Aniversário no Solar do Engenho [p2]

Essa é a continuação do passeio que fizemos para o Solar do Engenho, em Sete Lagoas (MG).


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Continuando com o relato...

Domingo [06 de Outubro de 2019] - Cont.

Relembrando o que fizemos: Após enfrentar um morro bem íngreme, cheio de terra, que sujou nosso sapato todo, encontramos a Larissa e sua irmã [a Lorena], pegamos um banquinho e ficamos conversando enquanto esperávamos, esperávamos, esperávamos ainda mais e continuávamos esperando.



Essa área funcionava basicamente assim:


Havia um caminho que deveria ficar livre para a hora que chegassem com os equipamentos. De tempos em tempos vinha um carro todo acabado de tanto subir e descer o morro e nele um funcionário trazia o que era necessário para que as pessoas pudessem atravessar a tirolesa e assim chegar ao outro lado.


Do outro lado estava uma cancela que separava o grupo que vestiria o equipamento e à direita dali o local onde o pessoal subia numa plataforma para desafiar a tirolesa [vou mostrar isso um pouco mais a frente pra não perder a graça!].

Atrás dessa cancela estavam concentradas as cadeiras em que os visitantes poderiam aguardar a vez e mais ao fundo estava uma casinha, que servia tanto para beber água [para beber gelada era só encher o copo de gelo] e também utilizar o banheiro caso fosse necessário.



De resto, o ambiente era bem livre, com algumas pessoas ficando embaixo das árvores para se proteger um pouco do sol.




O processo demorou pacas porque chamavam as pessoas apenas de 10 em 10 e mudar de um grupo para o outro era super demorado, sem contar que ainda sempre era necessário esperar o carro chegar para que o processo prosseguisse. Em dado momento chegaram a ficar mais de meia hora sem ter nenhuma mudança.

Por fim, após uma espera absurda, chegou a vez da Lorena, que foi a primeira de nós a vestir o equipamento.


Então ela atravessou a cancela, vestiu seu equipamento e foi para o outro lado, e após mais algum tempo de espera foi para a plataforma da tirolesa.


Recebeu as instruções dos funcionários, ajeitou seu corpo e partiu...

Vídeo 01:


Pouco depois chegou a vez da Larissa atravessar a cancela, vestir o equipamento e ir para o outro lado, o do grupo que ia descer a tirolesa.



E só depois das 12:20h é que chegou a nossa vez de atravessar a cancela.


Dali foi bem rápido, colocamos os equipamentos, recebemos as instruções de uma funcionária [de forma pra lá de didática e de fácil convencimento]. As palavras dela foram mais ou menos assim:

- Ao descer pela tirolesa deixem os pés suspensos para não destroncar nada quando chegarem ao chão do outro lado.

Então chegou a minha vez de ir para o outro lado. Meu colega fortão também tinha passado e nós três estávamos na mesma fila da Larissa [que não tinha usado a tirolesa até esse momento]. Nisso aproveitamos e tiramos uma foto com os três juntos:


E pouco depois eu já estava lá, em cima daquela mesma plataforma que eu via o povo atravessar a tirolesa. Senti um friozinho na barriga e só nessa hora é que percebi que além de super alto, a distância era muito, muito maior do que a que eu achava anteriormente.


Vide o vídeo abaixo, de outro visitante, esse gravado em abril de 2016 pra se ter uma noção do que pude ver em meu caminho até o outro lado.

Vídeo 02:


Obs.: Vídeo do internauta Roniery Magalhães.

No meu caso, como eu estava descendo bem rápido, acabei percebendo apenas a área verde da região e o rio. Acabei me ligando pouco ao resto dos detalhes do ambiente porque fiquei meio preocupado com o vento, que estava querendo fazer com que eu virasse de lado e pra evitar isso me concentrei um pouco e tentei me manter com o corpo reto e sempre voltado para frente.

Em menos de um minuto eu estava do outro lado, a se não me engano, 370 metros de distância. Como estava muito rápido tomei um tranco na hora que o equipamento parou, mas como segui todas as instruções não me machuquei nem nada.

Enquanto estava tirando meu equipamento ouvi um dos funcionários com o rádio dizendo assim: Já mandaram outro, ele está descendo rápido demais, tem que mandar eles ajustarem os freios lá. Então eles pararam tudo que estavam fazendo, eu fui para um dos cantos e vi meu colega fortão de quase 120 kg descendo igual a um torpedo. O tranco dele foi tão forte que foi preciso a ajuda de dois funcionários para pará-lo.

Essa foi a minha terceira tirolesa conquistada. Antes dessa eu já tinha desafiado a do Vale Verde Alambique e Parque Ecológico de Betim e também a de Salto del Penitente, no Uruguai.

Ao sair pelo caminho nos juntamos ao pai da Larissa, que estava esperando sua filha, passamos por uma pequena área de floresta fechada, atravessamos o caminho entre as lagoas e seguimos andando até aquele mesmo restaurante que havíamos passado quando estávamos indo para a tirolesa na parte da manhã.








Castelinho, mais uma atração interessante que faz a alegria da criançada.



