Visitando a cidade maravilhosa [p2]

Essa é a continuação da viagem que fizemos para o Rio de Janeiro - RJ, mais especificamente em na região de Copacabana e entornos.


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Continuando com o relato...

DIA 03 - Sexta-feira [03 de Abril de 2015] - Cont.

Passeio de Ônibus Anfíbio:

Ao finalizarmos nosso passeio no Pão de Açúcar, a primeira coisa que fizemos foi comprar uma lembrancinha para a minha mãe na pracinha próxima dali. Vimos algumas mulheres bem lindas usando quepes da marinha oferecendo o passeio de ônibus anfíbio pela Rio Splash Tours, então "pechinchamos".

[Na verdade eu só estava perguntando os preços para a moça e ela acabou me dando três descontos seguidos!] e fechamos o passeio, que estava marcado para pouco tempo depois.





Além de eu e da Lu, mais duas pessoas que vieram conosco nas vans oficiais e estavam hospedadas no mesmo hotel que a gente também fecharam esse passeio. Aproveitamos para comer alguma coisa numa lanchonete perto dali e já voltamos para esperar a saída do ônibus anfíbio.


Quando voltamos o ônibus já havia chegado. Ele é muito moderno, conta com guia turística e motorista especializado em dirigir por terra e mar. Esse é um passeio bem tranquilo, seguro e que pode ser realizado com toda a família.

A empresa teve algum tipo de atraso [acredito que estavam esperando o ônibus encher mesmo, pois no início estava muito vazio], e acabou que partimos um pouco atrasados, mas a ideia deles deu certo porque de uma hora para outra o ônibus realmente ficou bem abarrotado de turistas.






Após termos algum trabalho ajudando um cadeirante a subir no ônibus, o motorista partiu primeiramente seguindo pela costa e a guia ia nos contando um pouco da história do Rio de Janeiro, das construções por onde passávamos e foi seguindo por terra até entrar na Marina da Glória.



O ônibus continuou seu caminho e adentrou no mar, fazendo seu trajeto agora por via marítima. Apesar de estar ventando um pouco o mar estava muito calmo e praticamente nenhuma onda forte se formava.

Ela nos explicou um pouco sobre a marina, sobre os barcos do cais, nos mostrou o aeroporto Santos Dumont, disse que é um dos mais movimentados do país e nos contou mais um pouco sobre a história de algumas ilhas, da ponte Rio-Niterói e de outras construções que avistamos durante nosso percurso.











Depois o ônibus anfíbio subiu em terra firme novamente. A guia oferece a todos os passageiros duas opções, desembarcar na praia de Copacabana [foi o que fizemos] ou voltar para o Pão de Açúcar. Ao descer do bus a primeira coisa que fizemos foi tirar uma foto ao lado da guitarra do Rock in Rio, então voltamos a pé até pelo calçadão de Copacabana até chegar novamente ao nosso hotel.




Com tantos passeios feitos em seguida, acabou que cansei um pouco a Lu, por isso preferimos descansar no hotel durante o restante do dia. Por volta das 19:00h procuramos algum lugar diferente para comer e entramos no La Mole Restaurante e Pizzaria.





Gostamos muito! Primeiramente nos serviram uma entrada com torradinhas bem fininhas e depois a pizza que pedimos, que possuía massa finíssima e era muito gostosa. Por fim, voltamos ao hotel mais uma vez, onde descansamos até virar o dia.

DIA 04 - Sábado [04 de Abril de 2015]

Após lanchar no hotel, andamos até chegar no calçadão de Copacabana, guardamos nossos sapatos em uma sacolinha, e dali continuamos até chegar na beirada do mar, de forma que podíamos sentir as ondas passando por nossos pés [coisa de mineiros que mal conhecem o mar - A Luciana, por exemplo - só foi conhecer o mar de perto comigo, nessa viagem - A gente não podia molhar da metade pra cima porque possuíamos documentos, celular, um pouco de dinheiro e outras coisas que não podiam molhar].

