Visita técnica ao Museu de Artes e Ofícios [Parte 02]

Nesse relato estarei continuando o que eu estava contando sobre como foi o meu passeio ao Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte (MG).


Confira agora como foi a 2ª e última parte deste relato.

Caso ainda não tenha visto o início desse relato, clique no link abaixo:


Clicar: [Parte 01]

Nessa área avistamos dois tipos de estabelecimento comerciais bem interessantes que existiam antigamente. A Boutique e a Venda.

Boutique:

Venda:


A Boutique funcionava mais como uma espécie de farmácia antiga e eles faziam o remédio para as pessoas na hora. Já a venda vendia os mais diversos e diferentes tipos de coisas. Algo curioso aqui é que eu realmente custei a tirar uma boa foto da boutique, já que o povo do nosso grupo tinha tumultuado bastante pra ver como ela era e direto tinha alguém apontando a mão para perguntar alguma coisa, o que atrapalhou bastante na hora de se tirar as fotos.

Além dessas duas coisas também estavam representados outros ofícios, mas os que mais chamaram a atenção das pessoas foram essas que eu citei mesmo.











Daqui seguimos e andamos mais um pouco pelo museu, até que a guia parou para nos mostrar o mais antigo objeto deste museu, um compasso, mas ela não soube dizer de que data era ele.


Por aqui eu aproveitei e pedi pra tirar uma foto da Samara, a mãe do Maurício:


Achei essa foto muito boa e até brinquei que ela seria uma ótima vendedora de armários antigos!

Andamos mais um pouco e seu filho também aproveitou para tirar uma boa foto:



Subimos um lance de escadas e avistamos mais alguns objetos:






Em seguida subimos outro lance de escadas e chegamos numa espécie de salão bem amplo.



Aqui avistamos mais uma infinidade de objetos antigos:










Daqui uma das coisas que mais se destacou foi o Tear [última foto acima], que era utilizado para fabricar lindos trabalhos de manufaturas e industriais. Nele era feito a tecelagem dos fios para formar peças que poderiam servir tanto para uso próprio quanto para a venda.

Como exemplos do que era produzido por essa máquina podemos citar tapetes, cachecóis, toalhas de mesa, jogo de banheiro, passadeira, capa para almofada, dentre tantas outras coisas.














O acervo desse museu é realmente imenso e para quem é apreciador de história é possível vir mais de uma vez para aprender mais e mais detalhes separadamente. Como eu gosto de seguir a minha política de um lugar uma viagem, dificilmente acabo repetindo o mesmo destino, mas pra você que está sem fazer nada e deseja passar uma parte do dia vendo algo interessante, o Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte é um lugar que eu facilmente recomendaria para que se fosse visitado pelas pessoas.

Daqui descemos todo aquele lance de escadas novamente e a guia parou para nos mostrar um único objeto que tínhamos passado direto por ele antes, essas espécies de bacias gigantes:


Elas são chamadas de Bateia e eram utilizadas numa das mais antigas formas de garimpo: a mineração por aluvião. Nessa técnica, o garimpeiro ficava abaixado e peneirava o cascalho no fundo dos rios, assim, separava-se o ouro das outras pedras e materiais preciosos.


Mais uma vez, voltamos uma boa parte do caminho que fizemos, atravessando lances de escadas e até aquele corredor imenso que levava de uma parte da construção a outra...




Lembra daquelas carrancas? Deu até pra ver algumas bem interessantes pelo caminho.







Aqui paramos para conhecer um pouco mais sobre os tropeiros.

No Brasil Colonial, principalmente nos séculos XVII e XVIII, os tropeiros tinham uma grande importância econômica. Estes condutores de mulas eram também comerciantes.

Os tropeiros faziam o comércio de animais (mulas e cavalos) entre as regiões sul e sudeste. Comercializavam também alimentos, principalmente o charque (carne seca) do sul para o sudeste.

