Intercâmbio no Uruguai [p12]
Agora estou continuando com o relato da viagem de intercâmbio que fiz para o Uruguai.
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E agora a continuação do relato...
DIA 14 - Sábado [18 de Fevereiro de 2017] - Cont.
Com o bucho cheio e bem alimentado, chegou a hora de circular um pouco pela cidade sozinho, então segui sentido ao centrinho e aproveitei para entrar em algumas das lojinhas pelo caminho.
Aqui haviam alguns quadros pintados e também maquetes de navios antigos usados a muitos séculos atrás nas guerras de independência dessa região. Foi super rápido e o lugar era razoavelmente pequeno, mas não tenho nada a me queixar, já que a taxa de entrada foi super barata, se não me engano, cerca de 30 pesos [valores de 2017].
Dali segui para o imponente farol de Colonia del Sacramento, que chama a atenção de todos que passeiam nessa cidade.
Cheguei a uma espécie de sala de máquinas que operava o farol no passado. Ao observar os arredores um pouquinho vi que era possível sair dali através de uma portinha, e assim o fiz.
O primeiro salão tinha alguns mobiliários, algumas pinturas e um busto de um indígena [por diversos lugares do Uruguai que eu andei eles possuem memoriais para lembrar do extermínio que o primeiro presidente fez contra os indígenas do país] e também uma maquete de como era a cidade no passado.
Já no salão da frente estavam dispostos mais algumas pinturas, dessa vez relacionadas às guerras que aconteciam com frequência entre os portugueses e os espanhóis, e também muitos dos mobiliários utilizados nessa época.
Traduzidos esses letreiros dizem o seguinte:
"O POMO DA DISCÓRDIA" - Portugal e Espanha, um mesmo interesse:
A Colônia do Sacramento.
"Uma fronteira incerta foi estabelecida pelo tratado de Tordesilhas em 1.494 e propiciou o estabelecimento de uma colônia portuguesa sob o comando da Ordem do Santíssimo Sacramento, nesta zona do Rio da Prata entre 1.680 e 1.777.
Este cenário estratégico militar escolhido pelos lusitanos para o estabelecimento da urbanização peculiar para essa região, capaz de controlar a entrada e saída do continente, com um claro objetivo de chegar a Potosí e contribuir com o comércio e contrabando expandiu os limites das colônias do Brasil, gerando em consequências reais em Colônia e outros estabelecimentos espanhóis no território e representaria um motivo de conflito entre ambas coroas por quase 100 anos."
Sabendo disso fica mais interessante observar o porquê da cidade ter sido construída de forma fortificada, o que dificultava as invasões e deixavam os canhões de prontidão para repelir qualquer ataque inimigo.
Dali subi as escadas para o segundo andar e entrei no que acredito ser o Museu de Paleontologia, onde existiam dezenas de animais empalhados das mais variadas espécies.
Na saída tinha uma lojinha, que aproveitei e comprei algumas lembrancinhas para aumentar a minha coleção.
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