Capitólio, Mar de Minas [p5]

Após alguns meses entediado e sem fazer nenhuma viagem, a Luciana compartilhou um anúncio que mudou tudo.

Veja agora como foi a 5ª Parte do relato de nosso passeio pra Capitólio, em Minas Gerais.

Caso queira ir para o início deste relato clique AQUI.

Sem mais delongas, vamos voltar ao relato...

DIA 02 - Domingo [28 de Julho de 2019] - Cont.

Canyons:

A lancha passou a ir um pouco mais devagar e logo pudemos ver uma enorme cascata, onde pouco a pouco íamos nos aproximando cada vez mais dela.

Vídeo 05:

Mais fotos:

Momento selfie:

Eu achei que o condutor iria parar quando chegasse mais próximo dessa queda d'água, mas não, ele continuou e perguntou assim pra todos: Quem quer se molhar aí? / Eu que não sou bobo e estava com celular, chave, cartão e totalmente despreparado pra me molhar saí dali rapidinho e fui para os bancos do fundo da lancha.

E não deu outra, a lancha entrou com a parte da proa totalmente embaixo dessa cachoeira, molhando os corajosos que ficaram lá e quase molhando a gente, que estava lá atrás!

Nessa hora não gravei um vídeo porque fiquei com medo de molhar meus equipamentos, mas foi muito legal, surpreendente e divertido. Em momento nenhum dessa viagem cheguei a pensar que faríamos algo como isso.

Após a surpresa o condutor da lancha não perdeu tempo e foi tirando fotos de quem queria se posicionar na proa saindo com a cachoeira ao fundo. Teve gente que tirou sozinho, juntos em casal, em família, outros como a Lu que não quiseram fazer isso e eu, que claro, não perdi tempo e também tirei a minha foto por ali:

Como a proa estava muito molhada preferi continuar o trajeto na parte de baixo mesmo, junto a Lu e as outras pessoas.

Mais fotos nossas:

E prosseguimos com nosso caminho...

... Até que poucos minutos depois avistamos um mini Cristo Redentor sobre as rochas, sinalizando que havíamos saído dessa área dos Canyons.

Vídeo 06:

Mais fotos:

Passamos por outra plataforma flutuante...

... e por fim chegamos a mais um ponto turístico, o Vale dos Tucanos.

Vale dos Tucanos:

Dos lugares visitados até o momento, esse era o único que não possuía nenhuma cascata. O local recebeu esse nome pois antigamente, antes da grande movimentação de turistas, era fácil encontrar tucanos e seus ninhos no ambiente, devido a região ser muito frutífera [vai ver aquele tucano que vi no início do passeio veio dessa região aqui!].

A lancha prosseguiu seu caminho nessa área bem devagarzinho e nesse meio tempo o condutor foi nos explicando mais um pouco sobre essa região e disse que já teve vezes que a lagoa ficava ainda mais cheia por conta das chuvas e que está mais ou menos nesse nível desde a última seca, em 2014.

Das áreas que visitamos, essa foi a que ficamos menos tempo, e assim a lancha deu a volta, saímos dali e retornamos até aquela plataforma flutuante que tínhamos visto a pouco tempo atrás.

2ª Plataforma Flutuante:

Dessa vez a Lu não quis sair da lancha, então saí sozinho e dei uma pequena explorada nos arredores.

Vista 360º de onde eu estava assim que saí da lancha:

Eu estava com muita vontade de tomar refrigerante e assim que pisei na lancha pensei algo como isso: "Vou pedir uma latinha de refrigerante pra cada parada com comida que tiver pelo caminho", e assim o fiz, fui na bancada e pedi a minha devida latinha de refri.

Além do refri e da cerveja, também era possível pedir outras opções de comida, como porções de carnes, frios ou até mesmo um espetinho. Logo ao lado também era possível mergulhar em uma área delimitada, mas nessa hora ninguém do nosso grupo ou que estava por ali quis fazer isso.

Após voltar pra lancha a Lu bebeu meu refri quase todo e fiquei esperando até que desse a hora de voltar, mas assim que vi a guia do nosso passeio fiquei com vontade de voltar na bancada e pedir um espetinho também, mas já era tarde, não dava tempo mais e era hora de realizar todo o percurso de volta.

Percurso de Volta:

Assim que todos do grupo voltaram pro barco a lancha partiu novamente, dessa vez sem fazer nenhuma outra parada pelo caminho.

Vídeo 07:

Mais fotos:

Como a lancha era muito rápida não deu outra, passado pouco tempo já estávamos passando por baixo daquela enorme ponte e chegando novamente ao outro lado da margem da lagoa, naquela mesma área onde os barcos atracavam na mini-marina.

Volta para Casa:

Achei o passeio espetacular. Sentir a brisa gostosa do vento enquanto a lancha praticamente cortava a água andando a toda velocidade, nessa paisagem tão exuberante e bonita foi legal demais, valeu muito a pena! Mas como tudo que é bom também acaba, chegou a hora de voltar pra casa.

Nisso a guia reuniu os dois grupos e voltamos tudo de novo, até chegar ao ônibus da viagem mais uma vez [obs.: caso a pessoa queira ir no banheiro antes de começar ou ao sair do passeio de lancha é bem tranquilo, pois existe uma espécie de contêiner por perto dividido em banheiro masculino e feminino para os turistas usarem livremente].