Como a região das minas estava, no século XVIII, muito voltada para a extração de ouro, a produção destes alimentos era muito baixa. Para suprir estas necessidades, os tropeiros vendiam estes alimentos na região.

Os tropeiros também foram muito importantes na abertura de estradas e fundação de vilas e cidades. Muitos entrepostos e feiras comerciais criados por tropeiros deram origem a pequenas vilas e, futuramente, às cidades.

Fonte Pesquisada:

https://www.suapesquisa.com/colonia/tropeiros.htm

Daqui atravessamos uma porta e entramos na última área pertencente a nossa visita guiada: O Espaço CEMIG SESI de Eficiência Energética.



Ao contrário do restante do museu, que focava mais no antigo, nesse espaço eram ressaltado muitas coisas novas, mas também outras tecnologias que com o tempo foram se tornando obsoletas. Outro ponto bem interessante daqui é que tinham alguns experimentos bem interessantes.

A primeira coisa que ela fez foi passar um vídeo bem interessante pra gente. Eis aí o dito cujo:

Vídeo 03:


Em seguida fomos conferir o painel interativo e ele se mostrou super interessante!

Painel interativo citando sobre as tecnologias existentes e evolução delas:







Nossa guia ia explicando as coisas aos pouquinhos e quando encostava em alguma coisa ela fazia algum barulho. Que é fácil de lembrarmos é daquele barulhinho da linha discada da internet via modem, ou então, que tal aquele barulho do celular tijolo que a gente tinha lá nos anos 90?

- Pra se ter uma ideia, muitos dos jovens que estavam conosco sequer chegaram a escutar esses sons!

O espaço era bem cheio de luzes e de detalhes interessantes:



Por exemplo, a miniatura da Usina Nuclear e da Usina Eólica ficaram muito legais!

Além disso eles também contavam com alguns experimentos, como a Bobina de Tesla, Esfera de Plasma e uma Máquina Eletrostática de Van Der Graaf, dentre outras coisas.

Bobina de Tesla.



A Bobina de Tesla [primeira foto] é um instrumento que possui tensões tão altas que são capazes de fazer o ar conduzir eletricidade por meio de raios.

Na segunda foto temos uma Esfera de Plasma. Essa é uma velha conhecida minha e já falei muito sobre ela quando fiz minhas viagens pelo Museu Itinerante da UFMG. Basicamente, em termos simples, os raios seguem seu dedo quando vc sai arrastando ele por essa esfera.

Por fim temos uma Máquina Eletrostática de Van Der Graaf [terceira foto]. Esse equipamento é capaz de fazer com que o cabelo de uma pessoa fique bem ouriçado devido à eletricidade estática.

Vídeo 04: Exemplo de efeito de luzes


Aqui o pessoal gostou de mais e interagiu bastante. Acho que boa parte do pessoal não conhecia quase nenhum deles e ficaram super agitados e ativos participando dessa parte da visita guiada.

A seguir deixei alguns vídeos bem legais que fiz enquanto a guia demonstrava alguns destes experimentos.

Vídeo 05: Bobina de Tesla


Vídeo 06: Pessoal Interagindo [Parte 01]


Vídeo 07: Pessoal Interagindo [Parte 02]


Dos experimentos que nós estávamos observando, certamente um dos que deixou o pessoal mais entusiasmado foi esse da esfera de plasma:

Vídeo 08: Esfera de Plasma


Vídeo 09: Máquina Eletrostática de Van Der Graaf [Parte 01]


Da primeira vez não deu certo, então tentamos mais uma vez:

Vídeo 10: Máquina Eletrostática de Van Der Graaf [Parte 02]


Ao que parece essa é uma máquina muito problemática, porque apesar de ter ela no Museu Itinerante ela sempre estava estragada e por isso nunca tinha visto ela funcionando. No vídeo é difícil de perceber, mas a garota realmente estava com alguns fios de cabelo levantados mesmo devido a eletricidade estática gerada por essa máquina.

