Conhecendo a Mística São Thomé das Letras [p2]

Confira agora como foi a 2ª Parte da minha primeira viagem de 2021.

Nesse post conto como foi a trilha que fizemos até chegar a famosa cachoeira da Garganta do Diabo e sobre as comprinhas que fiz no Vale das Borboletas.

Caso queira ir para o início deste relato clique AQUI.

Continuando...

DIA 02 - Sábado [08 de Maio de 2021] - Cont.

Desafiando a Garganta do Diabo:


Com o grupo reunido, o guia Adriano avisou que esse seria um passeio pago [custaria apenas R$ 10,00 - Valores de 2021] e disse que poderíamos pagar depois se quiséssemos. Então seguimos com ele até uma área onde havia um pequeno cercado.








Ali um homem velhinho segurando um placa [acredito que estava escrito Cachoeira da Garganta] se apresentou e fomos acompanhando ele durante todo o percurso de ida, primeiro andando em uma grande área de campo aberto, onde chegamos até a atravessar um pequeno riacho.















Assim que avistamos essa plataforma de madeira tivemos de contornar uma árvore com um espaço bem estreito e chegamos agora numa nova etapa do caminho. Dessa vez a largura da trilha era bem menor, com terra e muitos e muitos pedregulhos pela trilha, o que, apesar de não ser difícil, exigia um pouco mais de atenção na hora de se prosseguir com nosso caminho.











Em alguns momentos a gente precisava ficar bem atentos porque existiam algumas subidas e como o que mais havia no chão eram basicamente pedras, tínhamos de tomar cuidado para não pisar numa pedra muito solta ou lisa para não correr o risco de escorregar e se machucar.
















Antes de atravessar essa ponte de madeira eu guardei meu celular [único equipamento que estava utilizando para tirar fotos] e acabou que fiquei um pouco mais para trás do pessoal, já que, como eu parava para tirar as fotos pra não ter nenhum problema acabou que pouco a pouco eu ia ficando mais para trás do grupo. Andamos mais um pouco e atravessamos outra ponte de madeira.











Agora estávamos diretamente sob o rio e às vezes era necessário pular entre as pedras para atravessar de um lado ao outro e prosseguir com o caminho. Valendo aquela mesma ideia de antes, algumas pedras estavam soltas e era preciso ficar bem atento para não se desiquilibrar e cair na água.








Chegamos até o ponto onde já podíamos descansar com mais tranquilidade. Acredito que demoramos cerca de 30 a 40 minutos para realizar todo esse percurso. Aqui algumas pessoas estavam fazendo pose para tirar fotos e o grupo parou para descansar um pouco e conversar por algum tempo enquanto outras pessoas avançavam mais um pouco ou até se molhavam no nosso objetivo, a cachoeira Garganta do Diabo.

Quando as pessoas liberaram um pouco o local fui até ali pra observar o que havia a nossa frente:




Esse maluco aí tomando banho nessa cachoeira foi a pessoa com quem dividi o meu quarto nesse passeio. Quem ficou debaixo dessa cachoeira disse que a água estava cortando de tão gelada.

Após ter andado tanto e o clima não estar tão frio quanto antes, ao ponto de eu ter retirado a blusa de frio preferi apenas tirar uma selfie mesmo para provar que consegui desbravar mais essa cachoeira:

Foto com máscara, claro, seguindo os protocolos de prevenção a COVID-19.

Depois de mais algum tempinho por aqui fizemos todo o caminho de volta. Estarei colocando poucas fotos agora para que esse processo não fique duplicado.







Ao chegar naquela área central do início o pessoal dispersou um pouco novamente e mais uma vez fiquei sozinho, nisso aproveitei para dar uma olhadinha com calma nas lojinhas que estavam pelo caminho e mal observei a primeira loja já fiquei doido e comprei os primeiros souvenires da cidade.




Assim que fiz a compra a loja fez algo bem legal, ao estilo daqueles biscoitos da sorte orientais. Me mostraram um pequeno baú e nele eu retirei um papelzinho. No meu estava escrito:

- Deixe que seus sonhos sejam maiores que seus medos.

Muito legal!

Algumas tendas estavam fechadas, mas não sei dizer ao certo se era por conta do dia das mães [que nessa cidade faz com que o movimento diminua] ou se a loja acabou encerrando seu funcionamento de vez mesmo devido a pandemia.








Além de artesanatos, também vendiam bijuterias e vestuário, com destaque para o poncho, uma espécie de capa com formato quadrangular, de lã, com abertura que permite enfiá-la pela cabeça para que fique apoiada pelos ombros [Notas: uma das fotos acima, onde está escrito Lima Crochê é possível observar alguns dos ponchos vendidos por aqui].

Outra coisa legal que vi por aqui foram os gnomos na garrafa, que apesar de serem bem caros [cerca de R$ 40,00 a unidade - Valores de 2021] a arte deles era bem linda e é dito que ao se quebrar a garrafa com o gnomo dentro é concedido um desejo para a pessoa.

Avistei também muitos chapéus de bruxa e até alguns ETzinhos. Esse ar místico se deve tanto as energias da cidade quanto aos inúmeros avistamentos de OVNIS [Objetos Voadores Não Identificados] que ocorrem nessa região de Minas Gerais.

Como almoçaríamos em breve, preferi comer apenas um prestígio mesmo.

Apesar de nosso horário de saída estar marcado apenas para às 12:00h, como eu tinha feito tudo o que queria preferi voltar para a van da excursão e fiquei ali conversando com o motorista.

Ele disse que amava essa cidade e me falou sobre alguns passeios de aventura que ele queria realizar, como por exemplo, pular de paraquedas. Ao dar o horário não utilizamos essa van, pois tivemos de retirar as nossas coisas da van da excursão e levamos tudo para outro veículo praticamente do mesmo tipo [esse licenciado pela cidade].




E saímos novamente, dessa vez rumo ao centro de São Thomé das Letras, onde estava a nossa hospedagem, mas vou deixar isso pro próximo post já que esse ficou bem extenso.

Clique AQUI para ir para a Parte 3 desse relato.

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