Às 17:15h estávamos de volta no ônibus, que logo partiu rumo a região metropolitana de Belo Horizonte.

Mas pouco tempo depois, ainda no caminho a guia nos informou que eles teriam de fazer algumas alterações nas paradas da volta porque houve um acidente entre duas carretas, que bateram de frente e por isso a pista logo mais a frente ficaria bloqueada por um bom tempo.

Como não adiantava nada ficar retido na estrada, eles preferiram antecipar a parada que faríamos bem mais pra frente na viagem e seguimos apenas até o final de Capitólio, em Beira Rio, onde poderíamos esperar com mais tranquilidade e conforto até que a estrada fosse liberada.

Eu e a Lu aproveitamos pra comer um lanche [eu: coxinha + refri; Lu: biscoitos + refri]. Algumas pessoas do grupo pararam pra fumar nas mesinhas de fora do estabelecimento, um grupo ficou na parte de fora conversando e alguns ainda usaram esse tempo livre pra tomar um bom banho enquanto todos esperávamos por alguma decisão do motorista ou da nossa guia.

Ficamos esperando por algum tempo, até que avisaram que estava tudo liberado e às 18:45h o bus partiu sem dar mais nenhuma outra parada até chegarmos em Betim (MG), onde o ônibus descarregou algumas pessoas e prosseguiu até sua próxima parada, próximo a garagem da Viação Cometa, na Praça da Cemig, em Contagem (MG).

Ainda em Betim, assim que algumas pessoas saíram a Lu ficou meio nervosa porque queria parar no Carrefour, onde ficaria muito mais prático pra gente, porém, de acordo com a guia, ela não poderia fazer isso porque esse ônibus é rastreado e eles estavam proibidos de parar em qualquer outro ponto diferente dos que foram estabelecidos por eles com antecedência.

Descemos do ônibus às 22:40h. Ali pedimos um Uber e tivemos muitos problemas, pois o primeiro carro cancelou a viagem após esperarmos por uns 5 minutos e o segundo também estava com algum tipo de problema, entretanto não cancelava a viagem de maneira nenhuma.

Chegamos até a pedir um Pop em dinheiro [infelizmente deu biziu no meu Pop e o mesmo não estava funcionando no cartão, nem para mim nem para o celular da Luciana] e mesmo assim teríamos de esperar mais uns 5 ou 6 minutos. O que desgastava um pouco mais é que o lugar ficava cada vez mais vazio e como minha pele estava muito oleosa [mais de 30 horas sem tomar banho qualquer mera suada meus olhos ardiam um pouco, nem o colírio estava ajudando muito] fazia com que eu ficasse com ainda mais vontade de voltar pra casa pra poder tomar um bom banho e tirar a sujeira, cansaço e suor do corpo.

Até que pouco depois avistamos aquele mesmo carro do Uber que a gente tinha pedido a um tempo atrás parado em nossa frente. De início a Lu até relutou, mas acabou que preferimos cancelar o Pop [o aplicativo deixa fazer isso quando se cancela antes dos 5 minutos ou após um longo tempo de espera] e entramos nesse carro mesmo.

Já dentro do veículo, o motorista pediu desculpas e informou que ele demorou tanto assim porque teve problemas com a última passageira do veículo, que queria pagar ele com uma nota de R$ 100,00 falsificada e para não constranger a cliente e aumentar ainda mais o seu problema ele não podia explicar pra gente por mensagem o que estava acontecendo nessa hora.

Como ele não é bobo e manja dos paranauês, percebeu a tentativa de fraude, parou em frente a um posto de gasolina e disse pra mulher carregar o valor da sua viagem com gasolina utilizando essa nota, e que caso o frentista também achasse que a nota era falsa ele chamaria a polícia ali mesmo. Não deu outra, a mulher preferiu usar o cartão de débito ao invés de usar seu dinheiro, o que apenas confirmava ainda mais sua suspeita de tentativa de fraude.

Chegamos ao nosso lar às 23:00h e ali a Lu encheu a vasilha d'água e de comida de nosso cachorrinho. Jogamos fora o lixo, que estava bem acumulado. A Lu tomou um bom banho e foi dormir, e eu tomei o meu em seguida, mas como ainda estava muito animado dessa viagem e queria me preparar pra escrever esse relato o mais breve possível, liguei o PC e descarreguei as fotos dos nossos celulares para o laptop.

Eu também tinha ideia de upar as fotos do PC para o Google Drive, mas ao ver que ia demorar demais desisti de fazer isso e fui dormir próximo das 00:40h. Fim da viagem.

Notas: Infelizmente faz algumas viagens que por algum motivo a Luciana está boicotando o que já era quase que um ritual por aqui, onde coloco junto quase tudo que comprei no passeio e chamo de conquistas da viagem, então estarei colocando apenas os souvenires que compramos enquanto estávamos por lá em Capitólio.

Souvenir que incorporei a minha coleção:

E pra fechar com chave de ouro, eis aí minha coleção completa e atualizada, com tudo o que adquiri até o momento contando todas as minhas viagens:

Boa sorte...

... e até a próxima viagem!