Passeando pelo Vale Europeu [p15]

No período entre os dias 07 e 14 de Outubro realizei uma viagem junto a Luciana com a São José para o seguinte destino: Vale Europeu c/ Curitiba, Beto Carrero World e Oktoberfest.


Confira agora como foi a 15ª parte dessa viagem, onde conto foi a nossa chegada na Praia das Laranjeiras e o passeio que fizemos de teleférico.

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Sem mais delongas, vamos ao relato...

DIA 06 - Sexta [12 de Outubro de 2018] - Cont.

Praia das Laranjeiras:

Continuando de onde paramos: assim que descemos do barco, o tempo fechou ainda mais, começou a chover, esfriou um bocado e as gotas de chuva estavam super geladas.


Andamos pela plataforma rapidamente e ficamos embaixo de uma estrutura, vendo se a chuva amenizava pelo menos um pouco.




Minha ideia não adiantou muito porque ainda que estivesse chovendo pouco, era uma chuva de vento e a gente continuava se molhando. Por isso preferimos andar mais um pouco e entramos no primeiro estabelecimento que tivemos oportunidade, o "Sabores do Mar".



O lugar era grande e espaçoso, mas possuía um cardápio com coisas super caras e como a Lu estava ainda mais nervosa com a situação e se sentindo mal, pedi pra ela apenas uma água de coco, que custou, acredite: uns R$ 8,00 [valores de 2018].



Aproveitei esse meio tempo pra lavar e limpar meu óculos e fiquei esperando a chuva parar pra podermos fazer as coisas. A única coisa que ela queria nesse momento, claro, era ir embora dali e voltar para o hotel, porém sem sequer olhar para aquele navio.

Por sorte, o caminho da Aventura Pirata e o do teleférico são coligados e era possível ir por um e voltar pelo outro. Como as coisas estavam demorando muito resolvi pedir um bolinho de siri, que como antes, custou inacreditáveis R$ 15,00 para uma única unidade [valores de 2018]!


Após esperar mais um tempo a Lu deixou de sentir aquela maresia terrível e a chuva resolveu dar uma trégua. Às 11:40h agradeci aos funcionários que nos atenderam e saímos dali.


Essa praia, que em seu dia-a-dia comum com certeza costuma ficar lotada de gente, dessa vez estava praticamente deserta, mas os comerciantes daqui sabem que isso é comum e que isso faz parte da natureza, afinal, não chover também causaria mal indiretamente para eles através do aumento dos preços das frutas e outras coisas relacionadas à agricultura.

Após andar um pouco vimos uma rua com uma faixa escrita "Calçadão Principal Laranjeiras" e entramos nela.





O lugar estava repleto de lojas, em especial do lado direito, onde se encontrava um monte de lojas de souvenires, camisas, vestuário em geral, bonés, chapéus e por aí vai. Eu que sou viciado em colecionar souvenires fiquei doido, não resisti e mesmo com a Lu ainda super mal humorada entrei em algumas das lojas e comprei uma ou outra coisa pra agregar à minha coleção e ainda consegui comprar uma bela lembrança pra dar de presente pra minha vó.


O trabalho artesanal do pessoal daqui era tão bom que até ela entrou nessa e comprou algumas coisinhas também, e fomos subindo a rua e entrando em uma ou outra loja que chamava a nossa atenção.





Ao ver uma placa de um restaurante a fome bateu na Lu também [que até o momento não estava comendo nada] e resolvemos procurar um restaurante pra almoçar.


Encontramos um bem rápido e por sorte ele possuía os preços bem em conta [R$ 17,90 por pessoa, com churrasco - valores de 2018] se comparados aos do que a gente estava antes.



O lugar estava bem cheio e um pouco bagunçado, sequer chegaram a nos dar uma comanda e algo para beber. Felizmente a comida estava muito boa e quando fomos pagar até nos perguntaram por isso, mas disse pra eles que ninguém havia aparecido para nos atender e com isso pagamos apenas o valor da comida mesmo.

Teleférico Unipraias:

Saindo dali voltou a chover novamente. A Lu até aproveitou e comprou uma capa de chuva dessas de plástico para que eu pudesse usá-la também, mas não adiantou muito, pra quem usa óculos incomoda mesmo é quando cai água nas lentes!






