67ª SBPC, em São Carlos [p4]
Essa é a quarta parte do relato da viagem a trabalho que fiz para São Carlos, em São Paulo.
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Sem mais delongas, vamos voltar ao relato...
DIA 04 - Terça-feira [14 de Julho de 2015] - Cont.
Pela tarde o museu continuou recebendo visitantes, mesmo que não estivesse lotado, ainda havia um bom movimento [muito mais do que no dia anterior]. Então todo mundo trabalhou bastante.
Um destaque nesse dia foi que nosso estande foi bombardeado de reportagens. Devem ter vindo cerca de quatro ou cinco emissoras diferentes mais o pessoal da própria UFSCAR [esse fato foi o que fez com que a SBPC, e em especial o Museu Itinerante, ficasse realmente lotado a partir do outro dia].
Uma das entrevistas:
Outra:
O curioso dessa é que eu estava tirando fotos do repórter e acabou que ele me chamou para explicar esse experimento [Kit Drogas]. Infelizmente não consegui encontrar o vídeo na internet por mais que eu tenha procurado.
E ainda outra entrevista [sem contar que quando eu estava saindo da hora do almoço também tinha tido mais outra].
Vídeo 14:
Obs.: Tive a essa ideia porque em todo o tipo de reportagem da cidade eles faziam um giro das coisas [Giro SBPC, Giro aquilo e giro tals!]. Até estranhei inicialmente, mas achei uma boa pedida para registrar o nosso movimento ao menos uma vez por dia. Após trabalhar um bocado pedi permissão para a organização e fui comer um biscoito [e resolvi fazer isso perto de onde estava o caminhão do Museu Itinerante], ali vi o pessoal da capoeira animando a criançada:
Vídeo 15:
Vez ou outra eu saía e ia beber um pouco de água ou usar o banheiro [que estava bem longe de nós! - Só não fazia pupu ali porque achei o banheiro químico muito nojento pra esse tipo de coisa!].
Ao ir em uma das vezes percebi um cara pintando quadros com dedicatória, como a Lu queria que trouxesse qualquer coisa para ela, nem que fosse um chaveirinho como lembrança de São Carlos, resolvi comprar um quadro para presenteá-la quando voltasse.
No outro dia começaria o terceiro dia da SBPC e o mais puxado, pois o bombardeamento de reportagens da TV funcionou e realmente o público veio conferir em massa como estava o evento. Além disso, também receberíamos dezenas de escolas, o que contribuiu ainda mais para a feira ficar muito movimentada.
DIA 05 - Quarta-feira [15 de Julho de 2015]
Acordei cedo no hotel e fui lanchar no Slaviero. Dessa vez deixaram lanches doces como opção de cardápio.
Depois de pegar o ônibus e chegar na UFSCAR ficamos esperando a feira começar.
Vídeo 16:
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Estande do Programa Espacial Brasileiro
Aqui estava mais uma parte do estande da AEB [Agência Espacial Brasileira], onde o foco era um pouco mais técnico. Tinham a maquete de um foguete espacial e de um satélite.
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Alguns dos estandes da Expo T&C possuíam enfoque muito empresarial e eram mais focados em palestras, por isso eram razoavelmente pequenos e tinham poucas coisas à vista, como os citados abaixo. Pode ser que um estudante não fique muito entretido aqui, mas um empresário já veria esses estandes com outros olhos.
- Estande Computação de Alto Desempenho -
Estande Mata Atlântica: Pesquisas e Educação para conservação da Biodiversidade
Um bem interessante, mostra diversos animais da fauna brasileira, todos em tamanho real. Não sabia que o Brasil tinha besouros tão grandes.
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Estande do INPA
INPA é o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e aqui mostravam objetos, alimentos e tecnologias usadas na região.
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Estande do CNPQ
A Sigla CNPQ significa Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e pertence ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Aqui demonstravam diversos equipamentos médicos modernos, em especial os de combate ao câncer, algumas tecnologias utilizadas para criar novos plásticos e outras de uso e conservação do solo.
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Estande Memórias de um Carbono
Nesse estande sempre chamavam os visitantes em horários pré-determinados [normalmente de 30 em 30 minutos]. A gente entra nesse domo gigante, usa um óculos 3D e participa de um jogo interativo que tem o objetivo de contar a jornada de um carbono do sol para a Terra e nesse processo nos contam sobre a formação do Sistema Solar e da Terra e um pouco de como ela está nos dias de hoje [mostrando até chegar no processo de extração do petróleo].
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Parte de fora do domo:
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Estande da LDA
Aqui havia diversos jogos de computador feitos pelos próprios estudantes desse estande. O foco principal deles eram os pequenos.
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Entrevista 01:
Entrevista 02:
Domo da Caravana da Ciência
A Caravana da Ciência é um centro de ciências itinerante que percorre principalmente os municípios do estado do Rio de Janeiro. Sua estrutura física é composta por uma carreta especialmente adaptada [com uma porta palco] com sala de exposições, tendas, planetário inflável [o que chamo aqui de domo gigante], jogos e experimentos científicos interativos. O objetivo deles é oferecer um ambiente de educação informal, onde alunos e professores tem um contato lúdico, direto e dinâmico com a ciência.
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Basicamente, o que chamo de domo é essa estrutura circular gigante enchida com gás.
- Aqui ajudam até a responder a pergunta mais difícil que uma criança faz para os pais [Como nascem os bebês papai?]!
Super interessante, porém quase tive um treco na hora porque já tinha trabalhado demais durante o dia e estava realmente cansado [porque ainda não estava conseguindo dormir bem à noite]. Acho que se eu tivesse forçado mais um pouquinho aqui teria desmaiado!
Veja o vídeo para conhecer o Girotec [essa coisa que gira as pessoas], o Gerador de Van de Graaf [que arrepia os cabelos], esse negócio com as lâminas [aqui ele mostra que como os pesos são diferentes uma demora muito mais do que a outra para parar] e esse tubinho que a gente olha por ele e o gira e vê um efeito bem legal. Tudo isso também estava dentro desse Domo.
Vídeo 17:
Confira agora um vídeo mostrando um pouco desse estande.
Vídeo 18:
[Assim que comi os biscoitos voltei ao serviço - Mas já estou deixando outra parte do estande deles para ficar mais legal e não quebrar o assunto!]
É nesse veículo que eles levam as coisas:
Espelhos:
Vídeo 19:
[Gravei na hora que o pai do garoto estava o ensinando, se eu tivesse começado a gravar um minuto antes quando o pai dele ainda estava tocando esse vídeo teria ficado bem mais legal!]
Após o almoço, continuei trabalhando normalmente até às 18:00h [Final da Feira].
Pegamos o micro-ônibus e voltei para o hotel Slaviero. Nesta viagem sempre estava dormindo muito mal e por isso acabava sentindo o baque do cansaço de forma mais fácil, porém ainda não entendia o porquê - que descobri assim que cheguei ao hotel.
Ao invés de apagar a luzinha do ar-condicionado para dormir estávamos literalmente desligando o ar-condicionado do nosso quarto, isso fazia com que o quarto esquentasse demais à noite e por isso não conseguíamos dormir direito. Com esse problema resolvido ficou mais fácil aguentar o batido dos outros dias.
Como esse relato já está muito extenso continuarei ele no próximo post.
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