Capitólio, Mar de Minas [p2]

Após alguns meses entediado e sem fazer nenhuma viagem, a Luciana compartilhou um anúncio que mudou tudo.


Veja agora como foi a 2ª Parte do relato de nosso passeio pra Capitólio, em Minas Gerais.

Caso queira ir para o início deste relato clique AQUI.

Sem mais delongas, vamos voltar ao relato...

DIA 02 - Domingo [28 de Julho de 2019] - Cont.

Mirante dos Canyons:

Novamente continuamos andando pela rodovia, até que avistamos um montinho de barracas, atravessamos a pista até o outro lado e fomos conferir o que havia por ali.




Nas barracas o pessoal vendia colares, chapéus, bonés e um montão de souvenires de viagem.






Minhas atenções se focaram direto nas dezenas de souvenires que estavam na minha frente e acabei comprando quatro: um de ímã pra dar de presente pra minha mãe, um pequeno para adicioná-lo a minha coleção, uma um pouco maior e mais pesadinha para dar de presente pra minha tia Sandra e minha vó Anésia e outro que a Lu quis guardar consigo.

Já a Lu ficou vidrada mesmo nas dezenas de opções de colares e pulseiras que o moço do lado estava vendendo e não perdeu tempo, experimentou as que achou mais bonitas e comprou elas sem pestanejar.







A seguir, a Lu tirou a sua blusa de frio porque nesse ponto do dia já estava bem quente, fomos até a barraca da entrada, pagamos R$ 20,00 por cada um [valores de 2019] e recebemos adesivos coloridos no pulso. Isso daria permissão para circular nessa área particular e também em mais duas outras entradas pertencentes a esse mesmo pessoal.



Seguimos o caminho, acompanhando o fluxo do caminho de terra até ver o mirante da barragem.








É nesse mirante que encontramos a clássica imagem do Canyon de Furnas pela internet. Esse lugar é basicamente um dos principais cartões postais de Capitólio. O único problema é que tivemos de esperar um bocado, porque as garotas que chegaram antes de nós se empolgaram demais fazendo poses e estavam demorando demais pra sair dali.

Chegamos até a pensar em sair um pouco e voltar depois, mas a funcionária que cuidava dessa área falou pra gente ter mais paciência e aguardar, pois em breve chegaria um grupo enorme de pessoas e tirar uma foto daqui depois seria bem mais complicado, o que poderia matar a nossa oportunidade guardar uma boa recordação desse belo cartão postal mineiro.



Enfim, após aguardar mais um tempo e tirar um monte de fotos as meninas finalmente saíram dali e chegou a nossa vez de sentar na pedra que estava na beira do penhasco:

Normal:


Com os braços levantados:


Lu sozinha:


O lugar era muito alto e o visual era espetacular. A gente tinha que tomar muito cuidado ao andar porque não havia grades de proteção sólidas e seguras, mas nada que tirasse o encanto do que vimos. Ao vir pra cá a Luciana deu uma escorregada de leve, mas não foi nada mais do que um pequeno susto.

Em seguida fomos do lado direito, onde ajudamos umas pessoas a tirar algumas fotos e elas também tiraram umas pra gente, agora de um novo ângulo e em novas poses.



Eu sozinho:


Eu e a Lu:




Dali voltamos para onde estava o mirante e seguimos pelo lado esquerdo da trilha.









Achei esse lado relativamente mais perigoso do que os outros dois que visitamos, pois além de também estar muito alto o caminho disponível era bem menor e facilmente dava pra ver o enorme abismo abaixo de nós, o que, claro, não nos impediu de tirar mais algumas fotos:



Ao voltar para a área do mirante principal vimos uma turista sem noção em cima de uma pedra, após o limite das correntes que circundavam o local, de forma totalmente imprudente.

Com qualquer distração ela poderia facilmente cair lá de cima e assim ocorrer alguma fatalidade. Não deu outra, ao avistar a funcionária a Lu avisou o que a moça irresponsável estava fazendo e ela foi averiguar o local. Conforme essa mesma mulher tinha nos dito antes, o lugar realmente começou a encher de pessoas.