No início do passeio eu tinha achado o restaurante que havíamos lanchado bem grande, mas não tinha nem comparação com o tamanho deste daqui. Ele era realmente imenso, com uma estrutura enorme e uma grande quantidade de funcionários trabalhando nele e apesar da quantidade enorme de pessoas almoçando por todo o lugar, não fazia diferença, pois o ambiente comportava todo mundo com facilidade e sem grandes filas. Esse com certeza foi o maior restaurante que visitei em minha vida até o presente momento.

Aqui reencontrei a Lu [que me avisou mais cedo que estava aqui enquanto eu estava aguardando a minha vez da tirolesa junto com o pessoal] e enquanto a gente almoçava [até o momento a Luciana só havia bicado sorvete, pudim e algumas coisinhas enquanto me esperava] ficamos conversando com o Roberto [o motorista da van que leva a Luciana para a UEMG para estudar] e sua companheira.

Meu almoço do dia:


Sobremesa nº 1 - Sorvete:


Sobremesa nº 2 - Pudim:

Eis aí uma mesinha cheia de pudins!


O que peguei pra mim:


O papo estava muito bom e conversamos bastante, sobre vários temas, como viagens, trabalho, algumas coisas de comportamento, finanças, e até um pouquinho sobre os tabus.

Por exemplo, para nossa casa o TCC - Trabalho de Conclusão de Curso - é um verdadeiro tabu, pois é um tema que irrita bastante a Luciana e ela não gosta de comentar nada sobre ele. Para o Roberto e sua companheira vi que a palavra tabu para eles era a casamento, pois assim que esse assunto era mencionado sua mulher se exaltava bastante!

Numa das vezes que saí pra beber água ou pegar alguma coisa com a Lu aproveitei ainda pra tirar uma foto junto a duas das estátuas do restaurante:



Perto das 15:00h eu, a Larissa e sua irmã saímos até onde achávamos que era a área onde se praticavam as cavalgadas. Na verdade chegamos àquela área das lagoas do pesque e solte e avistamos o namorado da Larissa por lá.


Inicialmente pareceu que ele não iria conosco, mas pouco depois ele acabou nos seguindo e então fomos até a área correta, aquela mesma de antes, onde tinha uma espécie de casinha com o laguinho da cascata ao fundo, ali demos uma parada rápida para observar os animais no estábulo.



Avistei animais como uma lhama, avestruz e vacas.




Fiquei com muita dó deles, pois tinham apenas um cubículo de espaço para se movimentar e faziam as necessidades ali mesmo, um dos animais chegou a mijar ali mesmo e teve de ficar sob seu próprio mijo, pois não tinha espaço sequer para se movimentar.


Os visitantes, em especial as crianças ficavam encantadas, pois não percebiam esses problemas e ainda podiam alimentar ou fazer carinho nesses animais.



Saímos dali, fomos para debaixo daquela espécie de casinha e ficamos esperando a nossa vez. Havia duas filas, uma para as crianças pequenas andarem nos pôneis e outra maior para que os jovens e adultos andassem em um dos cavalos.


Esperamos um pouquinho e pouco depois chegou a minha vez.




Para um adulto acaba sendo algo bem bobo, já que é o condutor quem conduz o animal [e os mesmos ficam mexendo no celular enquanto fazem isso para passar o tempo, o que tira muito da imersão da atração], além disso o percurso é bem pequeno e fixo [apenas uma única volta numa pequenina área que está ao redor] e acaba que a gente não tem uma interação de verdade com o animal.

De nós parece que quem mais curtiu foi a Lorena. Ela estava bem feliz na hora em que estava montada no cavalo.






Voltamos para o restaurante mais um vez, mas boa parte do pessoal estava tirando uma soneca porque tinham comido demais.



Meu lanche dessa hora: Água e refri.


Conversamos mais um pouco com quem estava ali e depois que o pessoal começou a acordar o Roberto aproveitou pra tirar uma foto com quase todo mundo do grupo [só demos bobeira porque esquecemos de cantar o parabéns pra aniversariante nesse momento!].


Às 16:00h saímos do restaurante e fomos voltando tudo até chegar novamente ao estacionamento.













Às 16:20h entramos na van e partimos dali rapidamente. Nessa hora o tempo fechou um pouco e até ameaçou a chover, mas na prática só deu uma pequena amenizada no clima, que durante todo o dia permaneceu com o céu totalmente limpo e bem caloroso.



Dormi a volta quase toda e só acordei quando estávamos chegando no Eldorado. 


Após mais algum tempinho começou a descer um pessoal e às 17:23h eu e a Lu descemos na esquina da nossa casa.



Dali regressamos ao lar e fizemos a alegria do Fujin [nosso cachorro de estimação]. Ficamos descansando pelo resto do dia e de noitinha saímos para comer um cachorro-quente, mas isso é outra história...

Viagem finalizada!

Notas: Nesse passeio não vi nenhum lugar vendendo souvenir de viagens, então não foi possível agregar nada de novo a minha coleção.

Boa sorte...


... e até a próxima viagem!

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