansão do metrô.

Nossa primeira vista do centro do Rio de Janeiro.

Por volta das 8:00h chegamos ao nosso destino. Nos hospedamos no Majestic Rio Palace Hotel, onde entramos, tomamos nosso café da manhã e voltamos ao ônibus para realizar um Bus Tour pelo centro do Rio de Janeiro, já que o check-In de todos só aconteceria próximo da hora do almoço.





Bus Tour no Centro do Rio de Janeiro:

Tivemos muitas explicações do nosso guia, mas passei um pouco batido em algumas coisas porque estava muito entretido com as paisagens, já a Luciana dormiu um pouco porque estava meio cansada devido a não ter dormido tão bem durante à noite.

Nesse tour vimos vários lugares interessantes, como a praia de Copacabana, a Baía de Guanabara, o Morro da Mangueira, o Estádio Maracanã, o Sambódromo da Sapucaí vazio [achei ele bem pequenininho na vida real, na tela da TV quando a gente assiste o carnaval do Rio parece que essa passarela se estende por quilômetros].

Também tivemos um pouco de explicações sobre a história de alguns pontos, avistamos diversos prédios históricos, de instalações do governo carioca e passamos por alguns parques muito bonitos.

Praia de Copacabana:




Baía de Guanabara:



Morro da Mangueira:


Estádio Maracanã:





Sambódromo Marquês da Sapucaí:


Parques e outros prédios importantes da cidade:






Por diversas vezes o guia da São José parava suas explicações e ia ajudar o condutor do ônibus a se guiar pelo trânsito do Rio por conta das dezenas de obras espalhadas por toda a cidade, que estava um verdadeiro canteiro de obras.

Às vezes para contornar a situação tinha que dar a volta em alguns lugares e em outros procuravam seguir caminhos alternativos, por isso não foi possível descermos do ônibus como eles planejavam.

Também avistamos o Arco da Lapa e conseguimos ver o Cristo bem ao longe [por quase toda a capital do Rio é possível avistar o Cristo Redentor].



Seguindo nosso passeio passamos em frente a favela da Rocinha, que é a maior favela da América Latina e conta com muito mais de 150.000 habitantes. Do alto do morro avistamos pessoas pulando de parapente, mas a Luciana conseguiu focar apenas um [eu já errei na mão e não consegui focar bem nenhuma foto devido à enorme distância que eles estavam da gente].

Favela da Rocinha.

Paraquedistas no céu: Não parece, mas essa foto foi tirada a partir do chão [de dentro do nosso ônibus].

Por fim, passamos por alguns túneis e pela Orla de São Conrado, que é muito linda. O governo está fazendo um enorme calçadão para que as pessoas possam passar por essas áreas e aproveitar melhor esse belíssimo visual.




Vista do mirante do Leblon:




Com o ônibus de volta à praia de Copacabana, algo que achei muito interessante é que diversas empresas se juntaram para reflorestar um pouco da mata atlântica original, cada uma cuidando de uma determinada área, que foi praticamente devastada pela exploração desenfreada dos portugueses e dos brasileiros ao longo dos séculos. Quem cuida dessa mata que tirei a foto abaixo, por exemplo, é a Havaianas.

Reflorestamento da mata atlântica original (área da Havaianas).

Terminado o tour, voltamos ao Majestic Rio para guardar as malas em nosso quarto. Achei o hotel muito arrumado, brilhando de limpo e super organizado. Nosso quarto era bem arrumadinho e contava com banheiro e frigobar. No hotel ainda havia piscina e um refeitório muito amplo, entretanto só chegamos a usar o refeitório e o quarto desse hotel.

Corredor do nosso andar no Majestic Rio Palace Hotel.


Depois de guardar as nossas coisas pedimos indicação de algum lugar para o guia e para alguns lojistas, mas não tivemos muito sucesso, então por acaso encontramos a Pensão Copa Rica [para entrar deve-se subir a escadaria] e resolvi que faríamos um almoço econômico nesse local.


