Intercâmbio no Uruguai [p13]

O passeio a Colonia del Sacramento foi bem legal e cheio de coisas interessantes para se fazer.


Nessa parte conto como foi o restante do meu passeio e também como passei o domingo.

Caso queira ir para o início deste relato clique AQUI.

E agora a continuação do relato...

DIA 14 - Sábado [18 de Fevereiro de 2017] - Cont.

Enfim, segui até os muros para tirar as minhas últimas fotos dessa cidade.



Como vi um caminho de escadinhas, aproveitei para subir até o topo. Assim poderia ver tudo do alto.




Dali virei meus olhos para Colonia novamente. Dava pra ver bem direitinho algumas das lojinhas que estavam pelo caminho, enquanto na muralha existiam alguns canhões. Então cheguei mais perto ainda do canhão pra ver se conseguia ver alguma coisa interessante do outro lado da muralha.

Essa era a visão que um soldado do passado tinha ao operar um desses canhões:



Ao forçar a vista um pouco mais dava pra ver a entrada principal da cidade.


E agora sim, meu tempo por aqui estava esgotando. Então desci os pedregulhos novamente, atravessei o portão da cidade e segui até o ônibus de turismo que estava nos esperando.





Cheguei às 15:50h, 10 minutos antes da hora que estava marcada para voltarmos. Dessa vez o pessoal não atrasou muito e o ônibus partiu com apenas 10 minutos de atraso. E assim o ônibus seguiu seu trajeto de volta. Apesar do passeio por Colonia ter acabado, ainda faltava algumas coisas interessantes para se fazer.






Às 17:00h chegamos na Granja Arenas para experimentarmos os doces de leite, queijos, comprar algumas coisas e também para conferir de perto como era a maior coleção de lápis do mundo.




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Saiba um pouco mais sobre esse colecionador:


A maior coleção de lápis do mundo pertence ao uruguaio Emílio Arenas [que não estava lá nesse dia]. Sua coleção é composta de mais de 16.260 lápis, de 72 países. Ele começou sua coleção em 1.956 e já bateu seu recorde por 5 vezes.

E após colecionar lápis por 40 anos ele também sentiu o desejo de colecionar outras coisas: Foi assim que em 2005 conquistou outro recorde no Guiness, com uma coleção de 9.130 caixas de fósforos, embora atualmente ele possua mais de 14.000 caixas em sua posse. Também conseguiu outro recorde por possuir 25.630 chaveiros, sendo que agora ele possui mais de 37 mil.

Fonte Pesquisada:

https://www.desenhoonline.com/a-maior-colecao-de-lapis-do-mundo/

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Voltando ao relato...

Quem estava nos acompanhando era uma garota bem novinha. Ela explicava um pouco sobre o que ele e sua esposa colecionavam, informava quanto tinha no total e também alguma possível data em que ele tinha batido o recorde no Guiness.

A quantidade de chaveiros, fósforos, lápis e outras coisas que ele colecionava parecia incontável a olho nu:








Vale lembrar que junto a coleção do Emílio somava-se ainda de sua esposa, que também possuía os mais diversos tipos de coisas.



Continuando:









Ímãs de geladeira:


Mais coisas [se não me engano, essa parte relacionada a coleção de frascos de perfumes também pertenciam a sua esposa]:







Realmente é uma baita coleção! Dali seguimos para provar o doce de leite e comprar mais algumas coisas.






Apesar dessa área ser um pouco vasta, o pessoal ficou todo doido e se agitou demais, então tudo estava muito muvucado, por isso preferi não provar o doce de leite e segui direto para os queijos. Outro de meus objetivos por aqui era procurar por um bom vinho pra dar de presente para o meu pai no Brasil, e após pegar algumas dicas pedi um Don Pascual, que o povo do Uruguai sempre falava que era muito bom.

Só cometi um pequeno erro, como por aqui eles não dividem em seco e tinto como no Brasil, me confundi totalmente na hora de explicar e pedi um vinho seco por engano [meu pai gosta de vinho tinto].

Ao sair dali ainda conversei um pouco com a guia, que me perguntou se eu tinha gostado do passeio. Disse que aproveitei muito e ainda pedi pra ela tirar uma foto pra mim [mais à noite eu enviei a foto pro meu pai avisando que tinha comprado esse vinho pra ele].


E finalmente fizemos tudo do passeio. Então seguimos a estrada novamente e dessa vez fomos direto para Montevideo.







Próximo das 19:00h estávamos chegando em Montevideo novamente, deu até para ver o porto mais uma vez, e dentro de pouco tempo pedi pra descer perto da Plaza Independencia, assim não precisaria ficar esperando as pessoas descerem em cada um dos hotéis.






Desci do busão, finalmente passeio finalizado! Como eu fazia sempre, bastava olhar para o imponente cavalo da praça para saber como voltar para a Casa da Família.


