Um pedido em Campos do Jordão [p2]

Essa é a continuação do passeio que fizemos a Campos do Jordão, em São Paulo.


Nessa parte do relato nós chegamos a Campos do Jordão e realizamos os nossos primeiros passeios pela cidade.

Caso queira ir para o início deste relato clique AQUI.

Sem mais delongas, vamos voltar ao relato...

DIA 02 - Quinta-feira [05 de Janeiro de 2017] - Cont.

Auditório e Museu Felícia Leirner:

O ônibus andou apenas um pouquinho e já chegou no próximo destino. Dessa vez conheceríamos um auditório e o maior museu a céu aberto dedicado a um único artista, o Museu Felícia Leirner.





Já era 13:00h e ao menos eu estava sentindo um pouquinho de fome, nada que atrapalhasse o passeio. Primeiro visitamos o Auditório Cláudio Santoro, que é bem grande e é usado quando a cidade abriga eventos musicais durante o inverno em meados de junho, quando os eventos musicais eclodem por toda a cidade.



Como o palco estava vazio e não estava acontecendo nenhuma apresentação musical ver esse lugar não me surpreendeu muito, mas pra quem vem na época certa e aprecia esse tipo de coisa certamente deve ser algo bem interessante de se fazer.

Assim que saímos da parte de baixo avistamos o palco da parte de cima e vimos mais algumas coisinhas. A que mais me chamou a atenção foi uma maquete do museu.



Ao lado dele havia uma caixinha bem legal, que mostrava as principais espécies de plantas e pássaros que habitam essas áreas. Super interessante, mas que infelizmente não deu tempo de ver também por termos pouquíssimo tempo para aproveitar esse local.


E seguimos a pé para andar mais um pouco pelo museu e assim conhecer algumas de suas obras.



A única obra que a guia comentou foi a dessa mulher, que na visão da artista representa a maternidade [caso queira saber mais sobre a vida e as obras da artista Felícia Leirner clique AQUI].

Andamos mais um pouco até o ônibus e partimos dali. Ao menos na minha opinião a São José aproveitou muito mal essa parte do passeio, já que quem visita o museu tem opção até de seguir por algumas trilhas, que possuem dificuldade fácil, média ou difícil.


O ideal mesmo seria ter um passeio opcional por alguma dessas trilhas em outro dia, já que o museu à céu aberto é bem vasto e conta com cerca de 90 esculturas da polonesa Felícia Leiner. No final de uma das trilhas há a vista para um mirante natural com uma bela vista para a Pedra do Baú, que é considerada por muitos como um programa clássico nos fins da tarde para se ver o pôr do sol!

Mas deixando o que perdemos de lado, seguimos mais um pouco no ônibus e paramos para almoçar em um restaurante não muito longe dali.

Almoço:


Como ainda havia muita coisa para se fazer, tínhamos mais ou menos uma hora para usufruirmos do local, isto é, de 13:30 às 14:30h para comer alguma coisa. Esqueci de conferir o nome do restaurante, mas a comida era muito boa e não muito cara [para os padrões de Campos do Jordão] e deram duas opções, pesar na balança ou pagar um valor fixo do prato feito.


Como bom gordinho, sei que as balanças dos restaurantes são minhas inimigas, então preferi pagar o prato feito, enquanto a Lu preferiu pesar a comida dela na balança e os preços ficaram bem parecidos. Assim que comemos ficamos do lado de fora papeando com as outras pessoas da nossa excursão.

Paradas para as Compras:

Dado o horário, voltamos para o ônibus mais uma vez. Na primeira parada haviam três lojinhas: uma para experimentar bebidas e doces, outra para comprar malhas e uma terceira para se comprar lembrancinhas e artesanatos da cidade.

Assim que descemos do ônibus começou a chover bem forte e o pessoal todo correu pra primeira loja, que ficou uma verdadeira muvuca, pois havia mais gente do que a loja conseguia comportar.




Esperamos um pouco pra ver se a chuva passava, mas como ela não dava trela e eu e a Lu possuíamos um guarda-chuva [trouxe um de BH pra caso chovesse por aqui!] seguimos para a segunda loja, que vendia malhas em geral.


Essa loja era bem grande e possuía os mais diversos tipos de malha para se vender, mas eu estava sem vontade de comprar roupas e a Lu não conseguiu achar o que queria pra dar para o seu sobrinho, e dali fomos debaixo da chuva pra terceira lojinha, que vendia artesanatos e lembrancinhas em geral.

Ali fiquei tão empolgado que comprei nossos primeiros souvenires de Campos do Jordão e até esqueci de tirar fotos do local! Já a Lu comprou um cachecol para ela. Um pouquinho depois, já com a chuva um pouco mais fraca, voltamos para o ônibus novamente para ir até outras lojas, que também tinham chocolates como opção de compra.




