Diversão em Caldas Novas [p3]

Estarei agora contando como foi o relato de viagem para Caldas Novas [Goiás] junto a família da Luciana.


Veja como foi a 3ª Parte dessa viagem, em que vimos muita água nas mais diferentes temperaturas.

Caso queira ir para o início deste relato clique AQUI.

Sem mais delongas, vamos voltar ao relato...

DIA 03 - Sexta-feira [26 de Abril de 2019] - Cont.

Após esperar um bocado o pessoal finalmente voltou ao trenzinho e partimos mais uma vez pela cidade.






Pouco tempo depois estávamos descendo do veículo e entrando na Cachaçaria Vale das Águas Quentes.











A cachaça Vale das Águas Quentes é 100% artesanal, sendo produzida com caldo de cana em fazenda própria e é envelhecida em barril de carvalho por mais de 13 meses. Além das cachaças o lugar também oferecia licores de diversos tipos, doces, temperos e vários tipos de pimentas. Apesar de ser meio apertado a cachaçaria possuía vários cômodos e por isso o pessoal se dispersou bastante.


Assim que atravessamos a primeira sala, vimos um corredor mais estreito em que sua primeira parte era dedicada a degustação de licores e cachaças. Cheguei até a provar alguma coisa e ofereci para a Luciana, que recusou porque pensava que estava esperando um bebê [na verdade até o ponto que estou escrevendo esse texto ainda não sei dizer se ela está esperando ou não um nenê - quem sabe né! Isso é algo que só descobriremos um pouco mais pra frente!].








Essa segunda parte era bem mais apertada e se consistia em mostrar outros tipos de cachaças e bebidas produzidas por eles. Dessa sala era possível ir para mais ao menos uns dois ou três locais diferentes: uma sala dedicada a destilação que tínhamos pouco acesso,  outro corredor que dava para fora da cachaçaria e as escadas onde o povo estava tirando as fotos, que dava para algum lugar que eu não conhecia até esse momento.



Me juntei à Luciana e sua mãe ao atravessar esse corredor.




Na parte de fora tiramos fotos da ambientação, do Lolô atrás de um mural e também da Lu e do Lorenzo próximos a um belo laguinho.











Ao voltar para o mesmo local de antes, acabei reparando naquelas escadas e algum funcionário me disse que os visitantes também poderiam ir para lá, e assim o fiz.






Basicamente vi um bocado de barris de cachaça e através de uma janelinha observei alguns tanques de destilação dessa mesma bebida [havia até trabalhadores ali nessa hora, mas preferi não tirar fotos deles por motivos de privacidade e para não incomodá-los].




A cachaça pode ser produzida através de dois processos bastante distintos: Industrial e de Alambique. No caso da Cachaçaria Águas Quentes ela é produzida por alambique, isto é, em pequenos engenhos ou destilarias artesanais.

Neste processo, utiliza-se a cana-de-açúcar cortada à mão, selecionada, sem a queima das folhas, apenas se faz a desfolha manualmente. A produção neste sistema é sempre em pequenas quantidades, isto é, de até 5.000 litros/dia, sendo que a média fica por volta de 1.500 a 1.800 litros/dia.

Os alambiques são sempre de cobre, similares aos usados para o conhaque, e utilizam o fogo direto ou vapor para o aquecimento. No processo de destilação é decisiva a intervenção do homem, que deve ser um profundo conhecedor do processo, o qual controla pessoalmente todo o ciclo.

No sistema de destilação artesanal, são separados os primeiros 10% que se chama "cabeça", aproveitados por volta de 80% que se denomina "coração" ou a parte nobre do destilado e desprezados os 10% restantes que são denominamos de "cauda". Assim obtém-se um destilado nobre, refinado e de grande valor no mercado, que é denominada a "CACHAÇA DE ALAMBIQUE". Algumas cachaças desta categoria, mesmo no Brasil chegam a valer 100 dólares por garrafa.

Fonte Pesquisada:

https://www.cvaq.com.br/informativo/cachaca

Daqui dava até para ter uma boa vista daquele corredor que eu estava antes:



Dali nos reunimos novamente e voltamos para o trenzinho. Algum tempo depois o pessoal se reuniu mais uma vez e fomos rumo ao nosso terceiro destino.






