Curtindo Porto Seguro [p3]

Agora estarei continuando com o nosso relato da viagem para Porto Seguro, na Bahia.


Aqui passamos boa parte do dia na famosa Praia do Espelho.

Caso queira ir para o início deste relato clique AQUI.

DIA 04 - Terça-feira [12 de Janeiro de 2016]

Mais um dia, mais um lanche [mas ainda sem suco porque o pessoal dessa vez não tinha acertado na mão com a qualidade do suco].


Após comer rapidamente chegou a nossa van, que dessa vez nos levaria para a Praia do Espelho, que é razoavelmente bem mais distante do que as outras praias que já tínhamos ido até o momento.



Nosso trajeto foi bem longo e realmente ficamos um bocado na estrada, mas antes de prosseguir demos uma parada rápida no Vale Verde, onde pudemos provar alguns tipos de cocada. Além disso também havia banheiros para dar uma aliviada e outras coisas para experimentação, como licores e cachaças, além de diversos outros tipos de lanches e salgados para se alimentar.


O lugar tem muitas opções, mas sempre que ouço esse nome lembro do que pra mim seria o Vale Verde original, de Minas Gerais, chamado Vale Verde Alambique e Parque Ecológico, em Betim (MG). Se quiser ver como foi o nosso passeio até lá clique no link abaixo.

Link: [AQUI]

Voltando ao relato...

Percebemos várias mudanças de paisagem na estrada devido a distância, até chegarmos em uma estrada de terra.



Depois de mais algum tempo passamos por uma ponte de madeira e nossa pista estava com uma mata bem fechada.

Aí finalmente chegamos, a primeira coisa que vimos foi esse lindo mirante:


O lugar é tão ecológico que até mesmo o estacionamento é de terra.



Não precisa ficar preocupado, tanto aqui na entrada quanto nas barracas tem banheiro para se usar quando for necessário.

Para finalmente ter realmente acesso a praia, agora só faltava descer essa escadaria de bambu:




Por aqui nossa barraca também estava bem estruturada, possuía banheiro e restaurante com muitas opções de cardápio, além de boas mesinhas para poder comer bem na praia e um pano por cima das mesas para nos proteger do sol forte que recai sobre os baianos.





A Ester [guia da Coconut para esse passeio] também foi esperta e indicou para todos uma posição em que assim que voltássemos do passeio ficaríamos mais na sombra, e não abaixo do sol forte. Então a guia chamou o grupo para caminharmos um pouco por essa praia.





Essas manchas escuras na areia são quartzo, material usado na fabricação dos espelhos, daí tiveram a ideia para o nome dessa praia.

A ideia da Ester era que víssemos as tartaruguinhas que habitam a região, mas por aqui a correnteza estava meio forte e elas resolveram não nos agraciar com sua presença. Assim, seguimos até a falésia, subimos nela e tiramos algumas fotos.








[DICA: Apesar de ser muito gostoso a Praia do Espelho, acho que esse passeio é muito parecido com o da Praia de Arraial d'Ajuda, então o mais legal seria escolher ou uma ou outra ao invés de ir nas duas praias, como nós fizemos]

E voltamos para a nossa barraca.

Eu até tinha vindo com a camisa das tartarugas porque achei que veria muitas delas por aqui!

Essa parte de pedra forma boas piscinas naturais que aliviam as ondas, deixam a água bem gostosa e faz com que o ambiente fique muito mais seguro para quem está com crianças.

E ali resolvemos comer algo mais apetitoso, como um bom filé mignon.




O que mais me impressionou aqui foi que deixamos boa parte de nossos pertences na mesinha [tirando o dinheiro, claro] e quando voltamos estava tudo intacto, no mesmo lugar, sem ninguém ter mexido. Tanto a guia quanto os próprios garçons da barraca falaram que não tinha problema em deixar as coisas e realmente nada aconteceu. Achei isso incrível!