Esse lugar possui várias galerias de compras e tinha de tudo: chocolates, licores, cervejas geladas, presentes em geral, artesanatos e lembrancinhas, roupas e outros tipos de bebida. O que mais chamou a minha atenção mesmo foi a degustação de chocolates da primeira lojinha que entramos. Era bem pequetitinho e super caro, mas uma verdadeira delícia! Acho que comi uns três pedacinhos na hora da degustação!

Perto dali existe o Rio da Prata, então andamos um pouco para ver o que era, mas novamente tivemos de ir juntos debaixo do guarda-chuva porque ainda estava chovendo um bocadinho, tanto que o rio estava até barrento e preferimos não ir até a plataforma por questões de segurança.


Nos entornos também haviam mais lojas, restaurantes, bares, açaís e até mesmo outras galerias que ainda estavam sendo construídas. Os guias nos disseram que o pessoal estava passando as lojas de [se não me engano] Pindamonhangaba para ali porque os turistas reclamavam que esse lugar ficava muito longe da cidade.



A cidade conta com uma enorme gama de estabelecimentos comerciais e algumas possuem até aspectos inusitados, como o formato de boca de crocodilo em uma das lojas e uma serpente em cima da outra [infelizmente não fui ágil o suficiente para tirar as fotos].

Apenas andamos um pouco para conhecer o local, mas dessa vez não compramos nada. Dado o horário, voltamos para o ônibus e dessa vez voltamos de vez para o hotel, já que o dia de passeios com a São José havia terminado.


Chegamos às 16:50h no Parque Hotel e descansamos um bocadinho, já que a noite anterior tinha sido bem puxada e estávamos realizando passeios seguidos e praticamente sem descansar durante boa parte do dia.

Passeando pelo centro comercial da Vila Capivari:

Pouco depois das 20:20h saímos do hotel e andamos um pouco a ermo pela cidade para procurar algum lugar pra comer, mas demos a sorte de topar com uma família que também era da excursão e eles nos deram algumas dicas. Então tentamos segui-las.


Fomos até a pracinha que tinha um medidor de temperatura, subimos a rua e depois viramos à esquerda.



A gente ainda não sabia, mas esse era o caminho para a Vila Capivari, o maior centro de compras de Campos do Jordão.


Como ainda estávamos no início de janeiro, muitas árvores, lojas, praças e estabelecimentos ainda estavam com as decorações natalinas, a exemplo dessas lanternas na árvore acima.






O caminho era muito bonito e todas as lojas possuíam as decorações típicas da cidade, o que deixou um ar bem europeu. O centro comercial é bem movimentado [mesmo para a baixa temporada] e conta com uma excelente gama opções para comer, beber ou consumir: que vão desde vinhos e restaurantes bem chiques, como bares, lojas de chocolates, restaurantes comuns e de outras culturas, em especial a japonesa e italiana, shoppings, rodízios de Foundues, lojas de roupas, artesanatos, barracas de churros e muito mais que esqueci de descrever agora.

Andamos bastante até chegar em uma grande praça, que estava totalmente decorada para o natal.







Deu até pra tirar uma selfie bem estilosa numa das decorações!


O local estava um pouco cheio e no início até nos assustamos um pouco com um mendigo que estava pedindo dinheiro pra ajudá-lo, mas ele só falava e não forçava ninguém a nada, então pouco depois já voltamos ao clima natalino da cidade.

Além das decorações natalinas tradicionais como presentes, lâmpadas, duendes e Papais Noel também haviam alguns brinquedos para as crianças e ainda um presépio do nascimento de Cristo.





Mas a fome começou a apertar, então andamos por um beco, viramos e resolvemos entrar num estabelecimento chamado The Burger para comermos um hambúrguer tradicional da cidade.



O lugar estava lotado e nosso pedido demorou bastante para chegar, mas valeu a pena! Eu pedi um de picanha com mais alguns acréscimos e a Lu um de frango. Estava realmente gostoso, bom até demais! Mas quando fui pagar me surpreendi com o valor: R$ 71,60 [valores de 2017], bem caro para o padrão do hambúrguer, mas como quem está em Roma tem de agir como os romanos, depois desse dia sempre já preparava o bolso para valores mais altos na hora de comer as coisas.

Depois de andarmos mais um pouco pela Vila Capivari resolvemos voltar porque já estava começando a ficar bem frio [uns 14ºC] e a Lu estava muito cansada porque não conseguiu dormir direito no bus no dia anterior.


Fim do segundo dia de passeio e de nosso primeiro em Campos do Jordão. Continue acompanhando esse relato no próximo post.

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