Enfim, andamos juntos de mãos dadas sentindo as ondas do mar e apreciando a Orla de Copacabana por mais de 30 minutos, indo em direção ao Forte de Copacabana. Foi muito bom porque o mar estava realmente gostoso, o céu azul muito lindo e vez ou outra ainda dava pra avistar alguns peixinhos passeando sob nossos pés e também pudemos catar algumas daquelas conchas bem minúsculas.




Infelizmente, a medida em que nos aproximávamos do Forte de Copacabana a água ficava mais barrenta e também começamos a ver muito lixo jogado pelos turistas, o que é realmente uma pena! Por isso, em determinado ponto saímos do mar e andamos pela areia mesmo, até chegar ao Forte.



Forte de Copacabana.

Nossa intenção era entrar no Forte de Copacabana. Porém lá estava muito cheio de turistas fazendo uma fila enorme e como estávamos molhados e usando apenas a roupa de baixo, desistimos de entrar nele e resolvemos voltar andando da mesma forma de antes, sentindo as ondas do mar e apreciando a Orla de Copacabana.

Em algum ponto do percurso demos uma pequena parada para descansar [mas não alugamos a cadeirinha, somente estendemos uma toalha na praia]. Como a Lu não sabe nadar ela ficou na praia tomando sol enquanto eu avancei mais um pouco [agora podia molhar um pouco mais] e entrei no mar para sentir as ondas se quebrando em mim [achei muito bom!]. Em determinados momentos cheguei a ficar com cerca de metade do corpo submerso na água.


Não avancei mais porque estava sem os óculos e minha vista fica bem comprometida sem eles, chegando inclusive a ficar com dificuldade de mensurar bem as distâncias. Ficamos ali por algum tempo e voltamos para o hotel para tirar a areia do corpo.

E enquanto a Luciana arrumava o cabelo...


... aproveitei a internet do hotel e enviei um vídeo da lembrancinha do Cristo que tinha comprado para dar de presente para minha mãe.

Vídeo:


[Tanto nesse dia quanto no anterior não achamos os vendedores do sacolé carioca, que eu tinha tanta curiosidade de experimentar]

Com o banho tomado e já arrumados, decidimos voltar ao La Mole para comer uma deliciosa feijoada.

Luciana impaciente e com fome esperando eu tirar a foto da feijoada.

Feijoada completa do La Mole!

Niterói:

Como tínhamos um passeio marcado para o final da tarde, ficamos no hotel até que desse esse horário. Dado o horário nos juntamos ao resto do grupo e entramos no ônibus, que foi em direção à Niterói. O primeiro lugar pelo qual passamos foi a lagoa Rodrigo de Freitas, que é imensa e  muito bonita. 




O ônibus continuou seu percurso passando por alguns túneis e foi seguindo viagem até chegar na zona portuária do Rio de Janeiro, que é realmente enorme.






Atravessamos a ponte Rio-Niterói.


E ainda avistamos um pouco do centro de Niterói.


Tudo sempre com as explicações do guia da São José, que era muito prestativo e nos passava informações sempre interessantes. Achei esse guia realmente excelente.





Após passar por muitos lugares e andar um pouco por Niterói nosso ônibus parou e ali desembarcamos para apreciar duas belas paisagens - O Bistro MAC, um Museu de Arte Contemporânea projetado pelo Oscar Niemeyer - e o Convento São Benedito.

Parada do bus para avistar os dois pontos turísticos.

Convento São Benedito.

Bistro MAC.

Feira de São Cristóvão:

Cerca de 20 minutos depois atravessamos a ponte Rio-Niterói novamente e paramos na Feira de São Cristóvão, que é o maior centro de tradições nordestinas fora do próprio nordeste.


Achei a parte de fora muito sombria, cheia de pichações e com um clima bem estranho, mas não sei dizer se o lugar é realmente perigoso. Provavelmente só me senti estranho por ter passado por tantos lugares bonitos e acabar vendo aquela paisagem tão diferente.

Feira de São Cristóvão.

O guia combinou com todo o grupo e disse que em aproximadamente 1:30h todos deveríamos voltar para a entrada do parquinho. Dito isto caçamos algum lugar para comer e já de cara achei os vendedores bem incisivos [principalmente os dos restaurantes, que chegavam a nos parar, às vezes quase nos puxando pelo braço para ir comer no restaurante deles]. Como estávamos sem tanta forme devido a nossa farofagem no hotel apenas lanchamos e de bucho cheio fomos às compras!