A Luciana descobriu uma treta bem interessante para fazer a água render mais:


Basicamente, ela deixa uma garrafa ficar com a água totalmente congelada, e a outra apenas gelada, mas de forma líquida. A medida que o tempo vai passando a água vai derretendo e meio que vc consegue quase que um depósito infinito de água, caso queira apenas bicá-la [tomar poucos goles por vez].

Se estiver com muita sede é só pegar um pouquinho de água da outra garrafa e jogar no gelo, rapidamente a água se descongelará e você poderá tomar uma boa água gelada, mesmo após ter se passado várias horas.

Como o açaí anterior foi bem problemático e ela não conseguiu aproveitar direito, resolvemos comer açaí novamente por aqui.



Bem simples, mas ainda assim gostoso e ajudou a nos refrescar por dentro. Um detalhe interessante da Praia do Espelho que o visitante tem que tomar cuidado é que deve pagar tudo por aqui usando dinheiro, já que o sinal do celular e também das maquininhas de cartão quase não pega.

De bucho cheio e refrescados andamos um pouco pelo outro lado, denominado Praia dos Amores.




Desse lado da praia é possível realizar cavalgadas que vão até o outro lado, na Praia dos Espelhos e depois voltar. Andamos até chegar em uma área muito pedregosa.




Aqui tiramos mais algumas fotos e procuramos por peixinhos e outros animais, mas o que mais achamos foram aqueles ouriços pretos. E voltamos para a nossa barraca.


Como deu nosso horário subimos aquela escadaria novamente e ficamos esperando nossa van.




Pegamos o veículo, seguimos por aquela estrada de terra e paramos numa aldeia indígena próxima dali.


Assim que descemos, imediatamente fomos abordados pelos indiozinhos, que queriam tirar fotos da gente com os papagaios e assim ganhar uns trocados. Um menino deixou um papagaio bem grande pular em mim, mas ele foi direto no meu ombro que estava queimado e fincou bem sua garra em mim, então pedi pra que tirasse porque eu estava machucado e falei pra colocarem todos os passarinhos na Luciana.

Parece que eles cobram R$ 1,20 por foto [valores de 2016], mas como o menino disse que eu podia pagar o valor que eu quisesse dei R$ 10,00 para o mais velho dos garotos.






Depois observamos as coisas vendidas pela comunidade indígena daqui, que é bem isolada e tinha poucas casas nos arredores. O que achei mais engraçado foi que depois dos visitantes terem tirado suas fotos com os papagaios, as crianças tiraram as roupas de índio [ficando apenas com as roupas comuns] e saíram pra algum lugar do vilarejo para brincar.

Com tudo feito, fizemos todo aquele trajeto de volta, que demorou quase duas horas, passando por diversos ambientes novamente, até chegarmos ao hotel Márlim.



Depois de descansar e [talvez] ter assistido jornal passeamos pelo centro novamente, em especial na Passarela do Álcool, onde dessa vez tirei mais algumas fotos legais.





Como jantar, resolvemos comer pescados no outro Theta's, que ao meu ver parece ser uma excelente cadeia de restaurantes dessa região.


Prato da Luciana: Leve.

Meu prato: deixa as pessoas mais rechonchudas!

Aqui até consegui conversar um pouco com um argentino, que disse trabalhar na marinha e estava por aqui a trabalho.

A Luciana estava morrendo de saudade da mãe dela, que não gosta de usar celular [o que dificulta muito a vida pra tentar conversar com ela quando estamos tão longe de casa], então andamos por aí até achar um orelhão que estivesse funcionando e ela finalmente pôde matar a saudade de sua mãe com uma boa conversa.



De acordo com a Lu, se você fica pressionando esses dois botões durante a conversa com o cartão você gasta apenas um único crédito do orelhão, independentemente do tempo que ficar conversando no telefone. Ao menos aqui isso deu muito certo!

Com tudo que queríamos já feito, retornamos para o hotel, onde descansamos e dormimos. No outro dia teríamos mais passeios por Porto Seguro. Continue acompanhando esse relato pelo próximo post.


Clique AQUI para ir para a Parte 4 desse relato.

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