Como eu estava com fome, preferi seguir uma das ruas paralelas ao invés de atravessar a 18 de Júlio como eu fazia normalmente pra ver se encontrava algum lugar interessante para comer.



E dito e feito, encontrei uma pizzaria e não resisti, comprei uma pizza de cuatro quesos, nesse local, mas tive de levar para casa porque todo o lugar estava muito abarrotado de gente e todos os acentos estavam ocupados nessa hora.

Finalmente no meu lar, pude apreciar essa deliciosa maravilha uruguaia, que convenhamos, dá de nota 10 a 0 se comparada as tradicionais pizzas brasileiras.


O queijo estava maravilhosamente gostoso, o tempero incrível e o sabor quase indescritível. Realmente valeu cada bocada! [O único possível contra dela é que direto eu passava mal depois de comer por não estar acostumado com os temperos uruguaios.]

Agora que tinha feito tudo o que queria, aproveitei para tirar as fotos dos souvenires que tinha comprado pelo caminho.




E depois de tanta aventura, enfim, dia finalizado!

DIA 15 - Domingo [19 de Fevereiro de 2017]

Dessa vez descansei um bocadinho a mais e acordei mais tarde do que eu acordava habitualmente por aqui [após às 8:00h], lanchei cereais com leite e conversei um pouco com os donos da casa.


Eles sugeriram que eu fosse conhecer a feira que estava na Plaza Rodoi e assim o fiz. Saí de casa às 10:00h, fui até um ponto próximo e peguei o ônibus com facilidade e pouco tempo depois parei próximo do local que eu queria.


No caminho até observei um chafariz bem legal.



E dali segui mais um pouco até chegar na feira.










De início eu estava apenas andando e observando os preços, mas resolvi parar um pouco para comer quando vi um trailer que vendia comidas. Segui até ali e comprei um Pancho, que seria algo como a versão uruguaia para o nosso cachorro-quente.



Como não tinha espaço para sentar em frente ao trailer, preferi me afastar um pouco de onde estava a feirinha e andei até uma área com um murinho em que havia algo que mais se parecia com aquelas coisas de coliseus da Roma antiga.



O Pancho até que estava bem gostoso, mas acabou rapidinho. Isso me fez lembrar do tradicional cachorro-quente do Brasil que podemos dizer que é quase insuperável, tanto em volume quanto em sabor.

Outra coisa interessante que acho sobre a culinária uruguaia é que eles são capazes de montar mesmo os pratos mais simples de forma totalmente diferente de nosso país. Bem alimentado continuei circulando pela feira, meu objetivo por aqui era comprar biscoitos baratos, algum possível souvenir ou algo para dar de presente pra alguém da minha família ou até mesmo para os donos da casa.










Os preços daqui eram consideravelmente mais baixos se comparados ao do centro de Montevideo e dava para perceber a diferença facilmente, tanto nos produtos de vestuário, quanto os de alimentação ou até mesmo nas mais diversas lembrancinhas que vendiam por diversos lugares dessa feira. Após comprar algumas coisinhas saí da feira e continuei seguindo a rua para ver se achava mais alguma coisa interessante.

Onde está esse castelinho acredito que eles irão fazer uma espécie de parquinho para as crianças. 





Achei mais algumas barraquinhas à céu aberto, e dali continuei andando mais um pouco.







Uma coisa que gostei muito do Uruguai em geral, inclusive na sua capital, é que o país é muito verde, por qualquer lugar que andamos existem muitas praças arborizadas, árvores em boa quantidade nas ruas, parques para as pessoas curtirem o fim de semana, lagos e áreas para se apreciar a beleza da natureza. Daqui comecei a realizar o meu caminho de volta, mas passando por um belo lago que estava ali por perto.






Fui perguntando as pessoas e cheguei num ponto de ônibus, ali fiquei esperando por um tempo e ao pegar o bus voltei para a Plaza Independencia novamente. Dali resolvi seguir pela 18 de Julio como eu fazia normalmente e reparei um restaurante bem na esquina, então parei ali para almoçar.




Aqui pedi um Chivito al Pan, um prato bem tradicional para os uruguaios. E de bucho cheio voltei para a Casa da Família. Cheguei às 13:00h e fiquei meio sem ideia do que fazer, então acabou que fiquei navegando na internet e assistindo a vídeos do YouTube para passar o tempo.

Às 20:00h fui em um supermercado e comprei Croasant, um mentos e um halls para comer na casa.


Ao chegar comi [tudo] e fiquei conversando com o Míchel durante algum tempo. Depois mexi mais um pouco no PC e fui dormir. Dia finalizado. Obs.: Nesse dia o Álvaro e a Stela saíram de férias para Punta del Este. A partir desse dia a Natália, que era uma espécie de empregada da família passou a cuidar da casa.

Clique AQUI para ir para a Parte 14 desse relato.

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