Gostei do almoço e achei o preço bem em conta, mas a Lu não curtiu muito por conta do tempero que utilizaram na comida. Após o almoço voltamos ao hotel e descansamos até perto das 17:00h.

Pedra do Arpoador:

Já descansados, aproveitamos a oportunidade que o guia da São José nos ofereceu para visitar a Pedra do Arpoador pagando praticamente apenas nossas passagens [vou chamar ele assim mesmo porque me esqueci como ele se chamava]. O nosso guia se juntou a outro guia da São José [de um grupo que chegou pouco antes de nós no Rio], uniram os grupos e fomos em mais de 20 pessoas, pegando uma lotação e seguindo até a praia do Arpoador.

Andamos pela praia até chegar próximo da Pedra do Arpoador e aproveitamos para tirar uma boa foto com toda a praia de Copacabana ao fundo.




E subimos a Pedra do Arpoador.





As ondas aqui são muito fortes e intensas, o que faz com que o local seja ideal para a prática de surf, porém acredito não ser aconselhável às pessoas que não sejam profissionais tentar nadar nessa área devido as pedras. O guia tinha a intenção de fazer com que todos avistassem o pôr do sol, contudo acabou que observamos um belo nascer da Lua na Pedra do Arpoador.


Ao voltar, o grupo já começou a se dispersar, tendo algumas pessoas indo embora de ônibus e outras procurando por algum táxi. Já era de noite e demos uma entrada rápida na escadaria da Igreja da Ressurreição e continuamos nosso caminho de volta pelo Calçadão de Copacabana.




Aqui, o que restava do grupo se dispersou totalmente, nossos guias se despediram do restante do pessoal e aproveitaram para ir beber em algum bar pelas redondezas. Resolvemos fazer o caminho de volta a pé andando pela praia e demos uma passeada pela Feira Noturna de Copacabana.



Feira Noturna de Copacabana.

Nessa feira vendem diversos tipos de vestuário, muitos artigos e lembranças. Quem coleciona souvenir terá um prato cheio de oportunidades para aumentar sua coleção gastando pouquíssimo dinheiro. Existem centenas de barracas que percorrem uma área bem extensa e quem tiver fome pode comer nos quiosques à beira da praia ou do outro lado da avenida, onde há diversos hotéis e restaurantes.

Compramos algumas coisas na feira e por infelicidade do destino a Lu pegou uma roupa pelo cabide de mal jeito e fez um enorme arranhão [de fora a fora] na lente esquerda do meu óculos [que é caríssimo por conta do grau da minha vista que é muito alto]. A partir desse momento tive que aprender a conviver com aquele enorme arranhão na lente por um bom tempo, nada sério - bastava evitar ficar muito de frente para luz!

No caminho de volta nos juntamos a uma moça que era do nosso grupo e paramos no Antônia Casa e Café para comer um lanche noturno.



Ao terminar de comer, nos despedimos dessa moça, compramos uma água e voltamos ao hotel, onde descansamos até o outro dia.

Notas Interessantes:

- Para diminuir um pouco no orçamento gasto na viagem, principalmente com alimentação nós costumamos "farofar", isto é, antes de ir ao destino compramos muitos biscoitos de sal, doce, salpet, polvilho, chips, mini-pão com maionese ou patê e mais uma ou outra coisinha.

Dessa forma economiza-se um pouco na alimentação e não é necessário comprar tudo no destino turístico, que provavelmente vende as coisas mais caras do que se estivéssemos comprando na região em que moramos.

- Evite comprar a água no hotel, fica muito mais caro. Para abater no valor basta procurar por um supermercado ou farmácia que o valor sairá bem mais em conta.

- Outra coisa que fazemos é nos afastar um pouco das atrações principais [ou nesse caso da praia], dessa forma o valor da alimentação cai bastante e nosso gasto com comida não fica tão alto, sobrando algum dinheiro para fazer outras coisas.