Saímos dali e andamos por todo o caminho de volta, até passar mais uma vez pela área das barracas.






No caminho de volta avistamos um grupo enorme, todos com latinhas de cerveja na mão, o que é uma tremenda irresponsabilidade e falta de zelo para com os demais [imagina se alguém escorrega numa latinha dessas e cai do alto do abismo!], assim avisei para os guardas da entrada, que na hora me informou que já tinham visto isso e que estavam enviando uma equipe para onde essas pessoas estavam.

Pouco depois estávamos na beira da rodovia outra vez. Daqui continuamos andando até chegar cada vez mais próximo de outro ponto turístico, que também pertencia a esse mesmo pessoal dos mirantes.

Piscinas Naturais:

E andamos, andamos, andamos um pouco mais até parar para comer uma tortinha de frango com requeijão que a Lu havia feito especificamente pra comermos nesse passeio.







A Lu cansou um pouco mais porque estava com uma unha encravada no dedão do pé e seu sapato ainda estava bem rachado [apesar de ser razoavelmente novo], o que incomodava um pouco na hora de andar, mas nada que atrapalhasse o nosso passeio.

E continuamos seguindo a rodovia, até que avistamos uma pequena aglomeração de pessoas e também uma lojinha que vendia um montão de coisas, especialmente queijos de diversos tipos diferentes.









O vendedor era muito bom de lábia, deixava alguns pedacinhos de queijo para degustação e oferecia para os clientes. Nós também ficamos interessados, compramos mais algumas coisinhas e acabamos enchendo nossa sacola.

A seguir voltamos nossos olhos para onde estava a próxima atração, mostramos o pulso pra quem estava vigiando a entrada e andamos pela estradinha de terra, até chegar próximo as piscinas naturais e uma pequena cascatinha que desaguava de dois túneis.











Aqui tiramos mais algumas fotos:

Ambiente:



Luciana:




Eu:


Eu e Lu:

Como a Lu não quis explorar mais a partir dali, segui sozinho para ver onde estava o final dessas piscinas naturais.

Vista de onde estávamos:


Dessa vez estava bem fácil de andar, pois o caminho, apesar de também ser de pedra e cheio de piscinas naturais, ainda assim era bem amplo e deixava bastante espaço tanto para quem queria andar quanto pra quem queria se banhar na gostosa água dessa região.








Antes de virmos pra cá, quando mostramos as nossas pulseiras para a guarda que cuidava dessa área, ela nos informou que só se poderia passar da primeira corda verde e que a partir da corda branca o caminho ficava proibido para todos os visitantes, pois o trajeto ficava muito perigoso, em especial a partir da segunda corda verde, e como sempre respeito as regras impostas e vi que realmente passar da corda branca seria um verdadeiro problema, por isso apenas me limitei a tirar as fotos dessa área limítrofe para os visitantes.




Vista daqui [após a primeira corda]:

Satisfeito por desbravar outro ponto turístico de Capitólio, voltei mais uma vez até onde a Lu estava.






Aqui ela ajudou uma turista a tirar uma foto bem legal em um ângulo diferente, como se a pessoa estivesse contemplando a paisagem [ao exemplo da foto que estarei mostrando abaixo, que tiramos na Serra do Cipó (MG)] e a moça ficou muito agradecida e maravilhada por nunca ter pensado nisso antes.

Notas: Caso queira acompanhar o relato da viagem que fizemos para a Serra do Cipó (MG) clique no link abaixo:

Luciana contemplando a Lagoa da Lapinha de cima da Serra do Abreu.

Link: [AQUI]

Subimos as pedras, voltamos o caminho por toda a trilha de terra e chegamos a rodovia mais uma vez.



A partir de agora começaríamos a voltar pela estrada, sem antes, claro, parar pra fazer mais um passeio, dessa vez para a Diquadinha, onde estavam localizadas outras cachoeiras, mas estarei contando isso no próximo post porque esse ficou muito extenso e carregado de fotos.


Clique AQUI para ir para a Parte 3 desse relato.

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