Passeando pelo Vale Europeu [p10]

No período entre os dias 07 e 14 de Outubro realizei uma viagem junto a Luciana com a São José para o seguinte destino: Vale Europeu c/ Curitiba, Beto Carrero World e Oktoberfest.


Confira agora como foi a 10ª parte dessa viagem, onde conto como foi a incrível apresentação do Hot Wheels Epic Show, nossa aventura na Firewhip, uma montanha-russa invertida extremamente radical e ainda a minha visita ao Memorial do Beto Carrero.

Caso queira ir para o início deste relato clique AQUI.

Sem mais delongas, vamos ao relato...

DIA 05 - Quinta-feira [11 de Outubro de 2018] - Cont.

Continuando de onde paramos. Finalmente chegamos na praça de alimentação. Ali andamos um pouco pelo lugar porque a Lu estava procurando um estabelecimento que chamasse mais a atenção dela.







A área reservada aqui era enorme e em seu centro estava um belíssimo Carrossel Veneziano, que é uma réplica do primeiro carrossel fabricado no mundo, possuindo dois andares e mais de 1.800 lâmpadas que com certeza fazem a alegria das crianças. No total, o lugar possui 17 estabelecimentos, sendo 7 restaurantes, 9 lanchonetes e uma sorveteria.

Por fim, resolvemos comer num estabelecimento chamado Açores, e pasmem, o preço estava a R$ 70,00 o quilo [valores de 2018].






Apesar de simples, a comida do lugar estava bem gostosa e comemos razoavelmente tranquilos, mas com aquele pingo de pressa por haver pouco tempo antes de começar o show do Hot Wheels.

Hot Wheels Epic Show:

Assim que terminamos voltamos todo aquele caminho novamente, andando bem rápido e faltando menos de meia hora para o início do show estávamos nós lá novamente!




O fluxo de pessoas na fila estava muito grande, mas quando chegamos na arquibancada é que deu pra ver de verdade a quantidade enorme de pessoas que estavam visitando esse parque nesse dia [e vale lembrar que isso era só o que estava espalhado por aqui, sem contar com os outros lugares existentes em todo o Beto Carrero World].

Para achar um lugar para sentar, nós dois tivemos de andar até praticamente no final da arquibancada, onde finalmente encontramos alguns lugares livres.

A nossa frente estava uma enorme arena, onde possivelmente veríamos os carros atuando depois:




Vídeo 30:

Observando como era essa arena através de um pequeno vídeo:


Esperamos um bocadinho até que o show realmente começasse, pois a multidão que ia chegando não parava de maneira nenhuma. Nem um jogo de final da Libertadores entre Cruzeiro e Atlético no Mineirão encheria tanto como aconteceu nesse lugar!

Em dado momento um apresentador apareceu e começou a animar o pessoal, ele explicava algumas coisas e pediu para que olhássemos para o telão. Enfim, começou o show!


Ali começaram a contar uma história que envolvia os brinquedos do Hot Wheels, em especial os carrinhos.

Em um dado bairro, havia uma turma de garotos que eram feras em brincar de Hot Wheels e eles tinham um grupo formado com 4 membros, mas ainda procuravam um 5º, porém sem sucesso.

Certo dia, um menino com sua mãe se mudaram para esse mesmo bairro, e ao longe os meninos perceberam que esse novo garoto sabia fazer manobras impressionantes usando os carrinhos da Hot Wheels. Assim, eles pedem pra que ele os mostre como se faz...


Entenda melhor assistindo ao vídeo abaixo:

Vídeo 31:



E vamos acompanhando as manobras pelo telão, até que aparecem os carros de verdade pintados ao estilo Hot Wheels, rodopiando na pista, fazendo várias manobras e soltando muita fumaça. Nessa hora a plateia foi a loucura, mas muitos não resistiram e não perdiam um segundo gravando o que os carros faziam utilizando suas câmeras do celular [e a Lu, é claro, não perdeu tempo também e gravou boa parte desse incrível espetáculo]:

Vídeo 32:



Após isso os carros saem pelas tangentes e a história continua.

... As crianças do grupo, impressionadas com a habilidade desse novo menino pedem para que ele entre em seu grupo e o desafiam a mostrar mais algum novo truque. E novamente, começamos a ver o que o carrinho faz pelo telão até que os de verdade saem e fazem a alegria da galera.

Vídeo 33:



[Essa parte da apresentação deles ficou legal demais, em especial quando os pilotos desceram dos carros e fizeram as manobras com as motos. Mas não parou por aí, eles continuaram com o show!]

Vídeo 34:



Isso continuou a cada vez, e a partir de agora estarei colocando aqui as manobras incríveis que os pilotos da Hot Wheels fizeram pra gente conferir.

