Curtindo Porto Seguro [p4]

Nesse momento estou liberando mais uma parte do passeio que fizemos para Porto Seguro, na Bahia.


Nesse dia conhecemos a Praia de Trancoso, que sem dúvidas foi um dos passeios mais gostosos que fizemos na semana, ah... e eu ainda quase afoguei uma turista "folgada" que me desafiou, foi muito legal! :P

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Continuando com o relato...

DIA 05 - Quarta-feira [13 de Janeiro de 2016]

Assim que acordamos, arrumamos algumas coisas e fomos lanchar no refeitório do hotel Márlim.


Como nesse passeio tinha muito mais pessoas, dessa vez disponibilizaram um ônibus para nos pegar.




A Luciana não estava bem e sentiu mal estar no estômago durante boa parte do percurso, que dessa vez também foi quase tão longo quanto a trajetória que fizemos pra Praia do Espelho. Do mesmo jeito que no outro dia, demos mais uma parada no Vale Verde para poder usar o banheiro e beliscar algumas cocadas.



Enquanto a Lu foi ao banheiro eu fui catando algumas cocadas sem ler antes qual era o sabor, e peguei uma de pimenta ... nussa ... é forte mesmo! ... Parece que eles conseguiram comprimir uma pimenta inteira num espaço tão pequeno. E continuamos na estrada até chegar a Trancoso.

Pelo caminho: Oia que oca mais moderna e legal!

Para não ficarmos entediados o guia Jackson foi bem inteligente e fez algumas brincadeiras para nos entreter durante o caminho. E uma delas foi o Bingo Baiano, que é bem interessante:

- Todo mundo pegou um único número, e a medida que o Jackson citava esse número a pessoa era excluída e todo mundo gritava:

iiii Fora ! Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiii foooooooora ! Iiiiiiiiiiiiiiiii fooooooooooooooooraaaaa!

A última a sair foi a Luciana, que ficou com o prêmio máximo, uma cachaça da boa! Mas o 2º lugar também pôde se contentar com um prêmio de consolação: um suco!


Quem sabe esse número não te dá sorte também?

Se você nunca tira o seu número nos sorteios, vá pra Bahia que se não sair seu número é você que ganha o prêmio!


Assim que passou mais algum tempo na estrada chegamos a Trancoso, e para ter acesso a praia passamos por um caminho curto e com mata fechada ao redor de nós.



Atravessamos uma ponte e andamos mais um pouco...



... e agora sim chegamos na nossa barraca, chamada Cabana Maré Mansa.




A primeira coisa que reparamos foi esse visitante inusitado que estava todo de boa passeando por baixo das cadeiras de praia:


Agora com zoom pra achar o meliante:


Tirei mais algumas fotos dele e segui o bichinho um pouco. Acho muito engraçado como eles se assustam quando nos veem e o jeito que saem correndo todo desengonçados, de lado ou andando para trás.

Dessa vez fizemos uma caminhada pela praia junto do guia Jackson e nosso objetivo era adentrar no manguezal um pouco longe dali. 


Algo bem legal dessa praia é que nela é possível praticar alguns esportes um pouco mais radicais, como os da foto mostrada abaixo:


Nem tem como errar, basta observar onde tem a plaquinha e os barcos amontoados.

Então andamos ... andamos e andamos mais...





Começamos a subir a encosta e atravessamos mais uns dois rios.




E continuamos mais um pouco até chegar nessa casinha, onde demos uma parada rápida:


De acordo com o guia da Coconut essa casinha apareceu em uma cena da novela Paraíso Tropical, da emissora Globo, se não estou enganado quando ocorre algum tipo de fuga. Boa parte do pessoal parou para tirar fotos dali, mas a Lu não quis tirar nenhuma foto na frente dessa casa. 

E agora estávamos bem perto do manguezal. Até começamos a ver uma infinidade de caranguejinhos na areia.

Acredito que cada um desses buraquinhos é uma casinha de caranguejinho.

Agora com Zoom na imagem:


Esses eram bem pequenininhos, aí tem a foto de apenas um, no canto inferior direito da foto acima.


Olhando de longe é até difícil de perceber, mas aproximando a tela dá pra achar o danado facilmente.

Dessa vez o caranguejinho está no meio da foto.

Eram tantos, mas tantos caranguejinhos que tinha hora que precisávamos até tomar cuidado pra não pisar neles.

Se você tiver com muita paciência, baixe essa foto para o seu computador e tente ver a quantidade de caranguejinhos que estão nessa imagem.

E atravessamos o último rio, a partir de agora adentramos no manguezal.



Nessa área encontramos vários caranguejos bem maiores, que assim que nos percebiam calmamente se escondiam atrás dos galhos das árvores ou nos buracos dos arredores.


O caranguejo está no meio da foto.

Se não for uma tarântula gigante, acho que isso também é um caranguejo.

Andamos até chegar no rio principal.