A moça que nos guiava sempre explicava sobre os lugares, citava os hotéis mais importantes pelo caminho e não parava de brincar com o pessoal que estava no ônibus e vez ou outra até com pessoas e funcionários que estavam na rua. As imagens de santos que vimos a seguir já indicavam bem o que veríamos em breve.








E após um bocado na estrada chegamos ao nosso destino, o Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Salette.









Assim que chegamos descemos do trenzinho e seguimos rumo as escadarias do templo, já que o fotógrafo que estava conosco queria tirar uma foto com todo mundo junto.


Após tirarmos a foto junto ao pessoal o grupo se dispersou totalmente. Boa parte foi em direção a igreja enquanto algumas pessoas resolveram subir as escadarias. Nesse meio tempo a Luciana aproveitou que eu estava de cavalinho com o Lorenzo e tirou uma foto nossa ao lado da santa.


Nossa Senhora de La Salette [em francês: Notre-Dame de La Salette] é o nome dado a Maria nas suas aparições na montanha de La Salette, departamento de Isère, na região dos Alpes franceses. Nossa Senhora apareceu em 19 de setembro de 1846 a duas crianças: Maximin Giraud com 11 anos e Mélanie Calvat com 15 anos. O culto a Nossa Senhora de La Salette floresceu no século XX e, assim como Nossa Senhora de Lourdes (1858) e Nossa Senhora de Fátima (1917), continua a ser uma das mais famosas aparições marianas da idade moderna.

Imagem representativa de Nossa Senhora de la Salette.

Fonte Pesquisada:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_de_La_Salette

Ao subirmos mais alguns degraus ela tirou outra foto, dessa vez com a gente em frente a uma cruz enorme.

Antes de subirmos o resto das escadas vimos um local onde o pessoal colocava aquelas fitinhas coloridas e seguimos rumo ao templo.







O santuário é novo e sequer existia até meados de 2004 e atualmente a construção do templo já está em fase bastante adiantada. A ideia do projeto era ter um subsolo com lugar para seis confessionários ou atendimentos individualizados, loja para objetos religiosos e livraria, sala dos milagres, onde os peregrinos deixam objetos por graças alcançadas e sala ampla para reuniões, vídeos e palestras.

Já construíram a laje da igreja, levantaram as paredes e colocaram a cobertura do templo. Agora estão nos projetos do piso, janelas e portas. O santuário está sendo construído pela soma do esforço, da generosidade e da fé das pessoas que acreditam nesse projeto de evangelização reconciliadora.

A Dona Graça preferiu continuar dentro da igreja porque não queria ficar andando no sol e já conhecia esse local [tinha visitado ele no ano anterior] e a Lu só nos acompanhou por uma parte do percurso, assim segui com o Lorenzo rumo a uma cobertura fechada e cheia de degraus que chamou a nossa atenção.


Provavelmente esse local era utilizado para cultos em área aberta, não sei ao certo, mas o Lolô reparou que a partir dali havia mais uma escadaria estreita e assim continuamos subindo para ver o que havia por ali.













Ao seguirmos esse caminho nos deparamos com um espacinho reservado que mostrava um pouco da mensagem e ensinamentos de Nossa Senhora da Salette. Dali continuamos descendo as escadas para entrarmos na igreja outra vez, onde nos juntamos a Luciana e sua mãe.









Nesse ponto do passeio o Lolô começou a ficar bem cansado [afinal, esse claramente era um roteiro mais voltado aos adultos] e dormiu no colo da Lu,  por isso resolvemos voltar aonde o trenzinho estava estacionado.


Como o povo ainda não havia chegado, antes de entrar no veículo preferi andar mais um pouco e ver o que havia no final desse estacionamento, e assim andei mais um tiquinho.




Dali avistei um mirante que mostrava um pouco da natureza dessa região.



Mas o que chamava a atenção mesmo era o cuidado e zelo que o pessoal da igreja teve com o belo jardim que existia no final dessa área de estacionamento.





Dei uma última olhada para essa igreja e voltei ao trenzinho mais uma vez.


Nesse ponto do passeio já comecei a ficar super preocupado, pois estava cada vez mais perto das 13:30h [horário que eu iria para o Lagoa Park junto ao Sabiá] e não sabia se conseguiríamos voltar a tempo ou não. E o passeio não havia terminado, daqui iriamos outros lugares, eu só não sabia ainda mais quantos!

Como o post ficou bem extenso estarei continuando com esse relato no próximo post.


Clique AQUI para ir para a Parte 4 desse relato.

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