Conhecendo a Mística São Thomé das Letras [p4]

Confira agora como foi a 4ª Parte da minha primeira viagem de 2021.

Nesse post conto como foi o nosso passeio rumo ao Poço Secreto, com direito a uma passada no letreiro de São Thomé novamente e também o que fiz até a hora do almoço.

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Continuando...

DIA 03 - Domingo [09 de Maio de 2021]

Acordei às 7:15h e segui até a recepção, perguntei onde era o refeitório e fui até lá para lanchar.





Quando cheguei o local ainda estava vazio, mas pouco tempo depois o pessoal do meu grupo foi chegando. Após comer voltei pro quarto e peguei a minha mochila, dessa vez deixei ao menos os shorts de banho, a toalha e o protetor solar dentro dela.


Voltei para a recepção da pousada e fiquei ali sozinho, esperando dar o horário do nosso passeio. Nessa manhã conheceríamos o Poço Secreto, outro ponto turístico interessante da região. O pessoal demorou um pouquinho e só partimos mesmo às 8:40h, como da vez anterior nessa também fizemos tudo a pé.










Revisitando o Letreiro:

Caminhamos um bom bocadinho até chegar novamente no portal da cidade. Assim que atravessei o portal vi uma estátua bem interessante que não havia percebido antes quando tinha chegado em São Thomé das Letras.


Ali alguém me ajudou a tirar uma foto em frente a essa estátua e também ajudei mais algumas pessoas a fazerem o mesmo:


Andamos mais um pouquinho e avistamos o letreiro da cidade novamente.



Diferentemente do dia anterior, dessa vez a temperatura estava mais amena e por isso o pessoal ficou muito animado. Várias pessoas aproveitaram para tirar fotos em frente ao letreiro e em algum momento o guia puxou a faixa da Minas Ecoturismo e chamou todo mundo pra tirar uma foto em frente ao letreiro:

Eu fiquei meio escondido aí porque estava ajudando a segurar a faixa da Minas Ecoturismo.

Conhecendo o Poço Secreto:

E mais uma vez continuamos com nosso caminho. Assim que passei pelo letreiro fiz um vídeo para mostrar a paisagem daqui:

Vídeo 02:


Mais fotos do caminho:







Andamos mais um pouco e finalmente saímos da estrada principal, virando agora em uma estrada de terra. Dessa vez não tivemos desafios como o da travessia da Garganta do Diabo e basicamente apenas andamos mesmo, andamos bastante.











Ao chegar num laguinho o guia disse que aqui ainda não era o nosso objetivo e que utilizou esse lugar mesmo apenas para nos explicar sobre algumas coisas, como por exemplo os danos que a mineração causa no meio ambiente.

É por isso que essa área é toda cheio de morros feitos de pedras entulhadas, isso é uma maneira que as mineradoras encontraram de fazer com que se evite deslizamentos e mesmo com isso vê-se facilmente os danos que foram causados na paisagem e no meio ambiente.

Mais uma vez continuamos com o nosso caminho.

















Quando chegamos próximo ao portão o guia pediu para esperar um pouco e foi conversar com o pessoal que estava dentro da casa e gastou algum tempo ali com eles. Cheguei até a pensar que nos cobrariam algo para passar por aqui, mas ele estava olhando mesmo era a possibilidade de voltarmos de van.

Se optássemos por pedir um Uber a partir daqui pra voltarmos pra pousada gastaríamos cerca de R$ 20,00 por pessoa [valores de 2021], mas com a van desse lugar eles cobrariam apenas R$ 10,00 por pessoa [valores de 2021] e boa parte do grupo [inclusive eu] optou por voltar de van, mas os valores deveriam ser pagos apenas depois, quando estivéssemos voltando.

Pouco a frente estava uma estrutura de pedras onde o pessoal aproveitou para tirar fotos, também não dei bobeira e quando tive a oportunidade pedi para que tirassem uma foto minha.




Perto dali ainda estava outra estrutura onde o pessoal também tirou fotos, mas dessa vez optei por apenas observar o que o povo fazia.


Achei que tinha chegado ao poço, mas não vi água em lugar nenhum, então observei a paisagem a partir daqui pra ver se achava alguma coisa.