Continuando com a história do telão: Os meninos ficaram fascinados com as manobras que esse novo garoto conseguia, e assim perguntaram se ele tinha algum truque na manga. E ele disse assim: "um não, vários!".

E os carros foram voltando pra nos mostrar um verdadeiro show a cada vez que terminavam com o filme da telinha...

Vídeo 35:



Vídeo 36:



Vídeo 37:



Vídeo 38:



Ao final do show todos aplaudimos de pé, e como reparamos que o povo estava meio tumultuado, afinal, estava saindo muita gente de uma só vez, aproveitamos e ficamos ali mesmo para tirar ao menos umas últimas fotos nesse lugar.

Foto 1: Eu sozinho


Foto 2: Eu e a Lu


Quando o fluxo diminuiu um pouco mais também seguimos para onde estava aquela mesma entrada em que havíamos entrado, mas pouco antes a Luciana reparou que ainda era possível sair pelo alto, onde havia bem menos gente, e assim o fizemos. Subimos a arquibancada e seguimos para esse lugar.

A vista daqui era bem legal. De um lado estão os veículos utilizados na apresentação:


E de outro um pouco mais da bela natureza que cerca esse parque:


Descemos as escadas e voltamos até o chão. Dali fomos voltando pelo caminho que a gente tinha percorrido antes.

Fire Whip:



Enquanto andávamos nos aproximamos de uma montanha russa e percebemos que a fila para ela estava bem vazia, e a Luciana, que morre de medo desse tipo de atração falou pra gente ir lá pra ver se conseguíamos encarar esse desafio, e a gente [que é meio doido] foi mesmo! Ao chegar mais perto percebemos que a montanha-russa era invertida ainda por cima!

Em pouquíssimo tempo já estávamos enfrentando uma pequena fila para entrar nesse brinquedo.




Firewhip [chicote de fogo] é a montanha-russa mais radical do Beto Carrero e foi inaugurada em 28 de dezembro de 2008, sendo a primeira montanha-russa invertida do Brasil. Nela, o trilho fica sobre a sua cabeça e seus pés ficam literalmente pendurados. Na Firewhip percorre-se 700 metros de muita adrenalina a quase 100 km/hora e 4,5 vezes a força da gravidade.

E chegou a nossa vez. Tivemos de retirar óculos, celulares, chaves, bolsas e o que estivesse em nosso bolso para que não fossem arremessados desse brinquedo. E colocamos tudo em uma espécie de gaveteiro. Ali o funcionário conferiu se estava tudo certo e acoplou o "cinto da cadeira" que nos protegia de cair [que aliás era bem firme e robusto].

Poucos segundos depois o brinquedo partiu e o carrinho começou a subir os trilhos vagarosamente. Vendo tudo do alto a emoção e a adrenalina do que estava por vir já batia muita forte... começou a descer tudo numa velocidade muito impressionante, não tinha como não gritar, dava muito medo e a gente sentia muita emoção nessa hora, você sentia cada curva que o veículo fazia e vez ou outra ficávamos totalmente de cabeça pra baixo. Foi uma experiência emocionante [e ao mesmo tempo, muito pavorosa!].

Vídeo 39:

Vide abaixo um vídeo de algum louco que gravou esse momento pelo celular:



Após o que acredito terem sido alguns minutos de pura adrenalina o carrinho começou a andar um pouco mais devagar e parou...


... nessa hora só pensei assim: "Pelo amor de Deus, que tenha acabado, se isso der uma segunda volta irei enfartar aqui!" / Por sorte o carrinho apenas voltou para a posição inicial e desacoplou o cinto para que saíssemos dali.

Na parte de fora aproveitei a distância e tirei ainda minhas últimas fotos dessa atração incrivelmente radical.



Em todo esse processo que fizemos agora [show do Hot Wheels e Firewhip], acredito que foi embora umas três horas, por isso estávamos com um pouco de fome e resolvemos procurar algum lugar para bicar alguma coisa.

Meio perdidos e desentendimento:

Ao andar um quiosque bem interessante chamou a nossa atenção, pois acima dele havia um gorila super interessante.


Ao lado havia um carro estilizado com um enorme gorila. Nele as crianças subiam em seus braços e imitavam uma pose de pedir socorro.


Em determinados horários aí era realizada um atração que se chama Monga, a qual a Lu não quis passar nem perto, já que a gente conhecia como isso funcionava por termos ido nela quando visitamos o Parque Guanabara, em Belo Horizonte (MG).

Casa queira ver como foi essa viagem clique no link abaixo:


Link: [AQUI]

Na atração da Monga o público presencia a transformação de uma bela mulher em uma indomável fera. Nela é preciso ter sangue frio e muita coragem para conseguir assistir a este espetáculo até o fim.