Ao andar mais um pouco vimos os cabos do teleférico, continuamos seguindo nosso caminho e subimos a rampa para entrar nessa construção. Ao olhar pra trás vi que a outra rua também era bem comercial...


... mas como já estávamos satisfeitos da nossa comida, ainda chovia um pouco e não queríamos comprar mais coisas preferimos apenas entrar no teleférico mesmo. Então, enfrentamos uma pequena fila e compramos dois ingressos no valor inteiro [R$ 42,00 para cada um {valores de 2018}, no crédito, já que nesse dia o dinheiro que tinha levado para essa viagem finalmente tinha acabado].




Mostramos o ingresso na catraca eletrônica e entramos. Dali fomos direto para onde estavam os bondinhos.






Rapidamente chegou a nossa vez, entramos no bondinho e partimos rumo ao alto do morro.

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Bondinho aéreo do Parque Unipraias


O símbolo do Parque Unipraias são os 47 bondinhos aéreos interligando três estações entre o lado sul da orla de Balneário Camboriú, subindo até o Morro da Aguada e descendo até a praia de Laranjeiras, sendo o único do mundo a ligar duas praias com privilegiada vista da Mata Atlântica e do mar em todo o trajeto.

Os bondinhos se deslocam a uma velocidade máxima de 16 Km/h, mantendo uma distância de 97 metros entre eles. Cada cabine tem capacidade para seis passageiros e as 47, ao total, podem transportar até 282 pessoas simultaneamente ou 800 pessoas por hora.

Fonte Pesquisada:

https://compradeingressos.com.br/balneario-camboriu/ingresso-bondinho-aereo-parque-unipraias-emocionante

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Até essa hora eu ainda não tinha reparado, mas esse bondinho é muito alto e como é todo de vidro fiquei com aquele friozinho na barriga durante todo o percurso, até chegar ao topo.










Subimos sem nenhum imprevisto e agora no topo, descemos as escadas para ver o que havia por aqui.










Logo a nossa frente estava um belo mirante, onde se podia ver com facilidade boa parte da Praia das Laranjeiras e ainda aqueles navios que nos levaram até aqui [só que dessa vez voltando pelo seu caminho].


Minha ideia inicial seria passear um bocado e explorar uma boa parte desse local, já que vimos pelas plaquinhas que existia muita coisa para se conhecer, mas a Luciana estava com uma impaciência tremenda e queria descer logo pra voltar para o hotel.

Então me limitei apenas a conhecer a Casa do Chocolate, que estava próxima dali, e assim fomos andando até esse local, nos embrenhando pelos caminhos, fazendo algumas curvas e sempre observando a rica sinalização do parque.






Em pouco tempo estávamos dentro da dita cuja, que aliás, estava repleta mesmo de chocolates, de vários tipos, formatos e tamanhos diferentes.







O lugar estava bem cheio e até a Lu que não estava muito bem resolveu encher a sua cestinha com chocolates.


Aqui eles também ofereciam achocolatados, mas como minha glicose estava bem alta [ao ponto de eu passar mal ao comer uma dose maior de doces] preferi não arriscar e não pedi nenhuma dose disso.

Dali seguimos nosso caminho de volta rumo a onde estavam os bondinhos, parando, um pouco antes, para apreciar uma árvore que estava piscando pra gente!


Próximo a ela estava outra árvore, que seria melhor descrita como uma "árvore loja", mas como estávamos com pressa só entramos e saímos dela rapidamente.


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Atrações do Parque Unipraias

Aproveitando a deixa, além dos bondinhos o Unipraias conta ainda com:

  • Trilhas ecológicas;
  • Mirantes;
  • A casa do chocolate;
  • Youhooo! [Trenó da Montanha];
  • ZipRider [Tirolesa];
  • Fantastic Forest.

As trilhas ecológicas, os mirantes e a casa do chocolate já são autoexplicativos, então vamos entender o que são as outras atrações:

Youhooo! é um trenó de montanha que vai deixar sua adrenalina lá em cima! Com uma descida em meio a Mata Atlântica e vista para a praia central de Balneário Camboriú, o Youhooo! tem um percurso de 710 metros e pode atingir uma velocidade de até 60 km/h, oferecendo um sistema de freios que permitem ao condutor controlar a velocidade. São 30 trenós com capacidade para duas pessoas numa aventura pra lá de radical!

