Redescobrindo Ouro Preto [p2]
No dia 27/01/2018 eu e a Lu fizemos um passeio para Ouro Preto, em Minas Gerais.
Caso queira ir para o início deste relato clique AQUI.
Sábado [27 de Janeiro de 2018] - Cont.
Assim que almoçamos, saímos do restaurante e ficamos esperando numa beiradinha perto de uma rampa próxima dali por algum tempo.
Deu até para tirar mais uma foto bem panorâmica de boa parte da cidade.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Tiradentes
Tiradentes foi o apelido do líder da Inconfidência Mineira. Nascido na Vila de São José Del Rei, em Minas Gerais, no ano de 1746, ele marcou seu nome na história brasileira ao participar de uma tentativa de revolução contra o domínio da coroa portuguesa durante o Brasil Colonial, no reinado de D. Maria, “A louca”.
Ele trabalhava como alferes e vivia de forma simples, como um homem do povo, sem influência política ou dinheiro. Contudo, seus ideais e sua liderança fizeram com que ele se unisse a um grupo da aristocracia mineira para iniciar o movimento da inconfidência, que tinha como objetivo conquistar a Independência do Brasil.
Em 1789, em meio ao movimento de luta contra a exploração de Portugal, Tiradentes acabou delatado por Joaquim Silvério dos Reis. O movimento da inconfidência foi descoberto pela coroa e os inconfidentes foram julgados no ano de 1792.
Como grande parte dos membros da inconfidência fazia parte da elite mineira, muitos deles receberam penas leves. O único condenado à forca foi Tiradentes. Ele foi executado e esquartejado em 21 de abril de 1792, para mostrar ao povo o poder da coroa portuguesa.
Fonte Pesquisada:
https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/quem-foi-tiradentes.html
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Voltando ao relato...
Após algumas explicações o guia pediu para que quem quisesse o acompanhasse para que ele nos mostrasse outra igreja, e que depois dali teríamos mais algum tempinho para circular livremente pela cidade.
Por incrível que pareça demos muita sorte dessa vez [quase sempre os membros das excursões das quais participamos são desorganizados, não respeitam os guias e nem os horários] e todo mundo o seguiu calmamente até onde ele desejava [essas pequenas coisas ajudaram muito, pois pudemos visitar tudo o que estava previsto sem maiores dificuldades e sem nenhum estresse - algo curioso é que a maioria das pessoas era de outro estado. Será que são os mineiros que não respeitam os guias?].
As cabeças das duas torres possuem o formato de um chapéu de soldado da época e nelas ainda existem dois canhões, um de cada lado, o que representa mais um pouco da luta espiritual, e ao olhar a porta se verá que ela não está bem alinhada com as torres, algo a que se atribui mais significados religiosos.
Após mais algumas explicações pagamos as entradas ali mesmo [valendo lembrar que se tiver carteirinha de estudante paga apenas meia entrada] e entramos na igreja.
[Novamente, por motivos de preservação não foi possível tirar fotos de dentro da igreja, por isso estou colocando aqui algumas que encontrei na internet]
http://www.agenciaminas.noticiasantigas.mg.gov.br/multimidia/galerias/dia-do-barroco-resgata-a-memoria-do-patrimonio-historico-de-minas-gerais-2/
[Daqui para baixo estou voltando a colocar minhas próprias fotos]
Essa igreja foi o marco do nascimento de Vila Rica e é uma das mais importantes de Ouro Preto, com interior típico da arquitetura da primeira metade do século XVIII e fachada alterada no século XIX.
Foi projetada e construída por Manoel Francisco Lisboa, pai de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, ambos sepultados no interior da igreja. Vale-se destacar os oito altares laterais. Em frente ao primeiro altar, à direita, encontra-se sepultado o de Aleijadinho. A igreja abriga ainda o Museu Aleijadinho [Sala da Sacristia e Sala da Cripta].
Após conhecermos a igreja saímos dela e ficamos esperando o resto do pessoal. Nesse tempinho aproveitei para tirar algumas fotos dos arredores.
Então nos dispersamos e eu e a Lu seguimos até a feirinha para ver se a gente conseguia encontrar o souvenir da cidade [sou um exímio colecionador de souvenir de viagens e sempre que posso compro uma lembrancinha para aumentar a minha coleção] e também mais alguns presentinhos pras pessoas que nós gostamos [normalmente minha mãe, meu pai, minha tia Sandra, o Lolô, sobrinho da Luciana e minha vó Anésia].
Faltando quase que uns 30 minutos para às 16:00h seguimos de volta rumo a Praça Tiradentes, passando, claro, pelas lojinhas que estavam no caminho.
Clique AQUI para ir para a Parte 3 desse relato.
Comentários
Postar um comentário