Conhecendo a Mística São Thomé das Letras [p3]

Confira agora como foi a 3ª Parte da minha primeira viagem de 2021.

Nesse post conto como foi a nossa chegada no centro de São Thomé das Letras e também sobre o que fiz por aqui, com destaque especial para o passeio do pôr do sol na Pirâmide.

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Continuando...

DIA 02 - Sábado [08 de Maio de 2021] - Cont.

Chegada, Almoço e pequeno passeio pelo centro:

A van saiu do Vale das Borboletas e nos levou até o centrinho de São Thomé das Letras, onde às 13:55h fizemos o nosso check-in na Pousada Encanto e Magia. Somente ali que descobri que teria um colega de quarto, um dos jovens do nosso grupo de excursão.

Vista de dentro do meu quarto:

Vista da recepção a partir do outro lado da rua:

Se você observar com atenção, logo após a primeira janela à esquerda está a porta marrom que dava acesso ao quarto em que eu estava hospedado nessa pousada.

Nosso quarto ficava na parte de fora, pouco depois da entrada principal da pousada. Tinha apenas uma cortina que limitava pouco o que estava em nosso quarto e a liberdade que a gente tinha ali era bem limitada, já que qualquer pessoa que quisesse facilmente podia ver o que havia dentro do quarto.

Combinei com meu colega de quarto pra sempre que o último fosse sair deixasse a chave na recepção, assim evitaríamos qualquer descontentamento desnecessário e ficaria mais fácil de nos locomovermos sem precisar se preocupar com o outro, o que ajudou muito na nossa organização e em nenhum momento dessa viagem um chegou a atrapalhar o outro.

Resolvi então seguir a recomendação do guia Adriano e tentei ir ao Restaurante Zeppelin, mas pelo visto em algum momento acabei errando o caminho e acabei me afastando dali.

Entrei em uma rua com muito comércio, onde avistei tabacarias, chocolaterias, várias lojinhas de artesanatos e vestuários e também algumas cachaçarias. Também passei por alguns restaurantes e vi um ou outro lugar fechado. Após andar um pouco vi uma plaquinha escrita "Restaurante da Sinhá" e resolvi entrar nesse lugar por ter achado ele bem interessante.

O local era todo feito de pedra e o ambiente por dentro era muito bonito e rústico, tendo algumas salinhas com mesas onde o cliente poderia comer tranquilamente. Segui até onde estavam oferecendo a comida e acabei pagando o preço livre [aqui existiam duas opções, pagar R$ 50,00 por quilo ou R$ 35,00 pra comer a vontade {Valores de 2021}. Como caprichei no prato preferi pagar o preço livre mesmo!].

Na hora de pegar as coisas foi necessário colocar uma luva de plástico, um dos protocolos adotados por muitos estabelecimentos para ao menos limitar um pouco a transmissão do COVID-19.

Apesar de simples, a comida estava realmente deliciosa. Comi até ficar bem cheio e na hora de pagar a conta aproveitei e ainda comprei um pão de mel, que comi pouco tempo depois.

Ao sair do restaurante continuei subindo a rua mais um pouco até chegar em uma pracinha e observei o que estavam vendendo por ali, basicamente artesanatos e bijuterias.

Não comprei nada e voltei pro meu quarto novamente, tomei um banho, coloquei o celular pra carregar um pouco e escrevi num caderninho as coisas que tinha feito até o presente momento.

Minha pequena bagunça! Ao escolher as camas preferi ficar na de solteiro enquanto meu colega de quarto ficou na de casal.

Fiquei um tempo sem saber o que fazer e em alguns momentos até pensei em tirar um cochilo, mas como tínhamos um passeio marcado para conhecer a Pirâmide de São Thomé das Letras às 17:00h e já eram 16:34h e meu corpo tinha começado a mostrar sinais de cansaço fiquei com medo de apagar e não acordar na hora correta para realizar esse passeio, então saí dali e fiquei esperando na recepção do hotel que estava logo ao lado. Ali conversei um pouco com o guia do passeio e o recepcionista da pousada.

Artes incríveis na recepção da pousada.

Momento selfie enquanto esperava o pessoal chegar para realizarmos o passeio.

Pôr do Sol na Pirâmide:

Passado pouco tempo o pessoal começou a chegar e às 17:10h partimos rumo a Pirâmide. Como não estava tão longe foi possível ir calmamente andando pelo centrinho sem a necessidade de utilizar algum veículo.

Caminhamos pela mesma rua principal de onde eu havia almoçado e chegamos àquela praça que eu tinha ido, mas dessa vez atravessamos ela até chegar em frente a uma igreja.

Aqui o guia nos contou um pouco sobre a história da cidade.