- Comprei camisa para mim, dois aneizinhos de côco, um pra mim e outro pra Luciana [tenho alergia a metais e a aliança de ferro que comprei não deu muito certo], uma lembrancinha da feira e algumas outras coisinhas que achamos interessantes pelo caminho, inclusive uma roupinha para dar de presente ao Lolô [o sobrinho da Lu].

O tempo passou muito rápido e já tivemos de voltar à entrada. Enquanto esperávamos o restante do grupo reunir fui desafiar o touro mecânico da entrada [R$ 5,00 para cada 3 tentativas - Valores de 2015].


- Tentativa 1: Pouco mais de 1 minuto;

- Tentativa 2: Fui jogado em menos de 10 segundos;

- Tentativa 3: Fui jogado ainda mais rápido do que na vez anterior.

Não estava legal e joguei dinheiro fora à toa, por isso preferi não me arriscar mais nessa coisa depois! Pegamos o bus e voltamos para o hotel, onde descansamos até o outro dia.

DIA 05 - Domingo [05 de Abril de 2015]

Dia da despedida do Rio de Janeiro:

Assim que acordamos já começamos a arrumar nossas malas e após lanchar no restaurante do hotel resolvemos realizar nossa última caminhada de mãos dadas pela beirada da praia, dessa vez apenas molhando os pés. Também aproveitamos para ver se a gente encontrava algum vendedor do famoso sacolé carioca.

- Chegamos a ter esperança e em um momento corremos atrás de um dos vendedores, mas era de camarão! Como nosso tempo era muito curto, ficamos pouco tempo e seguimos de volta em direção ao nosso hotel [vou ter que voltar ao Rio outra vez para comer esse sacolé!].



Antes de voltar ao Majestic Rio almoçamos Croissant no Croasonho, junto com as mesmas duas pessoas que fizeram aquele passeio do ônibus anfíbio conosco.

Croasonho.

Croisant de Camarão.

Croisant de bacon e queijo.

O Croisant [pronuncia-se Croassan] demora um bocadinho para ficar pronto e ser levado até você, mas é delicioso! O único porém é que é muito pesado e enche bastante. Antes de vir ao Rio nem imaginava que isso existia.

E finalmente chegou a hora da partida! Fizemos o check-out no hotel, guardamos nossas malas no ônibus, embarcamos...




... e seguimos a estrada rumo a Belo Horizonte.





Após cerca de duas horas o ônibus fez uma parada no Graal's Silvio, em Juiz de Fora (MG), onde aproveitamos para tirar umas fotos da réplica de uma fórmula 1, lanchar e comprar uns docinhos.





Como de praxe, o trânsito estava quase livre durante todo o caminho, até começar a se aproximar de Belo Horizonte (MG), onde o ônibus passou a ir bem devagar e só conseguimos chegar ao Terminal JK mesmo aproximadamente às 22:30h.


De lá fomos até até um ponto próximo e voltamos pra minha casa, onde finalmente dormimos.


Tive que madrugar novamente. Levantei às 5:00h para ir ao trabalho e ainda tive curso de inglês depois do serviço. O que me cansou um bocado.

... mas valeu a pena. Afinal, consegui conhecer a Cidade Maravilhosa!

Terminado o passeio, abaixo coloco nossas conquistas dessa viagem:


E finalmente, os novos souvenires adquiridos:

Souvenir do Cristo Redentor e Pão de Açúcar.

Souvenir adquirido na Feira de São Cristóvão.

Apesar de ainda não ter feito tantas viagens, minha coleção agora está assim:


Bem modesta, mas para quem começou a viajar praticamente em 2014 [fiz apenas um pequeno passeio em 2013] acho que não está tão ruim. Espero que as dicas que dei possam ajudar novos viajantes e que o relato acima inspire um pouco quem já queira conhecer a capital do Rio de Janeiro.

Quem sabe qualquer dia eu volto pra experimentar o famoso sacolé carioca!!!

Boa sorte...


... e até a próxima viagem!

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