DIA 03 - Sexta-feira [03 de Abril de 2015]

Cristo Redentor:

No dia anterior eu já havia fechado o passeio do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar com o guia da São José Viagens, por isso acordamos cedo e lanchamos no hotel. O que mais gostei do nosso refeitório foi o fato de ser uma verdadeira mistura de povos, pessoas falando inglês, português, espanhol e outros falando tão rápido que não dava para saber ao certo qual era o idioma estavam pronunciando.

Recebemos as vans na porta do hotel e dali partimos em três grupos para ir ao Cristo Redentor.




- De vez em quando eu perguntava ou falava alguma coisa para o motorista, que por algum motivo confundiu minha voz com a de uma mulher e estava me chamando de senhora! [Whats? - A Lu me zoou muito por isso!]

Descendo da van demos uma parada no Mirante das Paineiras, que está localizado pouco antes do Cristo.




Com o grupo reunido, o guia entregou os ingressos a todos, e com o bilhete em mãos pegamos a van que nos levou até o Cristo Redentor.



Subindo as escadarias do Cristo já começamos a apreciar a paisagem.





Quem tiver algum tipo de dificuldade de locomoção pode ficar despreocupado porque possuem uma escadaria larga e de fácil acesso e também uma escada rolante. Se eu não estiver enganado também acredito que o monumento seja equipado com um elevador para cadeirantes.



Ao chegar no alto do Cristo estava uma verdadeira muvuca, com turistas por todos os lados, estava até difícil de se locomover ou tirar algumas fotos do monumento. Então tentamos observar primeiramente a paisagem em volta do Cristo.







E assim nos voltamos para a estátua do Cristo Redentor, onde tentamos tirar uma foto nossa junto ao monumento.



Infelizmente os dois turistas que tentaram tirar as fotos pra gente não souberam focar o Cristo e acabou que a cabeça não saiu na foto. Após tentar duas vezes desistimos de fazer isso porque a muvuca ficou ainda pior, pois chegava gente o tempo todo e estava muito empurra-empurra, então tirei umas fotos da Lu no Cristo e ela tirou umas minhas nele.



Como estava a muvuca:


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Depois desse dia finalmente entendi o porquê de tantos novos adeptos ao tal do "pau de selfie". Acredito que mais por preguiça e falta de companheirismo do que por incapacidade técnica, àqueles a que pedimos que tire uma foto pra gente cometem erros grotescos, que muitas vezes podem comprometer a visualização de um lugar que talvez sequer a gente volte mais.

- No meu caso não conseguiram enquadrar a cabeça do Cristo na foto, algo muito fácil de se fazer porque bastaria inclinar a câmera um pouco mais para cima ao invés de sair mais a parte da barriga [como fizeram]. Desse jeito poderia enquadrar a cabeça do Cristo perfeitamente na imagem.

- Meu irmão mais novo estava na usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu (Paraná) e pediu para que uma pessoa tirasse uma foto dele e sua esposa em que saísse eles e o letreiro da usina de Itaipu. Resultado: Comeram uma letra da usina ao tirar a foto [e antes disso ele havia tirado uma foto perfeita para essa mesma pessoa].

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Como ainda tínhamos que visitar o Pão de Açúcar e o tempo estava muito contado, ficamos por pouco tempo e descemos as escadarias do Cristo, desta vez de escada rolante.


Enquanto esperávamos o restante do grupo reunir lanchamos numa lanchonete que fica na parte de baixo do Cristo. Apesar de estar nesse monumento tão famoso achei os preços dela bem em conta. Entretanto, as lojas de lembranças possuíam preços realmente exorbitantes se comparados aos da feira noturna de Copacabana.




Quando uma parte do grupo chegou pegamos novamente as vans e fizemos o caminho inverso, agora nos dirigimos para parte inferior do Cristo, perto do Mirante das Paineiras, onde nos reunimos ao nosso grupo. Quem deixou para ir ao Cristo nesse horário pegou filas realmente imensas.