Ali o guia fez uma brincadeira bem legal:


Nos reunimos todos em um único circulo e ali ele mostrou como os índios faziam antigamente para dar boas vindas para os visitantes, e depois todos começaram a tacar água uns nos outros.

Eu fui o único que ainda estava seco mesmo depois de molhar bastante gente, mas uma moça me viu e começou a tacar água em mim. Mas a vingança foi maligna, cruel e eterna!


Mirei somente nessa mulher e enquanto uma mão tacava água [no rosto dela e na camisa] a outra já voltava pra tacar ainda mais água nela. Taquei tanta, mas tanta água nela sem parar que ela pediu arrego e começou a chamar guia, guia, guia! [Aí parei de uma vez e saí de fininho]

Depois da brincadeira tiramos fotos no lago e fizemos o percurso de volta.



E ainda tiramos mais fotos dos caranguejos.

Dessa vez o caranguejo está no centro da foto.


E outro, agora debaixo desse tronco.

No finalzinho do manguezal encontramos ainda mais daqueles caranguejos pequenininhos.

Nessa foto tem mais de 10 caranguejos pequenininhos.

E voltamos até chegar nas barracas novamente.



Comemos filé de frango com fritas, junto com arroz, feijão e uma porção de batatas como opção de almoço desse dia.



Depois de encher o bucho e descansar um tiquinho andei um pouco com a Luciana pelo outro lado, mas ficamos pouco tempo porque deu a hora de voltar.



Não fomos nós que escrevemos, mas escrever isso na areia e depois tirar a foto pra guardar a recordação foi uma ótima ideia!


Na hora de voltar erramos um pouco o caminho e saímos por outro local, mas felizmente tinha acesso para o mesmo estacionamento que a gente precisava pegar nosso ônibus.





Assim que pegamos o bus andamos para perto dali, no local que os baianos chamam de Quadrado de Trancoso [que na verdade é um retângulo, mas os próprios baianos já se corrigem na hora de mencionar o nome desse local].


Tivemos que descer fora do Quadrado porque o ônibus não conseguia entrar nesse beco, então fomos andando até chegar no que já foi a antiga Vila de Trancoso, no tempo em que era bem pequena, pouco depois do ano 1.500, ainda no início da história do nosso Brasil.

Aqui nos contaram mais da história do local e dá pra se perceber facilmente que ela foi projetada da mesma forma que a vila do centro de Porto Seguro: casinhas de um lado, uma larga rua no meio, casinhas do outro, umas coladas as outras [pra também evitar o ataque dos índios] e a igreja ao fundo.






Após as explicações tivemos um tempinho livre para circular pelo local e fazer algumas comprinhas. Achei as opções de lojas aqui bem escassas e tinha pouca variedade, algumas lojinhas estavam fechadas e infelizmente não consegui encontrar o souvenir que queria [na verdade vi um, mas valia R$ 20,00 somente em dinheiro e como tive problema com o cartão não deu pra comprar na hora].

Depois seguimos para o mirante, que possui uma vista espetacular.




Um jovem, vendedor de picolés foi muito gente boa e nos ajudou a tirar algumas fotos nesse mirante.



O que não faltou aqui foram brincos e outros tipos de artesanato [sem ser os souvenir que eu queria], que podemos encontrar por todo Porto Seguro.


Dada a hora de voltar aproveitamos pra comprar um chup-chup super barato pra nos refrescar por dentro [se tiver indo aqui, tenha mais dinheiro em mãos porque são poucos os vendedores que possuem maquininha].


Descemos aquele beco e seguimos até o onde o ônibus estava estacionado.


Dali fizemos todo o percurso de volta, que deve ter durado quase 1:30h até chegarmos próximo do hotel Márlim novamente.



Ao chegar descansamos mais um pouco, assistimos mais jornal ou alguma novela da Globo e já arrumados passeamos mais um pouco pela Passarela do Álcool no centro da cidade [obs.: Não sou fissurado na Globo, mas na TV do nosso quarto só pegava a Band e a Globo, o resto ou não tinha ou ficava com a imagem ruim e com muitos chiados].



Até entramos em um dos shoppings da região e ali também observamos alguns dos passeios que as agências, tanto dos shoppings quanto as que ficam na avenida principal disponibilizam para o público e percebi que realmente daria pra ter pago muito menos se eu não tivesse dado a bobeira de não ter retirado o dinheiro da poupança na hora certa.

Por aqui vendem opções de passeio legais, que podem incrementar e muito o seu passeio: como passeio de bug em Trancoso, mergulho de cilindro, passar o dia em um EcoParque e muito mais!

Pra encerrar o dia com chave de ouro só faltou comer uma paleta mexicana na Sorveteria Boachá.



Estarei continuando com o relato no próximo post, já que esse ficou muito carregado.


Clique AQUI para ir para a Parte 5 desse relato.

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