E como esperado não vi nada além de pedras e campos. Ao olhar mais atentamente percebi que o pessoal estava indo para a esquerda e que lá havia um caminho para se seguir, e mais uma vez acompanhei o grupo.














Após andar por mais algum tempo, agora pouco depois das 10:00h é que finalmente avistamos o Poço Secreto. Esse lago era bem grande e algumas pessoas ainda aproveitaram para tirar umas fotos em frente a ele.


O guia Adriano nos disse que esse lago foi formado por conta da mineração e por algum motivo a água desse poço não secou e nem se infiltrou mais nas pedras e como de certa forma ele foi feito de forma artificial era por isso que não existia nenhum tipo de vida marinha dentro desse lago.

Andamos mais um pouco, vimos um pequeno laguinho do outro lado e andamos até a parte debaixo, nas margens desse lindo poço.







Aqui dei uma bobeira. Como eu achava que o lago que encontraríamos seria uma estrutura mais turística ao estilo do Vale das Borboletas que visitamos no sábado, apenas coloquei os shorts de banho na mochila e não me preocupei em já ir vestido com um, por isso não pude entrar na água nesse local, então me limitei apenas a passar protetor no rosto, na parte da frente do pescoço e na nuca e fiquei sentado em uma pedra na margem da lagoa.



Algumas pessoas, incluindo o guia resolveram entrar na lagoa enquanto outras como eu preferiram apenas ficar contemplando a paisagem. Aproveitei e ainda fiz um vídeo pra mostrar a beleza desse lugar.

Vídeo 03:


Aqui conversei um pouco com algumas pessoas e também com o guia, principalmente sobre passeios interessantes que a gente fez ou tinha vontade de realizar. Eu, por exemplo, ainda tinha na minha lista de interesses conhecer Bonito (MS), visitar Foz do Iguaçu (PR) e ali fazer um passeio de helicóptero e também ir no Macuco Safári e quem sabe também conhecer as Cavernas do Peruaçu [em Januária (MG)]. Já o pessoal daqui por sua vez gostava mesmo era de visitar as praias do nordeste e conheciam muitos lugares interessantes dessa região do país.

Ficamos aqui até umas 11:30h e começamos a fazer o percurso de volta, sem claro, parar para tirar algumas fotos bem legais na beira dessa linda lagoa.






Aqui ajudei algumas pessoas a tirarem fotos enquanto elas me retribuíram fazendo o mesmo. Andamos mais um pouco até que às 12:00h estávamos de volta naquela casinha que tinha o estacionamento.









Pagamos R$ 10,00 por pessoa [valores de 2021] e entramos na van, que nos levou de volta até o centrinho de São Thomé das Letras.




Almoço:

Às 12:10h estávamos de volta em frente a nossa pousada. Aquelas duas senhoras do dia anterior até pediram pra eu esperar elas já que as duas ainda iriam tomar banho, mas disse que preferia ir almoçar sozinho mesmo porque estava com fome [comi relativamente pouco nesse dia para o tanto de atividades que fizemos], por isso apenas limitei a guardar as minhas coisas no quarto e saí rumo ao Zeppelin para almoçar. No caminho ainda avistei uma pousada bem legal que chamou bastante a minha atenção.

Quem conhece um pouco sobre essas histórias sabe que esses dois aí da foto realmente são grandes magos da ficção [Merlin e o Mestre dos Magos, de Caverna do Dragão].

Acertei o caminho dessa vez e fui direto para o restaurante Zeppelin.






Pouco antes de comer aquelas duas senhoras chegaram e perguntaram se podiam sentar comigo. Falei que não tinha problema e que só não tinha esperado elas porque achei que iam tomar banho ainda e assim acabariam demorando muito. Pedi um prato simples, mas delicioso. Uma delas aproveitou e ainda tirou uma foto de nós três juntos:


Ao pagar a conta encontrei algo bem legal: uma bebida bem diferente, de nome "Cogumelo Azul" em que uma das garrafas estava um gnomo super estiloso. Acredito que seja um tipo de destilado com gim e mais alguma coisa [apesar de ter cogumelo no nome não havia esse ingrediente na receita].



Ao sair dali fizemos nossos últimos passeios em São Thomé das Letras e nos preparamos pra voltar pra casa, mas vou deixar isso pro próximo post já que esse ficou bem extenso.

Clique AQUI para ir para a Parte 5 desse relato.

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