Intercâmbio no Uruguai [p12]

Agora estou continuando com o relato da viagem de intercâmbio que fiz para o Uruguai.


Nessa parte continuo contando como foi o meu passeio na cidade de Colonia del Sacramento.

Caso queira ir para o início deste relato clique AQUI.

E agora a continuação do relato...

DIA 14 - Sábado [18 de Fevereiro de 2017] - Cont.

Com o bucho cheio e bem alimentado, chegou a hora de circular um pouco pela cidade sozinho, então segui sentido ao centrinho e aproveitei para entrar em algumas das lojinhas pelo caminho.







Andei até próximo do farol e entrei no Museo Naval para ver o que havia dentro dele.






A primeira sala era bem apertada e tinha apenas algumas maquetes simples, então apenas tirei algumas fotos e saí dali rapidamente. Já na próxima sala tinha algumas coisas relacionadas à proa de um navio.





E por fim, a última sala:





Aqui haviam alguns quadros pintados e também maquetes de navios antigos usados a muitos séculos atrás nas guerras de independência dessa região. Foi super rápido e o lugar era razoavelmente pequeno, mas não tenho nada a me queixar, já que a taxa de entrada foi super barata, se não me engano, cerca de 30 pesos [valores de 2017].

Dali segui para o imponente farol de Colonia del Sacramento, que chama a atenção de todos que passeiam nessa cidade.


Dessa vez tinha um pouco de fila, então esperei minha vez, paguei a taxa de entrada [que também era super barata] e entrei no farol.





A escadaria era bem estreita e precisei de me apoiar nas cordas das laterais pra conseguir subir tudo direitinho. Após umas 4 ou 5 voltas consegui chegar ao topo e dali tive essa vista:








Após dar algumas voltas e tirar as fotos que eu queria já estava me preparando pra descer, quando o guarda me perguntou se eu não queria subir até o topo. Aceitei e subi por mais alguns lances de escadas.


Cheguei a uma espécie de sala de máquinas que operava o farol no passado. Ao observar os arredores um pouquinho vi que era possível sair dali através de uma portinha, e assim o fiz.


Agora sim, do alto de verdade pude ter uma visão verdadeiramente panorâmica de toda a cidade.






Ao ver esse farol do chão ele não parece tão alto, mas daqui de cima é possível reparar que as pessoas ficam bem pequeninas ao serem observadas de tão longe.


Como que tudo que sobe tem de descer, fiz todo o caminho inverso e voltei para o chão outra vez.




Então resolvi descer a rua para ver se achava mais alguma coisa interessante pelo caminho.










Depois de passear um pouco entrei em mais museu da cidade. Em Colonia existe o Museo Archivo Nacional, o Museo Azulejo, o Museo Español, o Museo Indígena, o Museo Municipal [esse era o que eu estava agora], o Museo Nacarello, o Museo Paleontológico, o Museo Portugués e o Museo Naval. Como era impossível visitar todos eles no mesmo dia com o tempo que eu tinha disponível, me limitei a conhecer ao menos mais uns dois ou três museus.

O primeiro salão tinha alguns mobiliários, algumas pinturas e um busto de um indígena [por diversos lugares do Uruguai que eu andei eles possuem memoriais para lembrar do extermínio que o primeiro presidente fez contra os indígenas do país] e também uma maquete de como era a cidade no passado.







Já no salão da frente estavam dispostos mais algumas pinturas, dessa vez relacionadas às guerras que aconteciam com frequência entre os portugueses e os espanhóis, e também muitos dos mobiliários utilizados nessa época.


Traduzidos esses letreiros dizem o seguinte:

"O POMO DA DISCÓRDIA" - Portugal e Espanha, um mesmo interesse:

A Colônia do Sacramento.

"Uma fronteira incerta foi estabelecida pelo tratado de Tordesilhas em 1.494 e propiciou o estabelecimento de uma colônia portuguesa sob o comando da Ordem do Santíssimo Sacramento, nesta zona do Rio da Prata entre 1.680 e 1.777.

Este cenário estratégico militar escolhido pelos lusitanos para o estabelecimento da urbanização peculiar para essa região, capaz de controlar a entrada e saída do continente, com um claro objetivo de chegar a Potosí e contribuir com o comércio e contrabando expandiu os limites das colônias do Brasil, gerando em consequências reais em Colônia e outros estabelecimentos espanhóis no território e representaria um motivo de conflito entre ambas coroas por quase 100 anos."

Sabendo disso fica mais interessante observar o porquê da cidade ter sido construída de forma fortificada, o que dificultava as invasões e deixavam os canhões de prontidão para repelir qualquer ataque inimigo.



Também fizeram questão de retratar a cena de uma dessas batalhas.


E agora o mobiliário:










Dali subi as escadas para o segundo andar e entrei no que acredito ser o Museu de Paleontologia, onde existiam dezenas de animais empalhados das mais variadas espécies.










O próximo salão estava dedicado ao período da pré-história, do tempo em que os dinossauros ainda viviam em nosso planeta.







Outra coisa interessante daqui era a Tabela de Tempo Geológico, que mostrava de forma separada quais eram os principais animais que viveram nos determinados períodos geológicos da Terra.



No terceiro salão estava disposta uma quantidade enorme de pássaros que viveram nessa região no passado.







E cheguei ao último salão desse museu, que mostrava o ambiente em torno do Museo de Toros, aquele que vimos pelo caminho na ida.





Na saída tinha uma lojinha, que aproveitei e comprei algumas lembrancinhas para aumentar a minha coleção.


Dali atravessei a rua e entrei em mais um museu, que acredito ser o Museo Portugués, que basicamente era uma simples casinha mostrando o mobiliário dessa época.







Como fiz tudo o que queria e ainda sobrou algum tempinho, segui até os muros da cidade, mas estarei acrescentando isso num próximo post porque esse já está muito grande.

Clique AQUI para ir para a Parte 13 desse relato.

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