Compramos um refri, uma água e um chips nesse quiosque.



Após andar mais um pouco visualizamos outro quiosque que chamou nossa atenção. Ele era dividido em mini-tendas e ali era possível tentar a sorte em alguns jogos.




Primeiramente fomos no da "Na Turma do Faraó", com tema do antigo Egito. Nele recebi três bolinhas e devia acertá-las nos lugares devidos para ganhar pontos e trocar isso por brindes.


Fiz as três tacadas e tive sorte apenas na primeira. Nas outras duas falhei miseravelmente e saímos da tenda sem ter ganhado nada! Ao lado estava uma tendinha chamada "The Circus".

Nesse a Lu quis participar também e pedi que ela tirasse do dinheiro que estava em seu bolso, mas ela não gostou da ideia [porque pensou que o dinheiro que estava com ela era apenas dela e que eu estava gastando da sua parte. Na verdade, eu havia separado o dinheiro entre nós dois apenas por questões de segurança e em nenhum momento pensei em dividir um valor fixo para cada um, já que estávamos fazendo tudo em conjunto] e nos desentendemos totalmente, e isso na frente da atendente desse brinquedo. Acabou que fiquei sem paciência também e apenas pedi desculpas para a moça e saímos dali sem sequer brincar nessa atração.

Ao andar mais um pouco, dessa vez praticamente sem conversarmos um com o outro chegamos próximos a um castelinho, enfeitado aparentemente com um tema bem sombrio, e como ela não gosta desse tipo de atração disse que se eu quisesse poderia entrar lá sozinho, mas não o fiz. Apesar dos problemas ocorridos preferi ficar junto dela.


Esse local é chamado de Portal da Escuridão e em horários específicos é aberto para o público. Conta com cenários aterrorizantes e uma tecnologia importada repleta de efeitos especiais, sendo uma das atrações mais temidas do Beto Carrero.

No trajeto percorrido em aproximadamente 10 minutos, o visitante poderá encontrar estranhas criaturas ao vivo como o "Mestre", "Drácula", o "Médico Louco", a "Possuída", a "Noiva", e muitos outros que surpreenderão o público fazendo de cada travessia uma nova e emocionante aventura. O Portal da Escuridão é uma atração interativa, que com certeza levará o público a conhecer seus próprios limites.

Atravessamos a parte do velho oeste novamente:


Memorial Beto Carrero World:

E paramos em frente ao Memorial do Beto Carrero, já que a Luciana disse que estava muito cansada e queria descansar um pouco. Perguntei se ela queria ao menos ver o que existia lá dentro, mas ela preferiu continuar onde estava e por isso entrei no Memorial sozinho.




Dentro desse local estavam à mostra diversas peças, roupas, itens e vestuários usados pelo Cowboy durante a sua vida e também fotos de algumas de suas inúmeras apresentações na televisão.















Eis aí o trailer que o Beto Carrero utilizou em muitas das caravanas realizadas por ele muito antes da existência do parque:




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Quem foi o Beto Carrero?


Criança pobre, nascida no interior do estado de São Paulo, o menino João Batista sonhava em ser o Zorro brasileiro e trabalhar em um parque de diversões. Mal sabia ele que seus humildes sonhos se transformariam com os anos, e que ele construiria um dos maiores parques multitemáticos do mundo!

Foi músico sertanejo, apresentador em shows de rádio, vendedor de anúncios. Construiu com seu empreendedorismo e incansável força de vontade uma agência de propaganda que chegou a ser uma das 20 maiores do Brasil.

Foi nessa aventura pelo mercado publicitário e editorial que nasceu o personagem Beto Carrero, uma homenagem ao pai conhecido como Alexandre Carrero, dono de um carro de boi na sua cidade natal.

Na década de 1990, o empreendimento do Beto Carrero ainda começava a se desenvolver.

Após uma visita ao parque da Disney nos Estados Unidos, o sonhador Beto Carrero resolveu transformar o sonho em realidade e construir com seus próprios recursos o maior e mais incrível parque multitemático da América latina.

Vendeu tudo que tinha e adquiriu uma área no município de Penha, situada num belo trecho do litoral catarinense. Hoje, chamar de parque de diversões o Beto Carrero World é limitar a grandiosidade do empreendimento. E para conferir de perto toda essa bela história de lutas e conquistas, nada melhor que realizar um bom passeio por aqui!

Fontes Pesquisadas:


Para se inteirar ainda mais sobre a grandiosidade do Beto Carrero World, assista ao vídeo abaixo.

Vídeo 40:



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Ao sair dali seguimos em direção a Ilha Pirata, outra área do parque que ainda não havíamos visitado, mas isso ficará para o próximo post já que esse ficou muito extenso.


Clique AQUI para ir para a Parte 11 desse relato.

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