Essa é a 22ª parte do relato do que fiz sobre meu intercâmbio no Uruguai.
Nessa parte continuo contando como foram os nossos passeios curtos pela Ciudad Vieja, em Montevideo. Dessa vez conheceríamos o Museo de Artes Decorativas.
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E agora a continuação do relato...
DIA 26 - Jueves, Quinta-feira [02 de Março de 2017] - Cont.
Saímos do Museo Histórico Nacional e andamos pela rua, viramos na esquina, andamos mais um pouco e já chegamos ao Museo de Artes Decorativas Palacio Taranco.
O Palacio Taranco é considerado a expressão mais representativa da arquitetura residencial do século XX em Montevidéu, tendo servido de moradia à família Ortiz de Taranco de 1910 a 1943, ano em que foi adquirido pelo estado.
Atualmente o Palacio Taranco abriga o Ministério da Educação e Cultura e sedia o Museu de Artes Decorativas de Montevidéu, criado em 1972, com acervo composto pelo mobiliário e pelas obras de artes da antiga residência, entre pinturas, esculturas, porcelanas e cristaleiras.
Situado em frente à Plaza Zabala, em um quarteirão irregular, o museu dispõe de três pisos, sendo dois destinados à coleção permanente e o subsolo designado a abrigar itens arqueológicos, incluindo peças originais gregas, romanas e iranianas.
Fonte Pesquisada:
https://www.brasileirosnouruguai.com.br/pontos-turisticos-montevideu/museu-de-artes-decorativas-palacio-taranco/
Enfim, começamos o nosso passeio:
Mal começamos no primeiro andar e as artes existentes na escadaria já prenderam a nossa atenção!
Quando olhamos para trás aquela estátua do primeiro piso fica ainda mais imponente:
Vista do lado de fora:
Agora totalmente no segundo andar, começamos a explorar o casarão novamente para descobrir o que havia por aqui.
Ao observar uma série de pinturas das antigas mulheres uruguaias cheguei até a comentar com a professora que achava as uruguaias de hoje em dia muito mais bonitas do que as daquela época!
Apesar de existirem muitas obras pela casa, o maior foco estava no mobiliário da época colonial.
A vista da parte de fora daqui de cima também era muito bonita.
Voltando às acomodações...
Os corredores também estavam repletos de pinturas.
Em outra sala nem mesmo o chão escapou de abrigar uma obra de arte.
As pinturas da parede dessa sala também ficaram legais!
Outros cômodos...
Como começamos pelo segundo andar, descemos as escadas e começamos a explorar o térreo.
Agora a cozinha...
E por fim a sala de visitas, que convenhamos, tinha pinturas magníficas!
Dali fomos para o jardim que tínhamos avistado antes e entramos novamente na construção.
Da mesma forma que antes, continuamos observando o mobiliário e as obras que enfeitavam esse enorme casarão.
Mais pinturas...
Agora faltava pouco para terminar de ver tudo.
O povo de Montevideo era evoluído e mesmo no período colonial eles já tinham um sistema de se ter água fria ou quente em seus banheiros.
E enfim, o último cômodo.
Depois de rodar por todos os cômodos do casarão saímos dali e fomos para uma praça bem próxima de nós, a Plaza Zabala, para apreciar a arte de uma estátua.
O monumento da praça era bem estiloso, mas o que mais chamava a atenção era que em cada um dos lados dele existia uma obra de arte própria ainda mais interessante.
Dali seguimos até próximo da praça da Academia e nos despedimos. Do grupo que estava comigo só sobrou um alemão, que iria seguir comigo por parte do caminho, e assim que começamos a conversar um pouco tivemos um pequeno grande problema...
Eu: ¡Hola!
Allemão: Hallo!
Allemão: Wohin gehst du?
Eu: ¡Qué! ¡No te entiendo!
Eu sabia falar em espanhol e entendia uma ou outra coisa de inglês [ao que parece passar esse mês quase todo por aqui falando em espanhol todos os dias já tinha feito com que o pouco que eu sabia da língua inglesa ficasse totalmente em 2º plano na minha mente. Na verdade eu já estava até começando a pensar um pouco em espanhol], já o alemão tinha chegado aqui a menos de três dias e não sabia nada de espanhol, então ele conseguia se comunicar apenas em alemão e inglês.
E a gente não conseguia se entender, estava bem difícil de manter qualquer tipo de comunicação, até que tive uma ideia e disse algo mais ou menos assim para ele:
- Speak in English because I understand something of English e también I voy a hablar con you en Espanish with una u otra word of English que yo supiera!
E pimba! A comunicação entre nós que estava impossível de repente ficou bem simples. Apesar das frases saírem bem erradas já que eu misturava o espanhol com um pouco de inglês e ele o inglês com as poucas palavras de espanhol que ele compreendia, dava pra entender totalmente bem o que o outro queria dizer, e fomos conversando por todo o caminho até que atravessamos a Calle 18 de Julio e enfim cheguei na Calle Wilson Ferreira Aldunarte, onde nos separamos e segui para a Casa da Família.
Cheguei lá às 17:20h e de cara resolvi comer um pacote de biscoitos recheados.
Depois fiquei mexendo no PC e conversando com a Luciana em uma chamada de vídeo do WhatsApp. Às 20:00h saí do apartamento de novo e andei até a Bocatti, aquela lojinha que eu gostava de comer as empanadas.
Pedi quatro, uma de cada sabor e gostei porque elas estavam muito boas. Após isso me banhei e descansei pelo resto do dia. Dia finalizado! Continua na próxima parte do relato!
Clique AQUI para ir para a Parte 23 desse relato.
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