Vídeo 61:


Ziprider: O equipamento de tecnologia americana é o único na América Latina que possibilita uma nova experiência de viagens pelo céu! O passeio a cabo ZipRider é baseado nas conhecidas tirolesas, com a diferença que esta atração possui tecnologia de ponta, exclusiva na América Latina.

Garante uma descida alucinante de 750 metros em meio à Mata Atlântica, onde o aventureiro fica suspenso por um cabo, sentado em uma moderna cadeirinha que atinge uma velocidade média de 60 km/h, e tem o privilégio de apreciar a paisagem e a sensação de liberdade à 240 metros de altura.

São quatro cabos de passeio, cada um com um ZipRider, que permitem a descida de até quatro pessoas por vez, em paralelo. Durante e ao final do percurso, o ZipRider é projetado para frear automaticamente garantindo uma aterrissagem super tranquila.

Vídeo 62:


Fantastic Forest é um mundo secreto em meio à Mata Atlântica repleto de seres encantados do bem. Área temática com 200 metros de trilhas em meio a floresta, onde sonhos encantados tornam-se realidade.

Espaço Guardiãs da Floresta, com árvores esculpidas que unem natureza e magia de maneira singular. A Vila dos Duendes, com simpáticos personagens inseridos em seu habitat, com casas interativas, pontes, poço dos desejos e muita diversão.

Bilheteria e loja oficial da atração inseridas dentro de árvores esculpidas gigantes, ricas em detalhes. [Foram essas árvores que vimos naquela hora e não tínhamos entendido ao certo pra que elas serviam]

Vídeo 63:


Curiosidade: E nos dias de chuva?

O Parque funciona normalmente em dias de chuva, somente em casos de ventos fortes (acima de 60 km/h), raios e trovoadas é que se impossibilitam o funcionamento do Bondinho. Neste caso, o Parque se reserva o direito de retornar as atividades somente quando as condições do tempo garantirem segurança e conforto. O mesmo vale para as atrações que são mais afetadas pela chuva, como o Youhooo! e o Ziprider.

Fonte Pesquisada:

https://unipraias.com.br/perguntas-frequentes

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Continuando... logo avistamos a área dos bondinhos novamente.



Como nosso objetivo agora era ir para a Barra Sul, saímos dali e seguimos as placas de sinalização até chegar ao local do embarque dos teleféricos.




Rapidamente entramos no bondinho, que vagarosamente foi descendo pelos trilhos.









No início eu tinha intenção de tirar uma selfie bem legal com toda a cidade ao fundo [como fizemos quando visitamos Aparecida (SP)], mas a Lu estava indisposta e eu estava com ainda mais medo do que quando estava na subida. Acho que fiquei assim porque não imaginei que o teleférico daqui seria tão alto.

Caso tenha interesse de saber como foi a nossa viagem até lá clique no link abaixo:

Link: [AQUI]

E devagarzinho nosso bondinho continuou descendo, sem nenhum contratempo.













Já fora do bondinho, andamos rumo a saída e ainda aproveitei para tirar algumas boas fotos pelo caminho.








Tinham até uma maquete super legal mostrando toda a área que abrange esse teleférico:





Passamos perto de um restaurante e... finalmente vimos a saída.



Chegamos ao bom e velho chão novamente! Enquanto a Lu foi para a esquerda porque queria comprar algumas coisas naquela lojinha que ela tinha visitado antes, segui para direita rumo a Loja Pirata, onde eu pegaria a nossa foto, entretanto dei um pouco de azar e enfrentei uma fila enorme pra conseguir a danada!


Eis aí a nossa foto pirata:


Na loja a Luciana comprou algumas molduras para colocar fotos e ainda voltou no moço que estava na praia para comprar um cata-vento para o Lolô, seu sobrinho, conseguindo tempo ainda pra arrumar uns coquinhos pra comer pelo caminho.


Seguindo a dica que o guia da São José havia nos dado, resolvemos voltar para o hotel utilizando o Bondidinho, uma espécie de ônibus turístico que existe por aqui, mas isso fica para o próximo post já que esse ficou muito extenso.


Clique AQUI para ir para a Parte 16 desse relato.

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