O lugar ainda contava com uma maquete bem legal simbolizando uma típica cidade brasileira:



O que mais impressiona nessa maquete são os detalhes: É possível perceber alguns erros que as pessoas fazem desperdiçando energia ou utilizando equipamentos de forma incorreta se você observar tudo com mais atenção:



Dá até pra notar uma pequena favelinha colocada nessa cidade! - Ficou legal demais - Acho que sou muito fã de maquetes!


Os detalhes desse galpão também ficaram muito legais:




Uso de Painéis Solares nas construções:



E pra fechar essa maquete com chave de ouro - A representação de uma área rural:


Além de tudo isso que citei, o espaço ainda contava com alguns jogos interativos que eram mais voltados para as crianças:



Por fim, lá pelas 12 e pouca terminou a nossa visita guiada e voltamos pra área inicial da recepção, mas como o pessoal não tinha se reunido todo ainda, a guia nos disse que era possível fazer uma visita rápida a Área das Exposições Temporárias, e foi o que fizemos, passamos por uma porta e subimos por uma escadaria que nos levou ao segundo andar da recepção.




Esse lugar era dividido em algumas salas que continham exposições, algumas eram bem legais, já outras nem tanto, como por exemplo, essa galeria daqui, que foi a primeira que nós visitamos:





Infelizmente não tenho nenhum senso artístico para coisas assim e a única coisa que consigo enxergar daí é um tanto de sementes que foram dispostas de forma estranha e que não consigo agregar nenhum valor a minha vida ou a história de fato. Acho que essa galeria aí pra mim foi de longe a pior que vi em todo o museu.

A segunda galeria também não compreendi bem o propósito dela.


Afinal, para que propósito será que serve essa coisa da foto abaixo?


Em seguida entramos numa sala mais interessante:


Através desse mural do fundo foi possível tirar fotos bem legais do Maurício e da Samara:



Nessa sala também vi uma garota de nosso grupo tirando uma foto em frente a um quadro fazendo uma pose bem legal:


E não perdi tempo e também tirei fotos com o Deivid em frente ao mural:



Daqui fomos para a última sala que visitamos nesse dia e achamos algo bem especial que tinha um ótimo efeito visual:


Também aproveitei para tirar uma foto do Maurício com a sua mãe e também do Deivid em frente a esse letreiro:



Por fim, alguém da coordenação do evento começou a chamar as pessoas e voltamos todos para a recepção. Quase que pangüei e deixei todas as minhas coisas aqui. Por muito pouco não deixei a minha mochila e as coisas que estava guardando da Samara para trás! O pessoal tirou uma boa foto com todo mundo junto e pouco antes disso acontecer tirei a foto da coordenadora desse projeto, a Nayara.


Pouco depois voltamos pro ônibus, que dessa vez passou bem rápido e seguimos direto rumo a Contagem (MG).


Próximo das 13:00h chegamos na Catedral do Eldorado. Dali já pegamos um uber e logo fomos para um restaurante numa rua mais próxima da minha casa. Ali filamos um bom almoço para recuperar as energias!

Meu almoço neste dia:


Linda tartaruguinha que estava num laguinho artificial deste restaurante:

Ás 13:45h eu já tinha terminado de fechar as contas, me despedi do pessoal e já estava indo embora, mas tive de voltar porque tinha esquecido de comprar algumas coisas na papelaria, então voltei, comprei o que precisava, dei uma passada super rápida na igreja para agradecer pela viagem realizada e cheguei no meu lar às 14:10h.

Finalmente, fiz as duas últimas coisas deste meu passeio:

- Primeiro tirei uma foto mostrando a caixinha que eu tinha feito para ser usada num evento no próximo dia:


E pra fechar tudo tirei uma Selfie com a camisa do projeto:


Agora sim, viagem finalizada.

Pra terminar o relato fica aí uma dica: Nem sempre precisamos ir para longe para disfrutar de um dia interessante.

Boa sorte...

... e até a próxima viagem!

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