Missão Ushuaia, no Inverno [p8]
Após atravessar uma parte do Brasil, passar pelo Uruguai, pegar uma balsa até a Argentina, cortar todo esse país de norte a sul, enfim chegamos ao Ushuaia, o grande objetivo da nossa viagem.
Caso ainda não tenha visto a 1ª Parte desse relato clique AQUI.
DIA 15 - Sexta-feira [12 de Julho de 2019]
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Após amanhecer, a primeira coisa que fizemos foi ir até a placa do Ushuaia, o grande marco dessa viagem, que simbolizava que finalmente havíamos chegado ao fim do mundo, ou em outras palavras, a última cidade habitada ao extremo sul da América do Sul. No mapa, abaixo daqui só havia terra, gelo, algumas ilhas e uma ou outra reserva natural.
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Também aproveitamos para carimbar no passaporte que chegamos a esse marco e daqui seguimos para o final da Ruta 3.
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De um lado havia picos cheios de neve, do outro o canal de Beagle. Estávamos torcendo pra que o tempo abrisse, pois o chão estava congelado aqui e só esse pedacinho de montanhas que vimos estava realmente espetacular.
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E chegamos a uma estação, onde pegamos o trem do fim do mundo.
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Trem do Fim do Mundo
O trem do fim do mundo, também conhecido como "o trem dos presos", é um dos principais pontos turísticos do Ushuaia. Além de muito charmoso, este passeio te permite conhecer, de forma pitoresca, mais da história desta que é cidade mais austral do mundo.
O trem começou a funcionar em 1909, tendo como principal função transportar os presos da penitenciária de segurança máxima de Ushuaia até seus trabalhos, que se dividiam em diferentes atividades, tais como a extração de árvores nos bosques da região para usar como lenha e a busca de materiais para construção do presídio.
Em 1952 o trem foi desativado, pouco depois do decreto presidencial para o fechamento do presídio, em 1947. Ele ficou fechado por 43 anos, quando em 1995 a empresa Tranex Turismo decidiu reativar um dos símbolos da cidade e colocou uma réplica do trem dos presos para rodar.
Atualmente o trem do fim do mundo percorre os últimos 7 km da rota original feita pelos presos todos os dias, que tinha em média 25 km. O trajeto tem início na Estação do Fim do Mundo, local onde os turistas podem apreciar o museu que se encontra dentro da estação, comprar lembrancinhas da região ou até mesmo tomar um café enquanto aguardam o embarque no trem, o qual atravessa montanhas nevadas no inverno, rios, lagos e bosques, em uma viagem de aproximadamente 1 hora.
No trajeto de ida o trem faz uma parada de 15 minutos na Estação Cascata La Macarena, onde é possível vislumbrar a reconstrução de um assentamento Yámana, uma das tribos indígenas que habitavam a região, e também, observar do alto de um mirante o Vale do Rio Pipo.
Ao voltar para o trem, o passeio segue por dentro do Parque Nacional Tierra del Fuego, onde os turistas observam o ‘cemitério de árvores’, local devastado pelo corte e extração de madeiras durante anos na época que os presos vivam na cidade. Ao fim do percurso, o trem estaciona na Estação do Parque Nacional.
Fonte Pesquisada:
https://www.brasileirosemushuaia.com.br/blog/trem-do-fim-do-mundo/
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Passeio de trem no fim do mundo:
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Mais fotos:
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Nóis no trem!
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Depois voltamos a nossa hospedagem e ficamos de boa. Eu fui pra rua, cacei coisas pra comer, comprei algumas lembrancinhas e voltei novamente para a hospedagem, onde descansei até o fim do dia.
Ideia de Trajeto Inicial:
Voltando direto, fazendo poucas paradas e tirando poucas fotos pelo caminho talvez a gente demorasse uns 10 dias para realizar o trajeto de volta, isso se não voltasse a ocorrer nenhum tipo de problema mais complicado pelo percurso.
Meu pai também estava preocupado e perguntou pra nós o que faríamos pelo zap:
DIA 16 - Sábado [13 de Julho de 2019]
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O passeio que fiz foi um cruzeiro pelo Estreito de Beagle e o Farol Les Eclaireurs, onde tive a oportunidade de visitar a Ilha dos Pássaros, a Ilha dos Lobos, o Farol Les Eclaireurs e ainda tive a chance de fazer uma pequena caminhada ao longo das Ilhas Bridges.
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Se você ainda não conseguiu ver direito o que estava nessa ilha, eis aí muitos pinguins, vários leões marinhos e também um bocadinho de gaivotas voando sobre a ilha.
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Mais fotos:
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Descemos do barco para caminhar um pouco, onde avistei um antigo assentamento dos Yámana, uma das tribos indígenas que habitavam essa região no passado.
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Apreciando o Farol Les Eclaireurs, o monumento símbolo do Ushuaia, situado em uma das ilhas do Canal de Beagle, estreito que separa as ilhas do arquipélago da Terra do Fogo. Ele possui cerca de 11 metros de altura e 3 metros de largura em sua base. Sua iluminação alcança até 14 km de distância e o acendimento é automático, assim que a luz natural se acaba:
Volta:
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Terra firme novamente...
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Às 13:55h conversei no zap com meu irmão Thiago e expliquei pra ele o que havia feito no dia anterior e também nesse dia, até o presente momento. Mais tarde eu e o Eder subimos a montanha pra sentir na pele um pouco como seria esquiar na neve [usando as motos!!??].
Almoço do dia:
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Indo até o topo da montanha:
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Esquiando no Ushuaia!!??:
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Pra fechar o dia com chave de ouro, só faltou um capuchino bem quentinho!
Agora sim, fechei com chave de ouro! Dia finalizado. Como esse post ficou muito grande estarei continuando com o relato no próximo. Continue acompanhando, pois a partir de agora estarei contando como foi toda a nossa jornada de volta para casa.
Clique AQUI para ir para a Parte 9 desse relato.
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