Olha só o tamanho dessa fila, e estavam para chegar mais centenas e centenas de pessoas.

O guia dividiu aqueles que já queriam voltar para o hotel e os separou em uma van, e nós e o outro grupo das duas vans restantes finalmente seguimos estrada a fora para ir ao Pão de Açúcar.



DICA IMPORTANTE: Quem puder deve levar óculos escuros para se proteger da luz do sol. Mesmo com o tempo um pouco fechado eu mal conseguia abrir meus olhos devido a luminosidade, já a Lu que estava de óculos escuros não sofreu com esse problema. Em dias mais ensolarados acredito que a luminosidade seja ainda mais forte.

Pão de Açúcar:

Por coincidência pegamos o mesmo motorista da van oficial, que novamente cometeu os mesmos erros me chamando de senhora ["quê quê isso jovem!???]

Assim que descemos da van oficial já nos deparamos com o Pão de Açúcar, que está encravado em um lugar muito bonito. As primeiras coisas que percebemos foram os cabos dos bondinhos e alguns adeptos do montanhismo escalando o morro.



Enquanto o nosso guia providenciava os ingressos usamos essa oportunidade para tirar mais algumas fotos na entrada.



Com os ingressos em mãos, enfrentamos uma fila que nos levou até o bondinho. Por dentro é tudo muito bonito, possuem algumas obras de arte e também há uma loja por lá. Como cabem até 64 pessoas em cada bondinho as filas fluem muito rápido.




Após esperar mais um pouco entramos no primeiro teleférico e subimos de pouco acima do solo para o Morro da Urca, a 227 metros de altura. Obs.: Ao entrar no bondinho deve-se prestar atenção porque ele balança um pouco e existe um pequeno vão entre o bondinho e a plataforma que a gente embarca e desembarca.


Bondinho do teleférico visto por dentro:



Observando a paisagem fora do teleférico:




A área do Mirante da Urca é bem grandinha, existem lojas e muitas outras coisas, mas fomos orientados pelo nosso guia a ir rapidamente até o segundo morro porque muitas pessoas do nosso grupo teriam de voltar com horário pré-determinado.

[Eu e a Luciana realizaríamos outro passeio depois, então não precisávamos nos preocupar com isso, mesmo assim preferi subir rapidamente porque estava curioso para saber como seria a vista lá de cima]. É nesse morro que se encontra uma das Helisight, empresa que realiza voos panorâmicos de helicóptero para o Cristo e pelo Rio de Janeiro.


A fila do bondinho para ir do Morro da Urca para o do Pão de Açúcar estava realmente imensa, por isso demoramos um bocadinho para subir no bonde. O lugar é muito bonito, possui dezenas de árvores e mesmo estando tão alto ainda foi possível avistar diversos macaquinhos pulando de um galho para o outro, mas não consegui tirar foto deles porque eles eram muito ágeis.




Esperado o tempo devido, pegamos o bondinho e subimos até o Morro do Pão de Açúcar, que está a 396 metros de altura.






Assim que chegamos no Morro do Pão de Açúcar já fomos surpreendidos com uma vista espetacular!


Esse mirante também estava cheio, mas pelo menos os turistas estavam bem espalhados, o que não atrapalhou na nossa mobilidade e nos permitiu apreciar o Pão de Açúcar com bastante calma.

Fotos nossas:





Vista 360º do Rio de Janeiro observada a partir do mirante do Pão de Açúcar:











Apreciado o Pão de Açúcar, chegou a hora de descer de volta ao Morro da Urca.




Andamos vagarosamente pelo Morro da Urca até chegar no outro bondinho e demos uma pequena parada para tirar mais fotos e contemplar mais um pouco a paisagem:






Enfim, chegamos ao solo novamente. Como esse relato já está ficando muito extenso continuarei ele na próxima parte.

Clique AQUI para ir para a Parte 2 desse relato.

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