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São Thomé das Letras, MG

São Thomé das Letras é uma cidade do sul de Minas Gerais localizada na região da Serra da Mantiqueira, a 1.444 metros do nível do mar. É conhecida em muitos lugares como a Cidade das Pedras e é famosa por suas histórias e lendas diversas que a tornaram uma das principais cidades místicas do Brasil. Atualmente [2021] conta com pouco mais de 7.000 habitantes.

Além de contar com montanhas intensamente verdes e infinitas belezas naturais, por lá se encontram mistérios que atraem turistas e esotéricos, incríveis cachoeiras, grutas, parques e claro, muita aventura!

Fonte Pesquisada:

https://www.viajali.com.br/motivos-viajar-para-sao-thome-das-letras/

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E continuamos sempre subindo, passando pelas ruelas do centrinho até chegar numa área totalmente pedregosa.

À direita nessa foto está a Gruta São Thomé, outro ponto turístico interessante da cidade.

Lindos souvenires sendo vendidos ao lado daquela igreja que a gente estava antes.

Era no topo desse morro que se encontrava a Pirâmide, por isso continuamos subindo vagarosamente até chegar ao topo e avistar uma casinha.

Fato curioso: Pelo caminho algumas pessoas estavam vendendo brisadeiros [também chamados por eles de bombons mágicos], isso na verdade é um brigadeiro recheado com maconha, alguns até com cogumelos. Em uma das lojas que fui a lojista informou que uma pessoa tomou esse de cogumelo e não voltou mais a sua sanidade normal. Literalmente ficou doida para o resto da vida! Haja loucura!

Essa casinha que vi era a Pirâmide de São Thomé das Letras e também um dos pontos turísticos mais famosos e conhecidos da cidade. De todos os lugares que fomos nessa excursão esse certamente foi o que avistei a maior concentração de pessoas. Como havia muita gente o grupo acabou se dispersando e preferi dar uma pequena volta para ver o que havia ao redor.

Basicamente alguns hippies vendendo bijuterias e "outras coisas" e dezenas e mais dezenas de pessoas que estavam para apreciar o pôr do sol. Após circular pela área voltei meus olhos para dentro da casinha e entrei nela.

Antes eu imaginava que havia uma escadinha ou algo do tipo conectando a parte de dentro e a de fora, mas ao perguntar as pessoas vi que não era assim. Para subir no topo da pirâmide tive de atravessar uma das janelas e subir uma rampa um pouco escorregadia.

Agora do topo, essa era a vista quase 360º vista a partir daqui:

Após tirar as fotos desci para a parte debaixo da casinha novamente e tentei tirar uma selfie focando no pôr do sol, mas não ficou muito boa:

Também tirei outra selfie com a Pirâmide ao fundo:

Nesse ponto do passeio me encontrei com duas senhoras do nosso grupo e uma delas me sugeriu que eu tirasse uma foto lá do alto da pirâmide e assim o fiz. Voltei para o topo mais uma vez e a foto ficou assim:

Eu sou o de blusa de frio preta e blusa branca que está com os dois braços levantados nessa foto.

Desci de novo e ainda tentei captar os últimos momentos do pôr do sol:

Alguma pessoa do grupo também captou um vídeo legal desse momento:

Vídeo 01:

Foto minha com as duas senhoras que encontrei por aqui. Foi com elas que finalizei o passeio da Pirâmide e passei boa parte do restante desse dia:

Aproveitei que estava no "térreo novamente" e resolvi tirar mais algumas fotos da paisagem.

Quando o sol se pôs parte do pessoal começou a ir embora e fizemos o mesmo. Dessa vez voltei por parte do caminho junto às duas senhoras do nosso grupo, andamos até chegar numa gruta que o guia tinha nos informado durante a ida.

Volta:

Até pensamos em entrar nela, mas estava muito escuro e preferimos deixar isso pro outro dia. Elas estavam bem animadas e entramos em algumas das lojas pelo caminho, principalmente de roupas, até que em dado momento voltamos um pouco e às 18:40h entramos em uma pizzaria.

Dividimos uma pizza e conversamos um pouco. Aproveitei ainda pra enviar e responder algumas mensagens para a minha mãe. As duas eram muito extrovertidas e disseram que sempre que podiam faziam esse tipo de viagem e que uma delas nunca viajou tanto quanto nesse período de pandemia [o contrário de mim, que estava a pelo menos uns 4 meses sem realizar nenhum passeio].

Pagamos a conta e continuamos o caminho de volta, mas antes ainda paramos numa cafeteria onde as duas tomaram capuchino [eu preferi só pedir uma água quando estávamos para sair desse local].

Peguei a chave na recepção e às 20:08h estava de volta no meu quarto. Como no dia anterior eu tinha acordado muito cedo e nesse sábado passei o dia inteiro fazendo alguma coisa estava bem cansado, então deitei e dormi até o outro dia.

Dia finalizado! Estarei continuando o relato no próximo post porque esse ficou bem extenso.

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